Autismo supera câncer em custo de planos, diz setor

O aumento na demanda por tratamentos para pacientes com transtorno do espectro autista e outros transtornos globais de desenvolvimento virou um tema de preocupação no mercado de planos de saúde.

Empresas de diferentes portes relatam avanço dos gastos com as terapias do tipo, que já começam a atingir patamares da oncologia —área que tradicionalmente consome a principal fatia das contas, segundo entidades do setor.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) em um grupo de operadoras associadas da entidade, em 2023, o custo com terapias de TEA (transtorno do espectro autista) e TGD (transtornos globais de desenvolvimento) superou 9% do custo médico, enquanto os tratamentos oncológicos ficaram em 8,7%.

Há poucos anos, tais tratamentos costumavam representar menos de 2% das contas do setor, segundo a Abramge.

Hospitais privados freiam expansão por falta de recursos

Sete em cada dez hospitais de ponta do país não conseguiram executar seus planos de investimentos em expansão (72,6%) e em novas contratações (70,6%) em 2023 por falta de recursos financeiros. Quase dois terços (63,5%) também não investiram na renovação de seus parques tecnológicos.

O cenário é mostrado em um levantamento inédito da Anahp (Associação Nacional dos Hospitais Privados) com 66 instituições associadas, realizado na primeira semana de dezembro. A estimativa é que R$ 3,6 bilhões deixaram de ser investidos no ano passado.

O polêmico ‘chip da beleza’ que pode causar até AVC

O chamado “chip da beleza”, como o utilizado pela esteticista, é um implante hormonal subcutâneo —colocado embaixo da pele, principalmente nos glúteos e abdômen— que vem sendo usado para perda de peso, combate ao envelhecimento, diminuição da gordura corporal, aumento da libido e da massa muscular.

Esses implantes são feitos em farmácias de manipulação e implantados em clínicas médicas com o uso de anestesia local. A implantação é feita em poucos minutos.

Existem dois tipos desses dispositivos: os chamados absorvíveis, ou seja, o implante vai sendo absorvido debaixo da pele até não restar nada, e o não absorvível, feitos de silicone e que se assemelham a um pequeno tubo de plástico, colocado sob a pele e que posteriormente precisa ser retirado.

Segundo os especialistas ouvidos pela reportagem da BBC, eles podem conter inúmeras substâncias que vão desde hormônios como a testosterona ou gestrinona, anabolizantes e compostos para inibir o apetite, acelerar o metabolismo e até mesmo para a retenção de líquidos.

É justamente essa mistura de inúmeros componentes que tem gerado apreensão entre os médicos.

Confira algumas das pesquisas em saúde mais aguardadas em 2024

O ano de 2024 pode trazer respostas importantes para doenças como malária, Aids, e Parkinson, de acordo com as revistas Science e Nature Medicine.

Na Science, que escolheu os medicamentos para a obesidade como a Revelação do Ano de 2023, a expectativa é que novos estudos permitam compreender a abrangência do tratamento com semaglutida e outros análogos ao GLP-1, hormônio relacionado à produção de insulina e à saciedade.

Até agora, as pesquisas apontam melhora na função cardíaca e na progressão da doença renal. Por outro lado, ainda não estão claros todos os efeitos colaterais e se o tratamento precisa ser contínuo –um estudo publicado em 2022 mostrou que, após um ano da interrupção dos medicamentos, os pacientes readquiriram dois terços do peso perdido, com alterações semelhantes nas variáveis cardiometabólicas.

Globo já arrecada R$ 3 bilhões em 2024; valor é maior que Record, SBT e Band juntas em um ano

A maior negociação feita pela Globo é para as marcas que desejam se atrelar às transmissões da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro. A Globo vendeu oito cotas de patrocínio pelo valor de R$ 260 milhões cada.

Compraram espaço as marcas Natura, Dorflex, Amazon, Ambev, Betnacional, Itaú, Natura, Fiat e Vivo. Com isso, a Globo garante, só no futebol, R$ 2,080 bilhões.
No BBB 24, foram 20 patrocinadores acertados dois meses antes da estreia, sem a possibilidade para novas marcas futuras. A Cota Big, principal categoria de patrocínio, tinha valor de R$ 114, 407 milhões, com exposição de marca na TV aberta, TV paga e canais digitais.

Já a cota Camarote, que oferece exposição das marcas ao longo da atração, com a possibilidade de exposição em provas e outras dinâmicas na casa, teve preço de R$ 87,423 milhões.

A cota Brother, no valor de R$ 20,608 milhões, garante a inserção da marca em três dinâmicas: uma prova bate-e-volta, uma festa e uma Prova do Anjo.

Ademicon, Amstel, Chevrolet, Downy, Esportes da Sorte, Hypera Pharma, McDonald’s, Mercado Livre, Pantene, Rexona, Seara e Stone estiveram no BBB 23, e renovaram o contrato para aparecer no programa.