Diagnósticos rápidos, diminuição de filas, democratização da cirurgia: Como a IA está mudando a medicina
Tecnologia ‘não vai substituir o médico’, mas já ajuda a reduzir fila de atendimentos e melhorar diagnósticos
Tecnologia ‘não vai substituir o médico’, mas já ajuda a reduzir fila de atendimentos e melhorar diagnósticos
Em discurso realizado durante o evento, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, já tinha defendido a importância de atuação mais célere das agências regulatórias.
“Têm R$ 17 bilhões parados em investimentos na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)”, disse, sugerindo a contratação de “pareceristas” para acelerar o processo de avaliação de medicamentos.
Classificada juridicamente como um serviço social autônomo, a ABDI tem o objetivo de “promover e executar ações voltadas ao desenvolvimento industrial”. Parte dos recursos da agência vem da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). O volume crescerá neste ano com parte da receita da taxação de apostas virtuais. Mas há também contratos com governo federal e empresas, como a própria Petrobras. Atualmente, a agência tem orçamento anual de aproximadamente R$ 140 milhões e cerca de 80 funcionários.
A Hypera aprovou o aumento de capital de R$ 4,56 bilhões, mediante a capitalização de parcela do saldo da reserva de incentivos fiscais, sem a emissão de novas ações.
Nos últimos dias, o nome de um remédio contra a rinite foi parar nos assuntos mais comentados do X (o antigo Twitter) depois que um perfil propôs que as pessoas comentassem quais eram os antialérgicos favoritos delas.
A loratadina, que ganhou os holofotes nas redes sociais recentemente, pertence à classe farmacêutica dos anti-histamínicos e, de fato, está entre os tratamentos indicados para lidar com as crises alérgicas no nariz.
As origens desse mercado estão a milhares de quilômetros do Quênia. Mais precisamente na China, onde há alta demanda por um remédio medicinal tradicional feito com a gelatina de pele de burro.
Chama-se ejiao e acredita-se que tenha propriedades que melhoram a saúde e preservem a juventude. As peles são fervidas para extrair a gelatina, que é transformada em pó, pílulas ou líquido, ou é adicionada aos alimentos.
A Zolve Labs planeja uma estratégia contundente no varejo farmacêutico com um suplemento para menopausa, seu carro-chefe. Trata-se do Meno Aliv, que acompanha a saúde da mulher desde a TPM até a pós-menopausa.
A empresa, especializada em marcas próprias para o consumidor 40+, acaba de fechar contrato com a RaiaDrogasil para disponibilizar o produto em mil lojas da rede, em regiões nobres do estado de São Paulo e nos e-commerces das respectivas farmácias.
O Meno Aliv estará disponível nas lojas da rede a partir de março. “Estamos organizando um investimento elevado em trade marketing e posicionamento na ponta de gôndola”, afirma Gustavo Russi, diretor comercial da Zolve Labs.
Em 2023, os principais players da indústria farmacêutica do mundo viram seu lucro cair. Enquanto no ano retrasados as dez principais companhias registraram ganhos de US$ 135 bilhões, o montante caiu para US$ 99 bilhões no último ano. As informações são do Poder 360.
A diminuição na venda de medicamentos e vacinas contra a Covid-19 foi o principal responsável pelo recuou de 27%. Quem aponta tal retração é a Elos Atya.
Merck e Pfizer foram as companhias mais afetadas, segundo o levantamento. O lucro de ambas as multinacionais foi 90% menor no período. As duas tinham atuação no combate ao novo coronavírus, com remédios ou vacinas para a doença.
A consultoria usou como padrão o ranking de maiores receitas de 2023 auditado pela Evaluate Pharma.
Segundo a consultoria Redirection International, a indústria farmacêutica deve viver quatro anos intensos e positivos até o fim de 2027.
As previsões da empresa especializada em assessoria em casos de fusão e aquisição apontam um avanço de até 30% para o setor. Quebrando esse crescimento anualmente, a média ficaria em 8% ao ano.
“O Brasil está entre os dez maiores mercados farmacêuticos do mundo e quase 7% do consumo de bens pelas famílias brasileiras é composto de produtos farmacêuticos”, explica o sócio da companhia e economista, Gabriel Cardoso.
Em entrevista para a revista Forbes, o fundador da 4Bio, André Kina, fala sobre suas estratégias para o futuro, após a venda da companhia para a RD-RaiaDrogasil. A rede varejista detém atualmente 85% da empresa e anunciou que vai exercer a opção de compra dos 15% restantes.
Fundada em 2005, a 4Bio é uma empresa do segmento de medicamentos especiais. Hoje, ela representa 8% da receita bruta total da RaiaDrogasil, que adquiriu 55% da startup em 2015 por R$ 24 milhões. Em apenas oito anos, a companhia saiu de um faturamento de R$ 120 milhões para R$ 3 bilhões.
Em 2020, a RD comprou mais 30% do negócio, e o acordo previa que os 15% restantes poderiam ser exercidos a partir de janeiro de 2024. Internamente, a empresa é reconhecida como o “unicórnio” da rede de farmácias, termo aplicado a startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão antes de abrir capital.
Laboratório investiu R$ 250 milhões em inovação em 2023 e pretende ampliar a quantia para R$ 350 milhões neste ano.
Uma investigação no bioma amazônico, que começou ainda em 2021, levou o Aché Laboratórios a aprovar no ano passado dois projetos para o desenvolvimento de novos medicamentos: um para o tratamento de psoríase e o outro, para doenças metabólicas. Ambos foram selecionados a partir de parcerias com universidades e startups, e fazem parte do programa Bioprospera, iniciativa que é um dos braços de inovação aberta da companhia, atualmente com nove projetos no pipeline. Ainda em fase inicial de pesquisa, os potenciais novos remédios refletem o esforço da farmacêutica para apostar em oportunidades que a biodiversidade brasileira pode trazer, relata Édson Bernes, diretor de Inovação da empresa.