MSD eleva projeção de receita para o ano, após vendas superarem estimativas

A MSD, conhecida como Merck nos Estados Unidos e Canadá, aumentou sua previsão de vendas em meio ao aumento da demanda por Keytruda, um medicamento contra o câncer que responde por 40% da receita, e por um polêmico tratamento contra a covid.

Espera-se agora que as vendas anuais totais cheguem a US$ 60,2 bilhões, acima das previsões anteriores que ascendiam a US$ 59,6 bilhões, informou a companhia na quinta-feira, ao divulgar os lucros do terceiro trimestre.

A MSD tem aproveitado a sorte do Keytruda à medida que novos estudos mostram que ele funciona em um número crescente de tipos de câncer. A empresa está aproveitando ao máximo a receita do medicamento, antes de enfrentar a concorrência dos genéricos e as renegociações de preços do governo dos EUA no final desta década.

A MSD não deu metas individuais de produtos, com exceção da pílula contra covid Lagevrio, que prevê gerar cerca de US$ 1,3 bilhão em vendas neste ano. Isso é superior à previsão de US$ 1 bilhão há três meses.

Como funciona a empresa que se organiza por habilidades

m vez de estarmos fixados em descrição de cargos e funções tradicionais é hora de pensarmos em organizar o trabalho por habilidades. No célebre livro “Reinventando as Organizações”, o autor Frederic Laloux apresenta um novo sistema para organizar o trabalho. Chama as empresas que adotam um novo formato de organizações Teal. Elas são caracterizadas por estrutura auto-organizada e um profundo senso de propósito. A gestão é distribuída, equipes operam com alto grau de autonomia. Decisões são tomadas por aqueles mais próximos do problema, a hierarquia é mínima.

Os modelos sugeridos por Laloux são disruptivos e difíceis de serem implementados porque mexem com um aspecto central das organizações: a dinâmica de poder. Embora distante da maioria das empresas, reflexões sobre descentralização de poder e equipes autodirigidas são uma luz para referenciar a transformação nas estruturas.
Essa caminhada para moldar uma estrutura mais ágil pode ser feita de forma gradual. Nesse contexto entra a gestão por habilidades. Empresas como Bayer, Novartis e Coca-Cola vêm discutindo e implementando formatos nessa direção. No Brasil, a CBA (Companhia Brasileira de Alumínio) é um exemplo de empresa que busca novos formatos.

Uma organização dirigida por habilidades coloca as competências dos seus colaboradores no centro das decisões e operações. O foco é garantir que as pessoas sejam alocadas em tarefas e projetos com base em suas habilidades e conhecimentos, a fim de maximizar a eficiência, a produtividade e a satisfação. A organização prioriza a correspondência entre as habilidades, competências, experiências dos funcionários e as funções que desempenham.

Unilever anuncia reestruturação e venda de ativo para voltar a crescer

A nova abordagem marca um afastamento da estratégia do CEO anterior, Alan Jope, que foi criticado por uma tentativa fracassada de comprar o antigo negócio de saúde da GSK Plc. Jope também enfatizou o propósito social das marcas da Unilever, algo que, segundo alguns investidores, minou a lucratividade da companhia.

Apenas 38% das marcas da Unilever conseguiram ganhar participação de mercado no último trimestre — o percentual mais baixo da história —, à medida que os consumidores deram preferência a produtos rivais para poupar dinheiro. Assim, o crescimento das vendas no terceiro trimestre ficou aquém das estimativas.

IPCA-15 sobe 0,21% em outubro, em linha com expectativa do mercado

Das nove classes de despesas usadas para cálculo do IPCA-15, subiram menos na passagem entre setembro e outubro habitação (de 0,30% para 0,26%), vestuário (de 0,41% para 0,33%), transportes (de 2,02% para 0,78%) e despesas pessoais (de 0,35% para 0,31%). Comunicação acentuou o ritmo de queda (de -0,15% para -0,29%).

Alimentação e bebidas abrandaram a trajetória de baixa (de -0,77% para -0,31%), enquanto artigos de residência mudaram de rumo (de -0,47% para 0,05%). Com altas mais marcadas, ficaram saúde e cuidados pessoais (de 0,17% para 0,28%) e educação (de 0,05% para 0,07%).

Libbs lança Salsep Jet Kids com bico macio de silicone

A Família Respira, linha de cuidados nasais da Libbs Farmacêutica, ganhou um novo integrante. É o Salsep Jet Kids com bico macio de silicone, que proporciona mais conforto e comodidade aos pequenos durante a higienização do nariz.

Sem conservantes e vasoconstritores, o spray de jato contínuo e aplicação 360º pode ser usado de qualquer ângulo e foi desenvolvido para a limpeza nasal com mais volume e intensidade moderada. Auxilia na fluidificação da secreção, melhorando o funcionamento do nariz e prevenindo contra doenças respiratórias. É indicado para bebês e crianças.

Hypera deve enfrentar trimestre fraco com perspectivas reduzidas, diz Bradesco BBI

O banco de investimentos Bradesco BBI divulgou sua previsão de resultados desafiadores para a Hypera no terceiro trimestre de 2023, devido à fraqueza na receita e ao crescimento das vendas. As projeções apontam para um aumento de 4,5% na receita e um aumento de 6% nas vendas em comparação com o ano anterior.
O Bradesco BBI projeta que a Hypera não atingirá sua orientação para a receita em 2023, prevendo uma redução de 2%. No entanto, os analistas acreditam que a empresa ainda poderá cumprir ou superar as expectativas em relação ao Ebitda e ao lucro líquido. Essa situação coloca pressão sobre a empresa para encontrar soluções diante da atual conjuntura de mercado.
Como resultado das perspectivas negativas de crescimento de receita para o período de 2023 a 2025, o banco revisou o preço-alvo da Hypera para o ano de 2024. Este foi reduzido de R$ 56 para R$ 51, o que ainda representa um acréscimo de 51,15% em relação ao último preço de fechamento. A queda no preço-alvo reflete as vendas mais fracas, especialmente relacionadas à gripe e doenças respiratórias no segundo semestre. Além disso, a decisão da empresa de reduzir os descontos em genéricos para manter sua lucratividade impactou a revisão.

Dona de 50% do laboratório Cristália, família Stevanatto põe sua parte à venda

Procurado, o Itaú BBA, que representa a família Stevanatto, e a Hypera não comentam o assunto. O Aché também não se posicionou. A EMS informou que “não comenta rumores de mercado”.

Em nota, a Eurofarma informou que “está sempre atenta a oportunidades estratégicas, com foco principalmente nos seus planos de internacionalização e crescimento sustentável. A empresa não tem nenhum comentário a fazer em relação ao tema levantado, e acredita que a associação pode ter sido decorrente do fato das empresas serem sócias na Supera Rx. À exemplo de sua prática histórica, a Eurofarma manterá comunicação transparente com o mercado sempre que firmar acordos relevantes.”