No período anterior aos 12 meses desse levantamento, apenas o Ozempic e a Tadalafila já geravam montante superior a R$ 1 bilhão em vendas. Mas o líder da pesquisa descolou-se dos demais quatro integrantes do top 5, saltando de R$ 1,93 bilhão para a R$ 3,17 bilhões.
Mas o que explica a distância do Ozempic para a Tadalafila, cujo faturamento chegou a R$ 1,66 bi, o equivalente a uma evolução de 16%? Embora o medicamento tenha se tornado referência no combate ao diabetes, seu uso off-label vem sendo mais difundido que a função primária, graças aos seus supostos benefícios para a perda de peso”, entende Wilton Torres, fundador da plataforma de consulta de medicamentos Farmaindex.
Já a Tadalafila, que integra o portfólio de laboratórios como Aché, Biolab, Cimed, EMS, Eurofarma e Geolab, acompanha as estatísticas referentes à disfunção erétil. O problema já afeta 45% da população brasileira, do grau mínimo ao completo.
“Porém, colaborou para o aumento nas vendas o crescente volume de prescrições médicas para casos de hiperplasia prostática benigna, em pequenas doses de 5 mg como estratégia para evitar a necessidade de cirurgias”, complementa Torres.