Rumos da reforma tributária preocupam distribuidoras

Atualmente, as distribuidoras têm alíquotas reduzidas ou zeradas para classes de medicamentos, especialmente oncológicos e para doenças crônicas. “É uma atividade historicamente calibrada pelos benefícios fiscais, ante o forte viés social, cuja previsibilidade agora fica comprometida não somente com o aumento nominal da alíquota, bem como pela nova dinâmica de cobrança”, acrescenta.

Para o especialista, ainda restam dúvidas sobre a real aplicabilidade da não cumulatividade plena na prática e o disciplinamento por lei complementar pode fragilizar a mecânica de aproveitamento.

Por meio desse regime, as empresas têm direito a créditos tributários na aquisição de bens ou serviço. “Todo custo direto ou indireto, por exemplo, poderá ser absorvido para fins de creditamento, de um pacote de guardanapo a um insumo farmacêutico”, comenta.
Um levantamento da PwC sobre os impactos da reforma tributária amplia o alerta no setor. Segundo a consultoria, cerca de 18 mil medicamentos poderiam sofrer reajustes de 12% a 18%.

Megalabs anuncia aquisição do Complexo Almeida Prado

A farmacêutica uruguaia Megalabs anuncia a aquisição do Complexo Senna Almeida Prado 46, marca de referência no mercado farmacêutico e que se destina ao tratamento da prisão de ventre. O produto fazia parte do portfólio do tradicional Laboratório Homeopático Almeida Prado. Os valores da transação não foram revelados.

Com a transação, a Megalabs projeta ocupar a 12ª posição em venda de unidade no ranking das farmacêuticas brasileiras, considerando as classes terapêuticas em que atua – incluindo antidiarreicos, emolientes e protetores dérmicos e descongestionantes.

A incorporação do medicamento possibilita que o laboratório incremente sua atuação no mercado de OTC e no campo terapêutico da gastroenterologia. A empresa, que tem Gianclaudio Broggi como CEO, aposta ainda no grande volume e no alto giro desse produto nas farmácias brasileiras.

O Complexo Almeida Prado registrou 2,6 milhões de unidades comercializadas nos últimos 12 meses e está presente em mais de 75 mil PDVs.

Farmacêutica assume presidência da ACESSA

A farmacêutica Leonora Coimbra (46 anos) é a nova presidente da ACESSA (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para o Autocuidado em Saúde), antiga ABIMIP. Com mais de 20 anos de experiência, a executiva atua desde 2018 como diretora de relações governamentais da Hypera Pharma.

É a primeira mulher a alçar esse posto na entidade. Ela já ocupava o cargo de vice-presidente da entidade e agora terá mandato até março de 2025, em substituição a Rodrigo Garcia, que optou por novos desafios profissionais na Suíça.

Formada em Farmácia e pós-graduada em Farmácia Industrial e Farmacologia Clínica, Leonora é natural de Minas Gerais e tem a profissão no DNA, seguindo os passos do pai. Ela também exerce funções estratégicas em outras entidades associativas, a exemplo da ABIAD – Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres, Alanac – Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais, Grupo FarmaBrasil, PróGenéricos e Sindifargo – Sindicato das Indústrias Farmacêuticas no Estado de Goiás.

Ozonioterapia é comparada à cloroquina por Teich, ex-ministro da Saúde

O ex-ministro da Saúde Nelson Teich comparou a liberação do uso da ozonioterapia ao de cloroquina contra a Covid-19. A lei que autoriza o uso da ozonioterapia no país como procedimento complementar foi sancionada pelo presidente Lula (PT), na última sexta-feira (4) e publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira (7).

A autorização causou repercussão negativa e levou a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a se pronunciar sobre o assunto.

A lei autoriza a aplicação da ozonioterapia “por meio de equipamento de produção de ozônio medicinal devidamente regularizado” pela agência.

Tratamento contra câncer faria células se destruírem

O conceito tem o potencial de funcionar em metade de todos os tipos de câncer, os que possuem mutações conhecidas que geram proteínas que promovem o crescimento, disse Crabtree. E, pelo fato de o tratamento depender das proteínas que passaram por mutação produzida pelas células cancerosas, ele pode ser extremamente específico, poupando as células sadias.