Grupo DPSP lança assinatura de medicamentos

Para estimular o crescimento do comércio online o Grupo DPSP criou um Programa de Assinatura, que oferece aos clientes diversos benefícios exclusivos para tornar a experiência de compras mais conveniente. Além da possibilidade de receber produtos em casa, os assinantes contam com suporte customizado, descontos e acesso aos melhores preços do site.

Ao aderir ao Programa de Assinatura, os clientes podem programar a recompra automática de produtos de consumo ou uso recorrente, escolhendo a frequência de entrega. O sistema refaz o pedido automaticamente, dentro da programação escolhida, e é possível acompanhar os pedidos pelo Painel do Cliente, no site das Drogarias Pacheco ou Drogaria São Paulo. Não há taxas de adesão, fidelidade ou cancelamento, e os usuários podem ativar, pausar, pular ou cancelar a assinatura a qualquer momento.

TCU indica riscos de fraude no Farmácia Popular

Os riscos de fraude no Farmácia Popular são elevados por causa das fragilidades no sistema de controle. É o que apontou auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU). O órgão também detectou desigualdades no atendimento do programa de acordo com a região, segundo informações do G1.

O relatório mostra que a necessidade de melhorias no programa vai muito além de vontade política e ampliação dos investimentos.

Os auditores responsáveis pelo relatório avaliaram que o processo cadastral das farmácias credenciadas no Farmácia Popular é desatualizado, dando margem para o funcionamento irregular dos estabelecimentos.

Além disso, “o sistema não permite identificar as transações irregulares, com indício de fraude resultantes da simulação de venda de medicamentos, gerando baixa expectativa de controle”, conforme sinalizou o ministro do Tribunal, Vital do Rêgo.

Bula de genéricos: setor propõe novo modelo

O setor farmacêutico quer que a bula de genéricos tenha diferenciações em relação às bulas de medicamentos padrão, especificamente nos casos em que são descobertos novos usos para as fórmulas.

A proposta é do Grupo FarmaBrasil, que representa 13 empresas da indústria farmacêutica nacional. A manifestação foi encaminhada na última semana à Anvisa. Na visão da entidade, a venda de medicamentos genéricos pode ficar ameaçada caso essa medida não seja posta em prática.
O pano de fundo da discussão sobre a bula de genéricos envolve as chamadas patentes de segundo uso, isto é, quando uma indústria registra como exclusivo o novo uso para um medicamento que já é comercializado. Como atualmente as bulas de genéricos tem que ser obrigatoriamente iguais a dos medicamentos de referência, os produtores de genéricos temem sofrer sanções e processos judiciais por eventuais violações de patente, pois precisam incluir esses novos usos, protegidos por patente, em suas bulas.

Também conhecida como Skinny Label, a prática de diferenciar as bulas dos genéricos é debatida em todo mundo. No Brasil, desde o ano passado a Anvisa discute uma proposta para modificar a RDC 47/2009, para que a diferenciação seja permitida. Foi no âmbito dessa discussão que a Agência abriu a consulta pública.

A proposta da Anvisa para solucionar o problema é inspirada em práticas de agências reguladoras estrangeiras – como a Food and Drug Administration (FDA) e European Medicines Agency (EMA), que integram o International Council for Harmonisation of Technical Requirements for Pharmaceuticals for Human Use (ICH). Essas medidas foram pensadas como solução para conciliar as regulamentações das patentes de segundo uso e dos medicamentos genéricos.

Empresas de saúde perdem valor e cliente reclama mais

bolso para reduzir a alavancagem do negócio. Outras companhias, cujas ações estão no pior patamar, tornaram-se alvos de aquisição e empresas de menor porte optaram por deixar o setor. Na outra ponta da cadeia, usuários de convênio médico estão cada vez mais insatisfeitos diante dos frequentes descredenciamentos da rede prestadora e do aumento da burocracia para conseguir um atendimento. O índice de reclamações contra as operadoras dobrou entre 2019 e 2023.

Nas últimas semanas, uma série de empresas anunciou medidas diante do atual cenário. A Hapvida, cujo papel despencou quase 80% em apenas um ano, vendeu dez imóveis por R$ 1,25 bilhão. A compradora foi a família Pinheiro, controladora da operadora que também vai colocar R$ 360 milhões num “follow-on” (oferta subsequente de ações) com meta de captar entre R$ 860 milhões e R$ 1 bilhão.

A Dasa, que busca capital novo para reduzir seu endividamento, segue um caminho semelhante. A companhia está negociando a venda dos prédios de dois hospitais que podem gerar entre R$ 400 milhões e R$ 600 milhões. Além disso, também está em curso uma oferta de ações em que a família Bueno, sua maior acionista, injetará R$ 1 bilhão e o BTG Pactual, outros R$ 500 milhões.

Segundo fontes, Oncoclínicas e a Kora têm sido alvos de aquisição. No caso da rede de clínicas para tratamento de câncer, o Goldman Sachs pretende vender sua parte no negócio – o banco entrou na Oncoclínicas há mais de cinco anos e é seu maior acionista. Já a Kora, grupo hospitalar controlado pelo HIG e que está com alta alavancagem, tem conversado com vários investidores, inclusive fundos de reestruturação financeira. Ambas as companhias informaram que não comentam rumores de mercado.

Anticoncepcional com estrogênio natural é aprovado pela Anvisa

Nextela que combina estetrol e drospirenona é resultado de parceria entre a Libbs e Mithra Pharmaceuticals, laboratório belga especializado em saúde feminina

Uma evolução em contracepção oral, que traz na associação o estetrol, um estrogênionatural mundialmente inédito, e que pode reduzir o risco de tromboembolismo venoso, tem baixa interferência na função endócrina, efeito neutro nas mamas e nos parâmetros lipídicos e dos carboidratos. O Nextela, aprovado pela Anvisa em março, tem como previsão de lançamento em 2024. A novidade possibilitará à comunidade médica oferecer uma opção inovadora de contracepção oral combinada, substancialmente com menor impacto no organismo. 3-5

Nextela é fruto de uma parceria firmada entre a Libbs, farmacêutica 100% brasileira com 65 anos de história, e a belga Mithra Pharmaceuticals, especializada em tecnologias voltadas para a saúde feminina.

O negócio milionário do cheiro de Anitta para a Cimed e a entrada em um novo segmento

Na sala ainda montada de uma recente convenção de vendas, na sede do grupo Cimed, em São Paulo, embalagens coloridas preenchem a parede de cima a baixo. São as caixas da linha de perfumes íntimos Puzzy by Anitta, parceria da cantora e empreendedora Anitta com a farmacêutica, lançada em agosto passado, que chega a seis fragrâncias. Mas a parceria deve crescer.

A dobradinha com a Cimed, na qual Anitta tem participação nas vendas, “previa o desenvolvimento de novos produtos”, disse ao NeoFeed Karla Felmanas, vice-presidente do grupo. O NeoFeed apurou que está nesta lista o lançamento de produtos cosméticos, alinhados ao estilo de vida da artista, e também de beleza íntima. A Cimed não quis comentar.

Mas como a Cimed estabeleceu no ano passado como meta lançar 150 produtos em cinco anos, em especial na área de medicamentos e vitaminas, ter no mercado lançamentos que se beneficiam do “efeito Anitta” é, no mínimo, estratégico.
Além de ampliar a parceria com Anitta, outra aposta de crescimento para a Cimed é a área de estética. Especificamente com o ácido hialurônico injetável, um setor em expansão em especial com a onda das harmonizações faciais.

Segundo o Painel de Harmonização Facial da IQVIA4, multinacional de informação em saúde e pesquisa clínica, o mercado de injetáveis estéticos (incluindo aí toxina botulímica, bioestimuladores de colágeno, ácido hialurônico, entre outros) cresceu 46,5 % no Brasil, em 2021.

A previsão é que mercado global de ácido hialurônico chegue a US$ 4,4 bilhões este ano e cresça numa média de 9,1% ao ano até 2027, segundo a consultoria Report Linker.

Faz sentido o alto preço dos remédios no Brasil?

O Governo aprovou, no início da semana, o reajuste de 5,6% para os preços dos remédios, válido em todo território nacional a partir de segunda-feira (3/4). O valor foi calculado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), obedecendo ao teto de medicamentos brasileiro. Contudo, uma pesquisa promovida pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) revela que o valor estabelecido pelo teto é muito alto – e, portanto, não cumpre a função de controlar variações de preços como deveria.

A Cmed é o órgão responsável por vincular um preço máximo aos medicamentos comercializados nacionalmente. As indústrias farmacêuticas, assim como o varejo, são obrigadas a respeitar o limite de valor pré-estabelecido e que varia para cada remédio. “Por ser muito alto, esse teto não impede, por exemplo, um aumento muito elevado no preço de remédios que possa prejudicar o acesso ou a própria compra pelo Sistema Único de Saúde”, afirmou, no programa PULSO, do Outra Saúde, Matheus Falcão, assessor do Programa de Saúde do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). O programa foi ao ar na terça-feira, 4/4.

A pesquisa acompanhou dados de acesso a remédios desde a implementação do sistema de regulação, nos anos 2000, até agora. Apesar de especialistas considerarem o teto defasado, as regras jurídicas não permitem que a Cmed altere o limite atual. Para o Idec, a única possibilidade de alterar o teto de forma efetiva seria através de um projeto de lei. Falcão cita o PL 591, que tramita no Senado e propõe um conjunto de mudanças na regulação existente – inclusive o aumento da transparência exigida das farmacêuticas quanto aos custos reais de produção e distribuição de seus produtos.

Eli Lilly warns EU will miss out on key drugs under planned change to patent rules

Chief executive says draft plan to cut market exclusivity protection could make pursuing some treatments unviable

The chief executive of one of the world’s biggest pharma groups has warned Europe may miss out on new drugs for conditions such as heart disease and cancer if it pushes ahead with “troubling” new legislation.

David Ricks, Eli Lilly’s chief executive, said under a draft plan to cut market exclusivity protection from 10 to eight years, it might not be worth the industry pursuing treatments for chronic diseases or cancer trials.

He said investment in treatments for Alzheimer’s and obesity, where Eli Lilly has key potential medicines in its pipeline, would also be affected if generic drugmakers were allowed to create cheaper alternatives earlier.

Produção de medicamentos aumenta 30% na Blau

A produção de medicamentos de especialidades aumentará 30% na Blau Farmacêutica. A companhia acaba de obter aval para iniciar a comercialização de remédios injetáveis nas suas duas novas linhas fabris em Cotia, na Região Metropolitana de São Paulo.

O laboratório ampliará também para três o número de turnos na nova fábrica. “Essa planta foi inaugurada no final de 2022, com equipamentos de última geração, ambientes monitorados por inteligência artificial e um sistema integrado de Audit Trail, é focada na produção de medicamentos da unidade de especialidades. Tudo no mais alto nível em nossa indústria 4.0”, ressalta o CEO Marcelo Hahn.

A operação exigiu que a Blau reforçasse o contingente de colaboradores. A farmacêutica contratou 200 profissionais nos últimos quatro meses.

Exclusivo: Cimed lança cashback para farmácias

A farmacêutica Cimed, que está a 45 anos no mercado e atingiu R$ 1,9 bilhão de receita líquida em 2022, com aumento de 22,5% em relação ao ano anterior, contou, em entrevista exclusiva ao portal Guia da Farmácia, que lançará este mês um sistema de cashback para as farmácias.

“A farmácia compra os produtos, e partir do momento que faz o sell out, já pode se cadastrar no nosso site, e a Cimed reembolsa diretamente para ela, um valor de cashback”, explica o CEO da Cimed, João Adibe Marques, sobre o sistema inovador.

A farmacêutica também planeja lançar 50 produtos este ano, com a entrada na categoria de estética, com o lançamento de um ácido hialurônico. Entre os lançamentos, terão genéricos, OTCs na categoria dores, itens de higiene e beleza, além de vitaminas.