Pfizer modificará comprimido contra obesidade após resultados negativos

Um novo medicamento contra a obesidade em desenvolvimento pela Pfizer provocou alto índice de efeitos colaterais durante um ensaio clínico que, por isso, não vai continuar, anunciou a farmacêutica americana na sexta-feira (1º).

A Pfizer detalhou, no entanto, que vai trabalhar em uma versão modificada do fármaco, chamado danuglipron.

Esse medicamento pertence a uma nova classe de tratamentos bem-sucedidos que imitam um hormônio gastrointestinal (GLP-1) para induzir a sensação de saciedade e, consequentemente, a perda de peso.

A particularidade do danuglipron, diferentemente dos concorrentes que já estão no mercado, é que sua administração é via oral, mediante comprimidos, e não através de injeção.

Projeto transfere ao governo tratamento de voluntário

Para eles, as novas regras podem enfraquecer salvaguardas que hoje defendem as pesquisas científicas com seres humanos, como a existência da Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa), que, segundo eles, perderia suas funções.

Em um posicionamento enviado ao Congresso, a atual gestão defende que a Conep continue à frente do acompanhamento de pesquisas em seres humanos.

Criada em 1996, a comissão tem composição multidisciplinar com participação de pesquisadores, estudiosos de bioética, juristas, profissionais de saúde, das ciências sociais, humanas e exatas e representantes de usuários.

Outra questão polêmica do projeto diz respeito aos direitos dos participantes voluntários das pesquisas e aos deveres do pesquisador, patrocinador e entidades envolvidas.

Pelas regras atuais, o tratamento deve ser fornecido pelas farmacêuticas de forma permanente e gratuita aos pacientes que participaram dos experimentos clínicos.

Já o texto aprovado garante a continuidade do fornecimento do medicamento ao paciente participante pelas fabricantes durante cinco anos após a pesquisa ser certificada ou o remédio já estar no comércio. Depois disso, passa ser obrigação do governo garantir a continuidade do tratamento.

A Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa) comemorou a aprovação do projeto e considera que ele é decisivo para pôr o Brasil entre os dez primeiros países no ranking global de pesquisa clínica.

Para Renato Porto, presidente-executivo da Interfarma, as manifestações do governo federal contrárias ao projeto são “contrapontos técnicos”.

Roche to buy Carmot for up to $3.1bn as race for obesity drugs intensifies

Roche has agreed to buy anti-obesity drug developer Carmot Therapeutics for up to $3.1bn, as the Swiss pharmaceutical group joins the industry’s charge into the fast-growing market for weight loss treatments.

The acquisition of Carmot, which is based in Berkeley, California, hands Roche a series of assets based on glucagon-like peptide 1 (GLP-1) agonists, which were developed to help control blood sugar levels in people with diabetes.

GLP-1s now underpin a weight loss drug, Wegovy, developed by pharmaceutical group Novo Nordisk. The Danish group and Eli Lilly dominate the fast-growing market for weight loss treatments that analysts have estimated could be worth as much as $140bn.

Under the terms of the deal, Roche said it would pay Carmot’s shareholders an initial $2.7bn and a further $400mn, dependent on whether the start-up achieved certain milestones.

Focus: Mercado vê inflação maior e avanço de 2,84% no PIB em 2023

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial brasileira de 2023 subiu de 4,53% para 4,54%, segundo o Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado nesta segunda-feira com estimativas coletadas até o fim da semana passada.

Para 2024, a mediana das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também teve um leve ajuste para cima, de 3,91% para 3,92% de avanço. Para 2025, permaneceu em 3,50%.

Para a taxa básica de juros (Selic), a mediana das estimativas manteve-se em 11,75% no fim de 2023 e 9,25% no encerramento de 2024, mas saiu de 8,75% para 8,50% no fim de 2025.

A meta de inflação perseguida pelo BC é de 3,25% em 2023, e 3,00% em 2024 e 2025, sempre com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Exame: Fini dobra de tamanho e investe R$ 350 milhões no Brasil

A parceria de sucesso entre Cimed e Fini, com a linha de hidratantes labiais Carmed Fini, é vista por muitos como o maior caso de marketing do ano. Hit no TikTok, o primeiro lote do produto esgotou de forma rápida, chegou a ser vendido pelo triplo do preço em marketplaces e já rendeu a farmacêutica brasileira mais de R$ 250 milhões em 2023.

O sucesso do produto é a cereja do bolo do atual momento da fabricante de doces Fini. O mercado de balas e gomas no Brasil passou por uma mudança de consumo positiva nos últimos anos. Com a pandemia de covid-19, o consumo dentro do lar aumentou. E com a retomada, os novos hábitos foram mantidos e se somaram ao aumento do consumo fora do lar.

Em 2022, o mercado de confeitos de açúcar cresceu 25% no Brasil, segundo dados da NielsenIQ. O segmento de balas, que inclui balas de gelatina e regaliz, registrou 30% de crescimento, contra 7% de caramelos, 17% de drops e queda de 16% em pastilhas.

Ex-PróGenéricos assume novo desafio

Telma Salles, ex-presidente da PróGenéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos), alça novos voos e assume a posição de senior partner na agência Conteúdo Comunicação. Sua atuação terá como foco novos negócios e aconselhamento estratégico para clientes dos segmentos farmacêutico e de saúde.

Até janeiro deste ano, a executiva estava à frente da presidência da entidade, onde permaneceu por 12 anos. “Fizemos um trabalho conjunto muito consistente para o posicionamento dos genéricos e vimos uma oportunidade de levar os aprendizados e a experiência que construímos para outras entidades e empresas do mercado”, comenta Telma, que acumula passagens por grandes laboratórios como Hexal/Sandoz, EMS e Aché.

Cimed anuncia vitaminas Lavitan Round 6

Para celebrar o lançamento do reality show Round 6 – O Desafio, da Netflix, a indústria farmacêutica Cimed anunciou as vitaminas Lavitan Round 6: Imunidade, Energia e Concentração, além da já conhecida A-Z.

As embalagens são personalizadas e colecionáveis, inspiradas nas características dos soldados.

Os produtos estarão disponíveis apenas nas lojas físicas da Droga Raia e Drogasil, em quantidade limitada a 100.000 unidades.

União Química incorpora Inovat para otimizar recursos

A farmacêutica recebeu a confirmação de sua Classificação de Rating de Longo Prazo ‘AA(bra)’ pela Fitch Ratings. A União Química planeja um crescimento de volume de vendas de 2% a 4% entre 2023 e 2025, com expectativa de receita crescente. Além disso, a empresa manterá investimentos médios anuais entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões, com dividendos representando 25% do lucro líquido.
Crescimento do volume de vendas de 2% a 4% entre 2023 e 2025.

Crescimento da receita de 10% em 2023 e 7% em 2024 e 2025.

Investimentos médios anuais entre BRL100 milhões e BRL150 milhões de 2023 a 2025

Dividendos de 25% do lucro líquido.

Embora a classificação da União Química seja ‘AA(bra)’, é importante notar que a empresa enfrenta competição em um mercado farmacêutico altamente fragmentado. No entanto, sua gestão prudente e histórico sólido de geração de caixa operacional sustentam sua posição competitiva.

A expectativa da Fitch é que a companhia alongue o perfil de sua dívida. Em 30 de junho de 2023, a dívida consistia principalmente de debêntures (30%), linhas de capital de giro (33%), Resolução 4131 em dólar (19%) e swap para real (6%).

190 mil pessoas que sabem ter HIV não fazem tratamento

Das 731 mil pessoas diagnosticadas e atualmente em tratamento, 95% não têm a detecção da carga viral. Isso significa que, por meio do tratamento, essas pessoas conseguiram atingir um estado em que o vírus se torna indetectável e, portanto, não transmissível.

“São pessoas [que não fazem o tratamento] que não conseguem chegar no sistema, não porque não tenha o serviço de saúde para quem precisa, mas porque são jovens gays, trans, profissionais do sexo, mulheres sem informações, negras, jovens, pardas, periféricas que esse acesso não é facilitado”, disse.