Fitch eleva nota da Petrobras e outras 18 empresas de ‘BB’ para ‘BB+’ com perspectiva estável

A Fitch Ratings elevou a nota de crédito em longo prazo de 19 empresas brasileiras de “BB” para “BB+”, com perspectiva estável, seguindo o aumento da nota soberana do Brasil de “BB-” para “BB” realizado na última semana.

A agência de classificação de riscos elevou a nota de Petrobras, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Rumo, Localiza, Engie Brasil, Rede D’Or, Energisa, Taesa, BR Malls, Alupar, Companhia Energética de São Paulo (Cesp), Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), MRS Logística, Energisa Minas Rio, Energisa Paraíba, Energisa Sergipe, Aché Laboratórios Farmacêuticos, Transportadora Associada de Gás (TAG) e Globo Comunicação e Participações.

ACG Cápsulas investe R$ 300 milhões em expansão

A fabricante indiana de cápsulas para o setor farmacêutico e de nutrição ACG Cápsulas, coloca em prática um plano de investimentos de US$ 60 milhões (R$ 300 milhões) para o período de 2023 a 2025, com o objetivo de dobrar a sua capacidade de produção no Brasil. O investimento supera os US$ 50 milhões aportados pela companhia para instalar a sua operação fabril em Pouso Alegre, no sul de Minas Gerais, em 2019.
A fábrica produz cápsulas duras de gelatina de origem animal, usadas para produtos farmacêuticos e nutracêuticos. Das quatro linhas de produção novas, uma será de produção de cápsulas inalatórias, usadas com algum dispositivo para inalação. Sideris disse que essas cápsulas têm menos lubrificação na parede interna e exigem um controle de peso mais apurado. Foi feito investimento de R$ 2 milhões na máquina de controle de peso e transferência de tecnologia.

“É um novo produto disponível para o mercado brasileiro. Já temos na base os clientes que usam essas cápsulas, mas não conseguíamos atender antes”, disse Sideris. Ele citou o laboratório Aché, fabricante do Alenia, e a Eurofarma com o medicamento Lugano.

CTG retoma plano de IPO neste ano

Operação pode movimentar mais de R$ 5 bi; mais três empresas começam a engordar a lista de estreias.
utras candidatas para a lista de IPO que volta a se formar de agora em diante vistas são Compass, Eurofarma e Iguá. Enquanto a Compass já fez um non-deal roadshow com os investidores para sondar o interesse para uma potencial oferta, a Iguá se comprometeu com os acionistas a dedicar melhores esforços para fazer um IPO até abril de 2024, reportou o Valor. Já a Eurofarma está começando a sondar o mercado sobre potencial interesse por uma emissão de ações.

Banido permanentemente pela Anvisa: A proibição de produto queridinho das farmácias de todo o Brasil

Para quem não sabe, este era um medicamento que estava em desacordo com a resolução do órgão. O produto era comercializado como gel no mercado, o Acnezil era, na verdade, creme, de acordo com informações do portal JC. Mas, a Central de Atendimento da Anvisa registrou uma denúncia de que o medicamento não estava sendo comercializado nesta forma.

Já segundo informações publicadas pelo portal GOV, o medicamento já consta na lista de produtos interditados pela Anvisa.
Dito isso, ainda, de acordo com o GOV, a fórmula mestra do produto, enviada pela empresa fabricante (Cimed) à Anvisa, não estava conforme se descrevia em seu rótulo, ou seja, nem como gel e nem como loção, estando, portanto, era comercializada em desacordo com as apresentações permitidas pela RDC nº199/2006.

Vale salientar que, como o medicamento Acnezil é classificado como um medicamento de risco baixo, não existiu a necessidade de recolhimento das unidades disponíveis no mercado.

Câmbio deve ajudar margem da Hypera mais à frente

O impacto positivo da valorização do câmbio nos custos da farmacêutica Hypera Pharma, e consequentemente na margem bruta, deve ser percebido mais ao fim do segundo semestre ou início do próximo ano, à medida que os estoques sejam consumidos. No segundo trimestre, a margem bruta da companhia teve leve queda, de 0,5 ponto percentual na comparação anual, para 63,2%.

Segundo o diretor de Relações com Investidores da farmacêutica, Adalmario Couto, a parada na fábrica de Anápolis (GO) em abril afetou negativamente o desempenho no intervalo, mas o impacto foi pontual. Para a equipe de análise do Citi, a margem acabou pressionada pela combinação da capacidade ociosa na fábrica e pior diluição de despesas gerais e administrativas.

Diante da apreciação cambial, afirmou Couto, a expectativa é de contribuição na margem bruta mais à frente. A Hypera, que tem cerca de 40% dos custos atrelados a moeda estrangeira, está mantendo sua política de hedge e a valorização do real ainda não deve transitar pela linha de custos.

“Numa simulação, considerando um câmbio de R$ 4,80 e manutenção dos demais fatores nos níveis atuais, haveria um impacto [positivo] de mais ou menos um ponto percentual na margem bruta”, comentou.

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Oliveira destacou ainda que o mercado de medicamentos de uso agudo (como analgésicos, antitérmicos, antipiréticos, entre outros) mudou muito, de 2022 para 2023.

“O mercado desacelerou pelo pico que teve do ano passado. A gente estava muito bem posicionado no mercado ano passado, diferente dos concorrentes, e agora a demanda voltou à normalidade e os concorrentes também”, afirma.

“A gente teve desempenho pior por causa desses fatores, dentro do esperado. A pequena parte que não foi capturada no sell-out do varejo está indo muito bem e compensando esses efeitos”, comentou.

Breno Oliveira afirmou ainda que a companhia está confiante de que irá alcançar seu guidance (projeção de resultado) para 2023.

“Além disso, seguimos com nossas iniciativas para redução gradual dos níveis estoques nos próximos trimestres”, acrescentou.

Hypera vê “normalização” em temporada de gripe e rivais mais abastecidos

Estamos vendo normalização da temporada de gripe… Muito próxima do que víamos na pré-pandemia, em 2018 e 2019″, disse o diretor de relações com investidores e novos negócios da Hypera, Adalmario Satheler do Couto, em conferência com analistas após a divulgação dos números da empresa na noite da véspera.

“Não é que as pessoas não estão ficando gripadas, mas é uma demanda mais normalizada”, disse o executivo, se referindo à categoria de antigripais, uma das principais do portfólio de produtos da Hypera.

Segundo o presidente-executivo da companhia, Breno de Oliveira, as vendas da Hypera em julho para consumidores finais, o chamado “sell out”, cresceram perto do ritmo do mercado, de cerca de 11% sobre um ano antes.

O desempenho marca uma desaceleração sobre a expansão de 16% do mercado e de cerca de 20% da Hypera em julho de 2022, segundo os dados citados por Oliveira.

“Os concorrentes voltaram com disponibilidade de produtos e estamos tento um desempenho um pouco pior do que imaginávamos por esses fatores”, comentou o executivo.

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a avaliação deles, a conversão de caixa melhorou no trimestre com a redução de dias de estoque, e endereçou preocupações do trimestre anterior. Por fim, acreditam que a empresa segue no caminho certo para atingir seu guidance para o ano.

“Vemos os lucros ligeiramente positivos, especialmente em relação às melhorias do capital de giro em relação ao trimestre anterior. No entanto, vemos os resultados já precificados e, portanto, não esperamos nenhuma reação positiva do mercado”, complementaram.

Conta das Pastilhas Valda chega à agência D’Om

O produto nasceu na França, em 1902, numa invenção do farmacêutico Henri Canonne. Chegou ao Brasil em 1914, através de importadores independentes. Sua produção no país iniciou-se apenas em 1936. E em dezembro de 2022, a Eurofarma concluiu a aquisição dos ativos do Canonne, como a marca Valda.

“A compra da marca Valda em 2022 ilustra nosso grande objetivo de mergulhar no mercado de produtos OTC e tornar essa frente de atuação cada vez mais forte na Eurofarma”, comentou Donino Scherer Neto, diretor da Unidade de Negócios Genéricos e OTC da Eurofarma.