EUA relatam falta de medicamentos contra câncer

A falta de medicamentos contra câncer está forçando os médicos a tomar decisões difíceis sobre como tratar seus pacientes nos Estados Unidos. Segundo reportagem da NBC, as ações incluem racionar doses e recorrer a outras opções de tratamento, por vezes, menos eficazes e com mais efeitos colaterais. No fim de maio, a FDA listou 14 medicamentos contra câncer em falta no país.

Um relatório do Comitê de Segurança Interna e Assuntos Governamentais do Senado revela que a falta de medicamentos aumentou quase 30% entre 2021 e 2022. Entre os remédios em falta está a carboplatina, agente quimioterápico usado como tratamento de primeira linha para vários tipos de câncer, entre eles o de mama, ovário, cabeça e pescoço, e câncer de pulmão.

Já uma pesquisa da Rede Nacional Abrangente de Câncer apontou que 93% dos centros de câncer dos EUA relataram escassez de carboplatina, enquanto 70% estavam com falta de cisplatina.

Preço do remédio chega a variar até R$ 27 em farmácias de São Paulo

O mesmo remédio pode custar até R$ 27,61 a mais em farmácias da cidade de São Paulo, segundo pesquisa do Procon-SP feita em sites de drogarias. No total, foram considerados 48 medicamentos, com os valores da versão de referência (de marca) e o genérico.

O levantamento com todos os preços e os nomes das drogarias pesquisadas pode ser consultado no site do Procon-SP.

Nos remédios de marca, a maior diferença em reais, de R$ 27,61, foi identificada no Amoxil, antibiótico da fabricante Glaxosmithkline conhecido popularmente como amoxicilina. Já na comparação entre os genéricos, a maior diferença em reais, de R$ 19,19, estava na atorvastatina cálcica, usada no controle de colesterol.

O Amoxil apresentou uma variação percentual de 87,18%: segundo a pesquisa do Procon, o consumidor encontra o produto numa faixa de preços de R$ 59,28 a R$ 31,67.

Depois do Ozempic, vem aí a retatrutida: em estudo, participantes perderam até 24% do peso

“Esses medicamentos estão mudando o paradigma em termos de percentual de peso eliminado”, afirma o endocrinologista Carlos Eduardo Barra Couri, pesquisador na Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, que acompanhou a apresentação dos dados. Ele se refere ao time formado ainda por semaglutida (ou Ozempic) e a tirzepatida.

Mas a retatrutida dá um passo além. De acordo com o médico, o diferencial da nova molécula é que ela age em três hormônios diferentes: GLP-1, GIP e glucagon. Na prática, significa que aumenta a saciedade, diminui a fome e ainda turbina o gasto metabólico basal – ou seja, ajuda na queima de calorias. Daí porque os resultados na perda de peso se mostram mais expressivos em comparação aos demais remédios que atuam contra a obesidade.

Outro desfecho importante visto nesse grupo foi uma melhora na esteatose hepática, a popular gordura no fígado, que pode ser pano de fundo para diversas complicações na saúde, como cirrose e até câncer. Em alguns casos, a redução nesses índices chegou a 82%.

Mas o especialista faz questão de ressaltar que, “embora os resultados sejam extraordinários, estamos falando de estudos de fase 2″. Isto é, a quantidade de participantes é considerada pequena. “Só na fase 3 teremos dados mais confiáveis sobre a segurança. De qualquer forma, podemos dizer que a retatrutida passou pelas primeiras barreiras nesse aspecto”, comenta. Até o momento, o efeito colateral mais importante foi a náusea – nada muito diferente daquilo registrado com o uso da semaglutida.

Cabe destacar que as pesquisas de fase 3 já estão em andamento.

Pesquisa farmacêutica recebeu US$ 138 bi em 2022

Apenas no último ano, as 15 principais indústrias do setor investiram US$ 138 bilhões em pesquisa. Quem aponta esses números é a IQVIA, por meio do estudo Tendências globais em Pesquisa & Desenvolvimento 2023: Atividade, Produtividade e Habilitadores.

Em comparação com 2021, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento apresentaram um avanço de 1,7%. Mas, se comparado com períodos pré-pandêmicos, como 2017, o salto é ainda mais considerável – 43%.
Não é só no Exterior que o movimento em prol da pesquisa farmacêutica se fortalece. Em maio, a Blau anunciou um investimento de R$ 31 milhões no setor.

O aporte é mais que o dobro do valor destinado a essa área em 2022 e equivale a 12% da receita líquida de R$ 258 milhões alcançada no período. No primeiro trimestre, a fabricante submeteu quatro novos medicamentos para aprovação da Anvisa e seis em outros países da América Latina.

“Nossa expectativa é lançar 13 produtos, sendo dez oncológicos e três de especialidades que somam um mercado endereçável de R$ 926 milhões. Até abril, nós já disponibilizamos sete dos 13 remédios que serão lançados ao longo do ano”, comenta o CEO Marcelo Hahn.

Santander confirma carteira recomendada de ações para julho

Analistas do banco mantiveram as mesmas ações já definidas no portfólio de junho. Veja as ações listadas.
As ações que fazem parte da carteira recomendada do Santander para julho é formada por Hypera (HYPE3), Localiza (RENT3), Totvs (TOTS3), Multiplan (MULT3), Itaú (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), Equatorial (EQTL3), Petrobras (PETR3), Vale (VALE3), Cyrela (CYRE3) e Vivara (VIVAR3).

Karla Marques, da Cimed: “Não é ‘Copa do Mundo Feminina’. É Copa do Mundo”

A seleção brasileira está prestes a entrar em campo para disputar a Copa do Mundo Fifa de Futebol Feminino, que começa no próximo dia 20, na Austrália e na Nova Zelândia.

Com um investimento de R$ 40 milhões no ciclo de quatro anos da competição, a Cimed é uma das marcas que estarão ao lado das jogadoras, em busca da primeira estrela nacional, por meio de ativações com Lavitan.

Ao lado das atletas Bia Zaneratto, Debinha, da ex-jogadora Formiga e das influenciadoras Alê Xavier e Luana Maluf, Karla Marques Felmanas, vice-presidente da farmacêutica, conta que entre os principais objetivos da presença da marca está a vontade de dar ao futebol feminino o destaque que ele merece.

A executiva também destrinchou quais serão as ativações de Cimed durante o campeonato.

Indústria de bebidas mostra preocupação com aspartame ser listado como cancerígeno

Representantes dos setores de bebidas e da indústria de alimentos criticaram a possibilidade de o aspartame, adoçante usado em produtos como refrigerantes sem açúcar, passar a ser listado como possivelmente carcinógeno pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS)

Procuradas pela reportagem, a Coca-Cola Brasil e a PepsiCo disseram que o setor está sendo representado pelo Conselho Internacional de Associações de Bebidas (ICBA). O conselho, por sua vez, disse em nota que “até a Iarc concorda que não é a autoridade apropriada para realizar a avaliação de risco com base no consumo real”.

Ainda de acordo com a entidade, a possível medida da Iarc contradiz evidências científicas e induz as pessoas a consumirem mais açúcar em vez de escolherem opções seguras sem e com baixo teor de açúcar. “Tudo com base em estudos de baixa qualidade”, diz.

“Ao contrário do parecer vazado da Iarc, uma revisão sistemática de abril de 2022 publicada pelo órgão controlador da Iarc, a WHO [OMS], concluiu que não havia “associação significativa” entre o maior consumo de adoçantes de baixa e nenhuma caloria (medido por meio do consumo de bebidas) e a mortalidade por câncer”, escreveu o conselho em nota à imprensa.

A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad) disse que o Iarc não tem atribuição de órgão regulador de segurança alimentar.

“A Abiad demonstra preocupação com as especulações preliminares sobre a opinião da referida agência, que podem confundir os consumidores sobre a segurança do aspartame”, escreveu a associação em nota. O posicionamento é seguido pela Hypera, dona de marcas de adoçantes como a Zero-Cal.