Biomm pode aumentar capital social da companhia em até R$ 217 milhões

O capital social da Biomm vai ser aumentado em, no mínimo, R$ 180.000.001,00, e, no máximo, R$ 217.011.652,75, como determinou o conselho de administração, dentro do limite do capital autorizado.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:BIOM3) nesta quarta-feira (06).

Com isso, o capital social pode passar dos atuais R$ 682.988.346,18 para até R$ 899.999.998,93, assumida a subscrição da quantidade máxima de ações informada acima, observado que o aumento de capital pode ser parcial, desde que atinja, pelo menos, o valor mínimo.

O preço de emissão por ação foi fixado em R$ 5,75, sem diluição injustificada para os atuais acionistas, levada em consideração o preço médio das ações.

Comissão aprova critérios diferentes para preços de terapias gênicas, celulares e com células-tronco

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que permite a adoção de critérios diferenciados para fixar e revisar preços de medicamentos usados em terapias celulares, com células-tronco e gênicas (aquelas que modificam geneticamente as células do corpo para tratar algumas doenças).

A definição dos preços é feita pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e prevê consulta aos valores praticados pelo mercado internacional.

O objetivo da medida é contemplar as especificidades e particularidades de cada tipo de tecnologia e de seu processo de pesquisa e desenvolvimento.

CannTen viabiliza extrato de cannabis nas farmácias

Há três meses a CannTen iniciou um trabalho de propaganda médica com uma equipe de quatro representantes – três fazendo São Paulo e um cobrindo o Rio de Janeiro. Os profissionais buscam estreitar elos com 1.200 médicos prescritores de cannabis. O objetivo é ampliar a força de vendas nos próximos meses.

“O time foi treinado por médicos de diversas áreas de atuação da cannabis medicinal. Além disso, realizamos quinzenalmente webinares para médicos, enfatizando as patologias que melhor respondem ao tratamento e sobre como prescrever”, acrescenta.

Farmacêutica investe US$ 247 mi em IA para cura do câncer

A resposta para a cura do câncer pode vir da inteligência artificial. Pelo menos, essa é a aposta da AstraZeneca. A farmacêutica anglo-sueca fechou um acordo com a Absci Corporation avaliado em US$ 247 milhões (R$ 1,2 bilhão). As informações são da Exame.

O objetivo da parceria é descobrir um medicamento inovador para a doença com o uso da IA da empresa americana. O laboratório fará um investimento inicial e financiará a pesquisa, além de ofertar bônus por resultados e uma parcela dos royalties do eventual remédio.

Apesar da colaboração ser pública, ainda não se tem informações sobre qual tipo de câncer será o principal alvo desse trabalho conjunto.

Grande varejo farmacêutico celebra recordes de 2023

A noite do dia 6 de dezembro marcou também a realização do Prêmio Parceiros do Ano, dedicado aos fabricantes e produtos que mais se destacaram em performance no grande varejo farmacêutico.

A edição deste ano trouxe novidades com o aumento do número de categorias

de 15 para 16. Agora, as grandes redes associadas à Abrafarma puderam eleger também o produto do ano de 2023 no e-commerce. A organização e definição de critérios continuam a cargo da IQVIA, com sete itens quantitativos e pontuações percentuais de até 30% por quesito.

“A premiação acompanha as novas tendências de consumo surgidas nos últimos anos, sempre valorizando a solidez e o dinamismo no relacionamento com a indústria”, finaliza Barreto. Além dessas 16 categorias, outras duas categorias especiais focaram na inovação e influência setorial. São os prêmios Produto Inovador do Ano e Personalidade do Ano.

Farmacêuticas nacionais detêm 72% de market share

A participação de mercado das farmacêuticas nacionais em 2022 chegou a 72%. É o que aponta a Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac). As informações são do Correio Braziliense.

Em comemoração aos 40 anos da entidade, a associação destacou o avanço do mercado brasileiro nessas quatro décadas, comparando o market share atual com o de 1975, quando a participação era de apenas 17%.

Outro detalhe animador diz respeito aos principais players do setor. Enquanto em 1996 apenas uma farmacêutica nacional estava no Top 20 do canal, hoje 13 figuram na lista, sendo que sete fazem parte também do Top 10.

“A indústria nacional está mostrando bem que tem capacidade e competência”, analisa Fernando Marques, diretor-presidente da Alanac.

Aderência ao Wegovy é maior do que a outros medicamentos para perder peso

Quarenta por cento dos pacientes que receberam prescrição do medicamento Wegovy, da Novo Nordisk, para tratar a obesidade em 2021 ou 2022 ainda o tomavam um ano depois –mais de três vezes a taxa de aderência a medicamentos mais antigos, segundo uma análise de registros médicos e dados de companhias de seguros.

Apenas 13% dos pacientes que começaram a tomar Contrave, da Orexigen Therapeutics, e 10% dos que tomaram Qsymia, da Vivus, entre 2015 e 2022 ainda estavam aviando suas prescrições um ano depois, relataram pesquisadores na quarta-feira (6) na revista Obesity.

Sanofi chief says he could have done a better job outlining R&D plan

Sanofi chief executive Paul Hudson has admitted he could have done a better job explaining aspects of a multibillion-euro investment plan to shareholders, ahead of a meeting where he will try to sell them on spending more to develop 12 potential blockbuster drug candidates.

Hudson is under pressure to prove that pouring additional billions into drug research internally will solve Sanofi’s innovation woes, as opposed to splashing out on deals to acquire top-level science, after shares dropped almost 20 per cent when the plan was announced in October.

He said he should have stressed that the investment will be focused on spending on clinical trials of better than expected drug candidates in its pipeline.

“I think something that I should have explained better at earnings was that almost all of the increase in investment in R&D is in D. Because that’s where the action is for us. And that’s what drives the next wave,” he told the Financial Times.