Ozempic é usado diariamente, contrariando indicação semanal do fabricante

Aprovado no Brasil para o tratamento da diabetes tipo 2, o medicamento Ozempic (semaglutida) é frequentemente prescrito de forma offlabel para atuar contra a obesidade. A indicação da bula consiste em injeções subcutâneas semanais, mas usuários fracionam a dose da substância e tomam diariamente. Médicos se dividem sobre benefícios.

A mesma substância já foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para o tratamento da obesidade, e será comercializada sob o nome de Wegovy. Enquanto o Ozempic tem dosagens de 0,25 mg, 0,5 mg e 1,0 mg, o novo medicamento possui 2,4 mg. Ambos são fabricados pelo laboratório Novo Nordisk.

Faturamento da EMS com os genéricos deve crescer 20% em 2023

A unidade de negócios de genéricos da EMS está focada em fortalecer as linhas cardiológica, sistema nervoso central e saúde feminina

A EMS Farmacêutica, que conta com cerca de 374 apresentações de produtos e mais de 200 moléculas, conta com o maior portfólio de genéricos no País, que atende a 96% das classes terapêuticas.

Atualmente, os genéricos representam cerca de 44% do faturamento total da EMS e são produzidos em todas as plantas fabris da companhia, localizadas em Hortolândia (SP), Jaguariúna (SP), Brasília (DF), e Manaus (AM). Neste mercado, a empresa movimentou R$ 7,2 bilhões em 2022, um salto de 16% em relação ao ano de 2021. Ao longo dos 12 meses do ano anterior, foram comercializadas 238 milhões de unidades (caixas) de medicamentos. Esses resultados mantiveram a EMS na liderança do segmento de genéricos, posição que ocupa desde 2013. Para 2023, a previsão da unidade de Genéricos da EMS é crescer 20% em faturamento. Atualmente, a empresa tem 17% de market share deste mercado (dado mensal – Jan/23 Projeção FMK – considera somente mercado de genéricos).

Servidores da Anvisa questionam parentesco de diretor com representante da indústria de remédios

O parentesco entre um dos diretores da Anvisa e o novo presidente da PróGenéricos, que representa fabricantes de genéricos como EMS, Hypera e Cimed, voltou a repercutir no órgão neste final de semana.

A Univisa (associação de servidores da Anvisa) divulgou comunicado em que critica o parentesco de Daniel Meirelles Pereira, responsável pela 5ª Diretoria da Anvisa, e seu irmão Thiago Meirelles, que assumiu o comando da PróGenéricos no início do ano, o que vem causando desconforto no setor.

Os 10 medicamentos de especialidades mais aguardados para 2023

As aprovações de medicamentos de especialidades mais aguardadas para este ano têm potencial para movimentar até US$ 17,5 bilhões em cinco anos. É o que aponta uma análise da consultoria norte-americana Evaluate Vantage.

Pelo terceiro ano consecutivo, uma nova terapia para a doença de Alzheimer figura como o lançamento de maior repercussão entre analistas da indústria farmacêutica. Mas a julgar pelas projeções dos dois anos anteriores, o setor está bem mais cauteloso.

Em 2022, o medicamento mais esperado da lista, com vendas estimadas no valor de US$ 6 bilhões, foi o Donanemabe, da Eli Lilly. Em 2021, a aposta recaiu sobre o Aduhelm (aducanumabe), da Biogen e da Eisai, com estimativas de vendas de US$ 4,8 bilhões.

Mas o Donanemabe não obteve a aprovação em 2022 e está de volta à lista deste ano, mas com estimativa de vendas substancialmente menor – apenas US$ 1,9 bilhão até 2028. E ainda assim há riscos, uma vez que a FDA rejeitou a aprovação rápida da Lilly para o medicamento sob a alegação de que precisava de mais dados.

Já o Aduhelm sofre com a alcunha de ser considerado o pior lançamento da história da indústria farmacêutica. Em janeiro deste ano, um relatório do Congresso americano apontou que o processo de aprovação do medicamento apresentou uma série de irregularidades por parte da FDA.

Mas a farmacêutica japonesa Eisai volta ao ranking e na primeira colocação com o Lecanemab, ativo para o Alzheimer, aprovado em janeiro como Leqembi e com potencial de US$ 3 bilhões. A lista de 2023 ainda contempla vários medicamentos inovadores que, em função do ineditismo, também trazem altos riscos de regulamentação e reembolso, bem como incógnitas quanto à segurança e eficácia a longo prazo.

Hypera Pharma lança anticoncepcional com drospirenona isolada

O medicamento é indicado para mulheres, que não podem ou não querem utilizar estrogênicos em função dos riscos.
Neste cenário, a Mantecorp Farmasa propõe uma opção inovadora, a drospirenona 4mg isolada. Indicada para todas as mulheres das mais diversas idades, que não podem ou não querem utilizar estrogênicos em função dos riscos, o princípio ativo é livre de estrogênios, ou seja, a mulher tem menor exposição hormonal, além de baixo risco metabólico, de trombose e cardiovascular2. A pílula ainda tem efeito positivo na pele, cabelo e não estimula o ganho de peso.

“A drospirenona é a evolução do anticoncepcional e chegou para modernizar o mercado como uma opção eficaz e segura. Oferece um maior período ação, superior a 24 horas, e melhor controle de ciclo e perfil de sangramento₄, com menor risco no caso de esquecimento”, explica o dr. Odair Albano, ginecologista, obstetra e consultor de saúde.

Ammy é uma drospirenona isolada de 4 mg, com apresentação em blister com 28 drágeas e já pode ser encontrado nas principais farmácias e drogarias de todo o país.

Saiba quais são as prioridades da gestão de pessoas em 2023

O desenvolvimento e a capacitação da liderança (50,8%), a cultura organizacional (34,8%) e a comunicação interna (29,1%) serão as três principais prioridades das áreas de gestão de pessoas no Brasil, em 2023. É o que revela pesquisa inédita da consultoria global Great Place To Work (GPTW) e do Great People, ecossistema de marcas que apoiam empresas na construção de ambientes de trabalho mais saudáveis. O estudo ouviu 1.716 executivos, sendo 63,2% de recursos humanos e 36% em cadeiras de gerência e diretoria.

“Pela segunda vez [em cinco edições da pesquisa], a capacitação dos líderes ocupa o primeiro lugar da lista de prioridades das companhias”, destaca Daniela Diniz, diretora de conteúdo e relações institucionais do Great People. “O mundo do trabalho mudou e há mais gerações trabalhando juntas”. É preciso desenvolver as chefias para um novo contexto de produção, que exige mais flexibilidade, humanidade e, ao mesmo tempo, eficiência e resultados, explica.

O trabalho mostra que as características mais valorizadas das lideranças pela cúpula das organizações são empatia e gestão humanizada (46,8%), conhecimento do negócio, produtos e serviços (43,2%), alinhamento com a estratégia (41,4%), resiliência e adaptação às mudanças (35,6%).