Blau fecha acordo de US$ 170 mi com a Green Cross

A Blau Farmacêutica fechou contrato de longo prazo com a empresa coreana Green Cross Corporation para o fornecimento de imunoglobulina e albumina humana. O valor estimado e pode superar US$ 170 milhões até 2028. As informações são da Capitalist.

O contrato entrou em vigor em 1º de julho de 2023 e garante o abastecimento da Blau até junho de 2028, de acordo com o seu plano de negócios. “A assinatura do contrato reforça a parceria de mais de 20 anos entre Blau e GCC e o compromisso da Companhia com o abastecimento de hemoderivados no mercado brasileiro, seguindo a regulação sanitária nacional e cumprindo os mais rigorosos padrões de qualidade, segurança e eficácia”, disse a companhia no comunicado ao mercado.

Interfarma critica proposta de política industrial

A Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), que representa 43 laboratórios, criticou nesta quarta-feira, dia 5, uma proposta do governo para a criação do Complexo Econômico Industrial da Saúdem que

deve ser votada no Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) nesta quinta-feira, dia 6. As informações são do Metrópoles.

Segundo a reportagem, a entidade avalia que os objetivos não contemplam todas as necessidades dos pacientes brasileiros. “A ciência evolui de acordo com a formação dos nossos cientistas. É preciso deixá-los livres. Quanto mais limitação houver, menos investimento é trazido para o Brasil. É por isso que hoje perdemos em pesquisa clínica para todos os países da América Latina. Só em pesquisa clínica temos a capacidade de trazer US$ 6,6 bilhões ao Brasil”, aponta Renato Porto, presidente da Interfarma.

Sandoz estreia no mercado de imunologia dos EUA

O medicamento biossimilar Hyrimoz (adalimumabe-adaz), da Sandoz, está disponível nos Estados Unidos desde sábado, 1º de julho. O lançamento marca a entrada da farmacêutica no mercado de imunologia norte-americano.

O Hyrimoz HCF (100 mg/mL) está aprovado para tratar todas as indicações não mais cobertas pela exclusividade regulatória do medicamento de referência, Humira (adalimumabe), da Abbvie, incluindo artrite reumatoide, artrite idiopática juvenil, artrite psoriática, espondilite anquilosante, doença de Crohn, colite ulcerativa, psoríase em placas e hidradenite supurativa.

Servier corta cargos executivos na Argentina

A farmacêutica francesa Servier é mais uma das multinacionais com filial na Argentina que está cortando colaboradores, desde propagandistas a gerentes distritais e outros executivos de vários níveis. As informações são do Pharmabizz.

Segundo a reportagem, um dos problemas enfrentados pela companhia é a baixa rentabilidade no mercado local , aliada também a uma gestão executiva que vem apresentando muitas fissuras . Isso apesar do portfólio da Servier na Argentina ser muito limitado.

O carro-chefe no país é o medicamento para insuficiência venosa Daflon flebotônico , que representa 57% do faturamento medido em moeda local . Em segundo lugar está o Diamicron, para o tratamento do diabetes, com 21% do faturamento. No total, o laboratório faturou no país US$ 11,4 bilhões (US$ 41,6 milhões) nos últimos 12 meses móveis medidos até maio.

Além disso, no ano passado, a empresa lançou o Combicol, um redutor de lipídios, que combina rosuvastatina e ezetimiba. A empresa depositou grandes esperanças neste medicamento, mas, no entanto, nunca deu corda para incorporá-lo ao Programa de Atenção Médica Integral (PAMI). Isso enquanto todos os seus concorrentes conseguiram entrar nele.

Multinacionais demonstram otimismo com operações no Brasil

O termômetro das multinacionais aponta boas perspectivas de vendas no país em áreas como alimentação, tecnologia, suprimentos agrícolas e medicamentos. Elas celebram melhoras na inflação e no poder de compra da população, assim como a perspectiva de uma boa safra agrícola neste ano e de um aumento da demanda chinesa, que avança em seu processo de reabertura pós-Covid.
otimismo abrange segmentos variados, como maconha medicinal, turismo e relojoaria. Keith Strachan, presidente da MediPharm Labs, que comercializa medicamentos feitos de cannabis, exaltou contratos de vendas para dois parceiros farmacêuticos e disse que o mercado brasileiro é promissor para a empresa. Brian Chesky, CEO do Airbnb, e Efraim Grinberg, do Movado Group, classificaram o país como um dos mercados relevantes para o crescimento internacional das empresas.