Abcam founder to vote against proposed $5.7bn acquisition by US Danaher
Jonathan Milner says deal materially undervalues Cambridge-based life sciences company
Jonathan Milner says deal materially undervalues Cambridge-based life sciences company
O biofármaco trastuzumabe, fruto da Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) de Bio-Manguinhos/Fiocruz com Bionovis e Samsung Bioepis, teve seu primeiro lote produzido no Instituto. Durante o mês de agosto, 40 mil frascos do biológico foram processados pela Divisão de Rotulagem e Embalagem do Departamento de Processamento Final (Direb/DEPFI). De acordo com a Divisão Comercial do Departamento de Relações com o Mercado (Dicom/Derem), no final do mês de agosto, foi realizada a entrega às Secretarias Estaduais de Saúde (SES) para, então, serem distribuídos aos centros especializados em oncologia (CACONS e UNACONS) do Sistema Único de Saúde (SUS).
Nessa parceria, Bio-Manguinhos é responsável pelo processamento final do biofármaco (formulação, envase, rotulagem e embalagem) e pela absorção da produção do IFA em escala piloto e a Bionovis pela produção do IFA em escala comercial, estando todas estas etapas já em implementação em ambas as organizações. No atual status da PDP, com este primeiro lote, a PDP completa a etapa de rotulagem e embalagem, passando a importar os naked vials (frascos lisos) vindos da Samsung para o Brasil para que, em Bio-Manguinhos, ocorra o processo de rotulagem e embalagem.
Laboratório dinamarquês Novo Nordisk quer mais tempo para vender no Brasil o medicamento usado para diabetes tipo 2 com patente Por Mônica Scaramuzzo — De São Paulo 14/09/2023 05h00 Atualizado há 2 horas Na Faria Lima, o Ozempic (medicamento injetável para combater diabete tipo 2) tornou-se um dos principais assuntos de executivos, sobretudo após o momento mais crítico…
Caso investigava a empresa Boehringer Ingelheim e uma pessoa física por suposta formação de cartel na venda de produtos utilizados na composição de medicamentos antiespasmódicos.
De acordo com as investigações, as condutas anticompetitivas teriam ocorrido a partir do início da década de 1990, aproximadamente, até, pelo menos, 2019. No processo, há indícios de que as empresas envolvidas estabeleceram acordos anticompetitivos para definir quantidades (cotas) de produção e venda da substância, coordenar preço de venda do produto, criar barreiras artificiais à entrada de concorrentes, e para proteger territórios ou clientes preferenciais.
Ritalina e Venvanse passaram a ser chamados de “smart drugs”, ou “drogas inteligentes”; mas uso pode trazer prejuízos para quem não tem indicação médica
Teste concluiu que versão mais recente provocou melhor resposta imunológica do que anteriores
No Brasil, essa substância aparece em muitos medicamentos isentos de prescrição, como versões de Benegrip, Resfenol, Cimegripe, Naldecon e Decongex.
Com o parecer do painel, a FDA agora precisará definir se a substância será retirada do mercado mesmo – segundo o jornal The New York Times, porém, essa decisão pode demorar alguns meses para ser anunciada.
Os representantes da agência regulatória americana também ponderam que, apesar de as evidências apontarem para a inefetividade, o descongestionante é seguro e não faz mal à saúde quando tomado segundo a orientação dos fabricantes.
Por ora, não há qualquer discussão ou previsão oficial sobre suspender (ou não) a fenilefrina no Brasil.
Uma das reivindicações é eliminar a burocrática exigência da Anvisa, que impõe a disponibilização de salas separadas para a realização de serviços farmacêuticos, vacinação e testes rápidos.
O pedido partiu do presidente do CRF-SP, Marcelo Polacow. “Redes com excelente estrutura para programas de assistência farmacêutica vêm convivendo com fiscalizações constantes das vigilâncias sanitárias locais em função desse requisito, comprometendo a ampliação do atendimento”, argumenta.
As maiores redes do varejo farmacêutico nacional tiveram novo recorde no descarte de medicamentos. O recolhimento do volume de resíduos de remédios vencidos ou em desuso e suas embalagens, entre janeiro e julho de 2023, chegou a 600 toneladas e superou todo o ano passado – 250 toneladas.
Os dados são da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). As farmácias incineraram 93% do montante total e destinaram 7% para aterros sanitários, em conformidade com o sistema de logística reversa previsto no Decreto Federal 10.388/2020. Neste mês de setembro, vence o prazo para adequação à norma em cidades acima de 500 mil habitantes. Já os municípios acima de 100 mil habitantes terão até 2025 para se enquadrarem.
Mercadante critica “criminalização sem critérios” do setor público e sai em defesa de PDPs
“No setor público, nós vivemos um período histórico de criminalização sem critérios. E isso levou a uma paralisia do setor público. E as PDPs não foram diferentes. Elas são essenciais para nós termos uma indústria, assim como a política de compra e de preços”, afirmou.
O programa das PDPs foi criado em 2009 pelo governo federal. O modelo envolve parcerias entre instituições públicas e empresas privadas para promover a produção nacional de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS). Em linhas gerais, o objetivo das parcerias é reduzir os custos de medicamentos e produtos de saúde produzidos no Brasil e impulsionar a indústria farmacêutica nacional.
Mercadante fez a abertura do seminário “Saúde e Soberania: o Complexo Econômico-Industrial da Saúde como estratégia de desenvolvimento para o Brasil”, realizado hoje, na sede da instituição, no Rio de Janeiro. O fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) integra o programa do terceiro governo Lula para desenvolver a indústria no país.
No evento, o presidente da instituição também criticou a paridade com preços internacionais nos processos licitatórios do SUS. Para Mercadante, é necessário desenvolver uma política de compra que incentive a instalação e o desenvolvimento da indústria local.
“Se a gente continuar comprando pela licitação que o SUS faz, com os preços importados, não tem como a indústria nacional se instalar e se desenvolver. Tem que ter uma política que dê segurança jurídica aos servidores, que dê estabilidade, que dê confiança, para que a gente possa ter uma curva de preços para que o setor possa crescer, a indústria nacional possa se desenvolver e depois alinhar com as boas práticas dos melhores preços internacionais. Tem um custo de aprendizagem”, afirmou.
Na mesma linha, o petista defendeu que é preciso rever a política tarifária para insumos de saúde importados. Segundo Mercadante, o país zerou as tarifas de 598 produtos importados durante a emergência sanitária da covid-19, prática que não deve continuar.
“Você tem que rever para estimular aquilo que é produzido no Brasil. Porque não tem como competir. Você importa de uma empresa que tem escala global, com tarifa zero, e destrói qualquer chance de produzir no Brasil um produtivo que seja competitivo e que seja eficiente”.
O presidente do BNDES também saiu em defesa de Parcerias Público Privadas (PPPs) para a construção de hospitais e outros equipamentos de saúde. O mecanismo, segundo ele, permite concluir obras paradas e melhorar a qualidade dos serviços públicos.
Segundo Mercadante, o banco de desenvolvimento pode ser parceiro do SUS no fomento à digitalização. Ele afirmou que a instituição conta com o projeto “Brasil Mais Produtivo”, que vai disponibilizar R$ 1,5 bilhão em recursos para 200 mil pequenas e médias empresas para digitalização e melhores práticas empresariais, além da Taxa Referencial (TR) para inovação, com R$ 5 bilhões ao ano.
“Vamos ter R$ 20 bilhões, a Finep com mais R$ 20 bilhões e temos ainda a Embrapi e recursos não reembolsáveis para apoiar as inovações industriais, incluindo esse setor”.
O presidente do BNDES também anunciou a intenção de criar um grupo interinstitucional, com representantes da indústria, da Anvisa e demais estruturas do ministério da Saúde, para acompanhar a evolução do setor “no detalhe”.
Aloizio Mercadante, presidente do BDNES, em seminário sobre saúde — Foto: Reprodução/YouTube
Aloizio Mercadante, presidente do BDNES, em seminário sobre saúde — Foto: Reprodução/YouTube
Anvisa
Ainda no evento, Mercadante disse ser necessário criar um mecanismo para acelerar os processos de aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo ele, a agência está “pressionada” pela falta de servidores, e os atrasos em liberações no processo produtivo da saúde prejudicam o desenvolvimento do segmento no país.
“Às vezes temos atrasos em relação ao processo produtivo, fábricas instaladas, equipamentos e medicamentos que estão na fila, o que atrasa muito a evolução desse segmento. O BNDES está aberto a ver com a Anvisa como a gente constrói mecanismos para acelerar alguns procedimentos, para não perder essa janela histórica que está posta”, afirmou.
O presidente do BNDES disse que a instituição tem um histórico de apoio “de décadas” ao CEIS pelo “papel estratégico” da área na economia brasileira. Mercadante também destacou que a saúde tem uma contribuição importante para a economia dos países por gerar em torno de 7,4% de emprego, com a vantagem qualificar a mão de obra.
Segundo o petista, as grandes farmacêuticas aplicam cerca de 15% do faturamento em pesquisas de ciência e tecnologia no mundo. Ele pontuou que no Brasil a média é menor, cerca de 5%, mas que comparado com outros setores, o segmento é diferenciado na inovação produtiva. “É um setor que gera muito valor agregado para a economia”, afirmou.
Depois de abrir o evento, o presidente do BNDES acompanhou a primeira mesa do evento da plateia. Ele interferiu no debate, que contou com a participação da diretora da Anvisa Meiruze Freitas, para defender publicamente o reajuste de tarifas da agência de vigilância sanitária.
“É preciso reajustar já as tarifas da Anvisa. Não só pela inflação, mas indo além da inflação. É completamente absurdo uma instituição que tem uma carteira de R$ 17,8 bilhões estar oito anos sem condição de autofinanciamento”, criticou Mercadante.
O presidente do BNDES aproveitou para pedir, como contrapartida ao apoio do banco ao governo, uma reunião com a diretoria da Anvisa para entender quais são os projetos estruturantes prioritários para o Complexo Econômico-Industrial da Saúde entre os R$ 17,8 bilhões citados por ele.
“Tudo tem uma contrapartida. Estou aqui convocando uma reunião com a diretoria para entender quais são, destes R$ 17,8 bilhões, os projetos estruturantes prioritários que vão destravar o investimento do Brasil no Complexo Econômico-Industrial da Saúde e saber qual é o prazo. Porque a gente dá o financiamento e o cara fica, na média, 2 anos e 4 meses esperando. Quando vem aqui no Banco, tenho que prorrogar o prazo de financiamento proque toda a projeção do plano de negócios da empresa não se cumpriu porque a burocracia do estado não conseguiu dar a resposta necessária. Isso atrasa a inovação e evolução do país”, continuou.