Entre as 31 farmacêuticas com faturamento bilionário, somente três já superaram a barreira dos R$ 10 bilhões de receita. A disputa entre elas segue acirrada, mas com alguns movimentos novos.
Controlador da EMS, o Grupo NC teve aumento de 15,7% e ampliou a distância sobre a segunda colocada Hypera Pharma. Fechando o top 3, a Eurofarma reduziu a diferença para a vice-líder. E a estratégia das duas que mais evoluíram tem como principal explicação o mercado de genéricos.
Na EMS, 44% da receita tem como fonte essa categoria. O market share do laboratório no segmento totaliza 17%. Já a Eurofarma quer reforçar a produção de genéricos por meio da internacionalização. Em março de 2023, a companhia sacramentou a aquisição da Genfar, laboratório com sede na Colômbia e que pertencia à Sanofi. A empresa atua também no Equador e no Peru, com um portfólio formado por mais de 140 moléculas em 12 áreas terapêuticas.
Considerando as dez primeiras posições, a novidade é a chegada da Novartis ao 6º posto. A farmacêutica suíça ultrapassou a Cimed. A bola da vez são os medicamentos inovadores, cujos investimentos no país beiram R$ 250 milhões ao ano. As áreas tidas como mais promissoras são as de cardiologia, imunologia e neurologia.
A lista das quatro farmacêuticas estreantes no clube do bilhão inclui Lupin, Torrent, Globo Pharma e Cellera Farma