Doenças infecciosas: cai investimento em remédios

O chefe da farmacêutica japonesa Shionogi pediu aos governos do G7 que liderem uma solução para o mercado de medicamentos para doenças infecciosas, sob o risco de mais empresas farmacêuticas deixarem o setor.

Isao Teshirogi, diretor executivo da empresa, que investiu em um medicamento antiviral contra a Covid-19 e antibióticos inovadores, afirmou que os tratamentos de doenças infecciosas são um “negócio muito desafiador”, apesar de sua importância.

Teshirogi alertou que um número crescente de empresas vem deixando as doenças infecciosas de lado para se concentrar em áreas relativamente lucrativas, como oncologia ou doenças raras. Uma das dificuldades é prever a demanda por medicamentos para doenças infecciosas, e cada tratamento geralmente utiliza menos medicamentos do que os utilizados no tratamento de uma condição crônica.

Farmacêutica chinesa desembarca no país

A indústria farmacêutica chinesa, cada vez mais, amplia seu olhar para o Brasil. A escolhida da vez foi a cidade de Caaporã, que fica na Região Metropolitana de João Pessoa, na Paraíba. As informações são do Mais PB.

O município receberá uma planta fabril da Tonghua Dongbao Pharmaceutical. O anúncio foi realizado na manhã de hoje, 28, e contou com a presença do presidente do laboratório, Chunsheng Leng.
Com mais de duas décadas de operações, a farmacêutica chinesa foi a primeira em seu país a comercializar produtos à base de insulina.

Startup cria ingredientes sintéticos e levanta US$ 120 mi

Os ingredientes sintéticos parecem ser a resposta para a falta de medicamentos no mundo. Visando esse mercado, a Antheia, única empresa de biologia sintética focada na indústria farmacêutica do mundo, levantou US$ 120 milhões (R$ 584,64 milhões) em investimentos. As informações são da Forbes.

A companhia, cofundadada e comandada por Christina Smolke, se utiliza do mesmo processo de produção da cerveja para criar ingredientes idênticos aos naturais, mas em tempo recorde.

Para produzir químicos em uma escala mais veloz do que a atual, a empresa empregou anos de pesquisas e bioengenharia no processo e criou até mesmo sua própria levedura. E agora isso já é uma realidade.

Nesta semana, a companhia anunciou a produção de 116 mil litros de tebaína, ingrediente utilizado na produção de diversos medicamentos, principalmente opioides. A principal diferença para o processo tradicional é a velocidade.

PROIBIÇÃO DA ANVISA: Remédio queridinho do país arrancado das prateleiras das farmácias

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), atua em todo o território nacional cuidando para que os brasileiros não sejam prejudicados com empresas que não cumprem requisitados básicos de segurança a saúde dos consumidores.

E sempre que alguma empresa falha com algo, seus produtos são prontamente suspensos e só são liberados para operar, quando entram nos padrões estabelecidos pelo órgão. E recentemente, a Anvisa surpreendeu ao determinar o recolhimento do medicamento Paracetamol – 100 MG/ML, do laboratório EMS S/A, de Hortolândia (SP).

Conforme informações do Portal Uai divulgadas em abril desse ano, na ocasião, ficou proibida a comercialização e distribuição dos produtos do lote 2Y5790, com validade até julho de 2024. Além disso, o motivo é que os medicamentos estavam sendo comercializados com bula de outro remédio.

A Gerência de Inspeção e Fiscalização da Anvisa, esclareceu que “em razão de mistura de bulas, algumas unidades de cartuchos possuem bula do produto Desloratadina xarope”. Esclarece, entretanto, que a empresa fez “comunicado de recolhimento voluntário”.

CMED divulga anuário de 2022 com dados sobre o desempenho do mercado farmacêutico industrial

A Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) divulgou, recentemente, o seu Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico 2022. De acordo com o documento, o mercado farmacêutico industrial faturou R$ 131,2 bilhões e comercializou 5,7 bilhões de embalagens. Ao longo do ano, foram vendidas 13.817 apresentações a um preço médio global de R$ 22,98.

A partir dos dados de comercialização declarados pelos fabricantes, o setor industrial farmacêutico brasileiro decresceu cerca de 3% em faturamento, passando de R$ 135,2 bilhões, em 2021, para R$ 131,2 bilhões em 2022.

Segundo o estudo, o número de empresas que comercializaram medicamentos decresceu 7,2% em 2022, passando de 234 para 217. Além disso, os medicamentos comercializados também decresceram 1%, passando de 4.796 para 4.748. As apresentações comercializadas também tiveram queda de 1,1%, atingindo o patamar de 13.817, em 2022, contra 13.977 em 2021.

Johnson & Johnson concretiza separação da Kenvue

No último dia 23, quarta, a Kenvue anunciou que finalizou sua separação da Johnson & Johnson. “Estamos entusiasmados em escrever o próximo capítulo da saúde do consumidor”, afirmou o CEO e diretor, Thibaut Mongon As informações são do Empreende.

Com a cisão, a multinacional terá 9,5% das ações ordinárias da novata, o que representa mais de 1,5 bilhões de papéis.