A história da penicilina, o 1º antibiótico criado no mundo

A substância, obtida a partir do fungo do gênero Penicillium, tem propriedades bactericidas. Um ano depois, o pesquisador descreveu o achado em um artigo científico na revista British Journal of Experimental Pathology. Alguns anos depois, a droga se tornaria o mais importante e usado antibiótico no mundo.

Embora os relatos romantizando a descoberta como sendo 100% incidental sejam questionados por especialistas hoje, é inegável que os antibióticos foram uma revolução na medicina no início do século passado.

As infecções generalizadas, principal consequência das feridas em soldados durante as duas Grandes Guerras, eram um problema de saúde global, e médicos lutavam para impedir a morte dos combatentes.

Com a descoberta da penicilina, o tratamento de infecções tornou-se não só possível, como algo alcançável em poucos dias. Quase um século depois, a penicilina ainda é utilizada para tratar diversas infecções, como sífilis, meningite bacteriana e infecções de garganta.

Rivotril: os alertas sobre uso contínuo de remédio

Se Rivotril e outros remédios do grupo são tomados de forma contínua, por várias semanas, meses ou até anos, o paciente precisará de doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito — além de criar um perigoso vínculo emocional entre a melhora dos sintomas e a necessidade de se medicar com frequência.

Procurada pela reportagem, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que mais de 65 milhões de unidades de clonazepam (Rivotril) foram vendidas no Brasil em 2022.

Venture capital ensaia retomada mais racional

Depois do “boom” de investimentos em empresas de tecnologia, os fundos VCs passaram a remarcar os valores das startups. Desde então, parte das companhias passou por rodadas de captações via ações em que tiveram queda em sua avaliação (os chamados “down rounds”). Outras buscaram se financiar por dívidas (“venture debt”). Uma parcela busca reestruturação financeira para evitar recuperação judicial.

Foi o caso da JustForYou, que tem a farmacêutica Eurofarma, por meio de seu fundo de investimento Neuron, como uma das investidoras e maior credora. A “beautytech”, que trabalha com cosméticos especializados para cabelos, entrou em recuperação judicial em julho com dívidas de R$ 26 milhões. A companhia informou que está em conversas com investidores de venture capital e de “special situations” [voltados a ativos em dificuldades] para apresentar solução aos seus credores.

Mundo enfrenta uma ‘pandemia silenciosa’ de superbactérias

A resistência antimicrobiana (AMR, nas iniciais em inglês) – que abrange todos os micróbios, e não apenas as bactérias, combatidas por antibióticos – é às vezes mencionada como sendo uma “pandemia silenciosa”. Patógenos resistentes mataram 1,26 milhão de pessoas em 2019, segundo análise publicada na revista médica “The Lancet”. “Toda a medicina contemporânea é baseada na capacidade de controlar doenças infecciosas. Se não conseguirmos controlar a infecção, não poderemos ministrar quimioterapia, fazer cirurgias invasivas e um parto prematuro torna-se muito mais desafiador e arriscado”, diz Stokes.

Medicamentos genéricos podem ter 40% de share, diz entidade

De acordo com a PróGenéricos, o crescimento para esses medicamentos no primeiro trimestre deste ano foi de 3,67%, enquanto os remédios tradicionais apresentaram uma retração de 0,64%.

Para o presidente, o preço é um dos motores para o resultado. “(O preço) É pelo menos 35% menor (do que o preço dos medicamentos de referência), por lei, mas, em alguns casos, pode chegar a custar 80% menos”, afirma.

E essa economia não é benéfica apenas para o público final. “Isso proporciona economia ao SUS, um comprador dos nossos medicamentos. Há também um ganho indireto: quem tem acesso a mais medicamentos, recorre menos ao SUS”, aponta Vicente.