Hospitais não podem mais inflacionar preços de remédios, determina a AGU

A Advocacia-Geral da União (AGU) tem desempenhado um papel fundamental na defesa da legalidade das cobranças hospitalares de medicamentos no Brasil. Recentemente, a AGU obteve decisões favoráveis junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), comprovando a legalidade dos dispositivos de resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) que proíbem os hospitais de cobrarem um valor superior ao pago por eles na aquisição dos medicamentos.

Essas decisões representam uma importante vitória para os consumidores e para a política de regulação econômica do mercado de medicamentos no país.

Na Johnson & Johnson, um novo visual, mas com velhos problemas

A enxuta J&J colocou um ponto de exclamação nas mudanças na quinta-feira, lançando uma reformulação da marca e adotando um novo logotipo corporativo [ a letra cursiva deu lugar à letra de forma, melhor percebida pelos olhos do consumidor, acostumado a ler textos em celular e computador].

No entanto, a empresa de 137 anos enfrenta questões mais profundas que não podem ser resolvidas apenas com uma mudança de logótipo. É o caso da concorrência com medicamentos mais baratos e o desafio de sustentar uma recuperação nas vendas de dispositivos médicos.

Prevê-se que medicamentos como o Stelara, que trata doenças intestinais e cutâneas, enfrentem concorrência de remédios mais baratos nos próximos anos devido à queda de patentes. Já na área de dispositivos médicos, a expectativa é de que o mercado volte à difícil realidade, à medida que os hospitais concluem as cirurgias que os pacientes adiaram durante a pandemia.

Além disso, a J&J perde a proteção que a sua estrutura de conglomerado proporcionava contra recessões num determinado setor, tornando-se mais vulnerável a turbulências se seus esforços de desenvolvimento e aquisição não produzirem novos medicamentos e dispositivos bem-sucedidos.

Disfunção erétil atinge 30%, mas a cura existe

Problema pode ser causado por doenças cardiovasculares, uso de álcool e drogas, alguns medicamentos e questões psicológicas.
Os principais medicamentos que podem causar a disfunção são: bloqueadores de testosterona (triptorrelina e gosserrelina), geralmente usados para tratar câncer de próstata com metástase; betabloqueadores para o coração (propranolol, metoprolol e nifedipina); finasterida, para calvície; antidepressivos em geral; alguns antibióticos e antifúngicos, como o cetoconazol; uso crônico de corticoide.

Quem é João Adibe Marques, novo bilionário em lista da Forbes que é presença ‘cativa’ no Caldeirão?

A Forbes atualizou a lista de bilionários de 2023 e sete novos empresários fazem parte dela agora. Entre eles, João Adibe Marques, CEO da Cimed, que apesar de ter ganhando o reconhecimento da publicação recentemente, já é conhecido pelo público do ‘Domingão’, apresentado por Luciano Huck. Por ser um dos parceiros do programa dominical, João Adibe volta e meia aparece na produção para falar sobre os seus produtos farmacêuticos. Com isso, muitas dúvidas em relação ao bilionário têm surgido.

Lira ainda vai falar com operadoras sobre PL

Nesta quinta-feira (14), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o relatório de Duarte Junior vem sendo muito criticado e que a tramitação do texto não será feita de forma apressada. Ele disse que conversará com as operadoras sobre o tema nos próximos 15 dias. Na terça-feira, o deputado disse que a proposta seria votada pelo plenário da Câmara nas próximas semanas e que havia um alinhamento com o Senado para que a apreciação do texto fosse rápida. “Operadoras de planos estão preocupadas com relatório de Duarte Junior. Não vamos fazer nada açodado sobre esse tema, que já é uma questão crítica. Tem muita reclamação sobre o parecer dele”, observou Lira ontem.

O relator do projeto contra-argumenta dizendo que “basta uma simples leitura do projeto para perceber dezenas de propostas efetivas que garantem a melhoria na qualidade do serviços, sustentabilidade do setor e o pleno direito dos consumidores”.

Na China, o setor médico virou caso de polícia

A China está conduzindo uma grande campanha anticorrupção no setor de saúde do país, em um esforço para reduzir os custos médicos e reaquecer uma economia enfraquecida.

As forças de segurança do Partido Comunista chinês invadiram hospitais e instituições médicas em toda a China, detendo pelo menos 190 chefes, diretores e vice-diretores de hospitais – atuais e antigos – até agora neste ano. Um líder provincial do partido, que ocupou um cargo no governo para supervisionar reformas do sistema de saúde entre 2010 e 2015, foi detido no final de agosto por supostamente ter cometido “graves violações de disciplina e da lei” – um eufemismo para corrupção.
O movimento assustou os investidores. O índice do setor de saúde CSI 300, que acompanha os maiores fabricantes de medicamentos e empresas de equipamentos médicos da China, caiu 15% até agora neste ano, superando em muito a queda de 3,5% no índice mais amplo CSI 300.