Novo Nordisk supera Tesla em valor de mercado após novo remédio contra obesidade animar investidores

A Novo Nordisk, fabricante de medicamentos para obesidade, ultrapassou a Tesla em valor de mercado depois que novos dados de testes iniciais mostraram resultados positivos para sua nova pílula experimental para perda de peso.

As ações da empresa dinamarquesa atingiram um recorde de alta na quinta-feira, subindo até 8%, depois de informar aos investidores que um estudo de Fase I da pílula de amicretina da empresa mostrou 13,1% de perda de peso nos participantes após 12 semanas de testes. As ações foram negociadas em ligeira baixa na sexta-feira, com queda de 0,5%, às 10h00, horário de Londres.

A Novo Nordisk é agora a 12ª empresa mais valiosa do mundo e a mais valiosa da Europa, com uma capitalização de mercado de US$ 604 bilhões – à frente dos US$ 569 bilhões da Tesla, de acordo com dados da FactSet.

Corinthians pode vender naming rights da Arena por R$ 1 bilhão a outra empresa

Depois de mais de seis anos da construção do estádio, o Corinthians vendeu os naming rights somente em 2020, na gestão de Andrés Sanchez. A Arena Corinthians passou a se chamar Neo Química Arena.

O Corinthians vendeu os naming rights para a Hypera Farma por 20 anos, em um valor que totaliza R$ 320 milhões, ou seja, R$ 16 milhões por ano. Porém, a diretoria comandada por Augusto Melo pode negociar com outra empresa.
Segundo o jornalista Samir Carvalho, do portal UOL, a diretoria do Corinthians entende que pode negociar os naming rights da Arena por R$ 1 bilhão.

Este foi um dos projetos da atual gestão, que também pretende vender os direitos do nome do CT Joaquim Grava.

Cimed reúne mais de 70% do varejo farmacêutico em evento inédito em alto mar

A Cimed promove, durante os dias 8 a 11 de março, o primeiro Summit da Indústria Farmacêutica do Brasil e a terceira edição de sua convenção de vendas “Meu Sangue Amarelo”, conhecida como MSA. Neste ano, a reunião será realizada em alto mar, com o nome de MSA al Mare.

O evento tem como objetivo reunir os maiores profissionais do varejo farmacêutico em uma experiência imersiva para lançamento de produtos em primeira mão, além de discutir estratégias de vendas e também tendências e futuro do segmento farmacêutico. Com embarque no porto do Rio de Janeiro e destino em Búzios, a programação contará com palestras, negociações de compra e venda, workshops e outras atrações. “Reuniremos nossos principais clientes e nosso time de vendas em uma experiência imersiva totalmente diferente de tudo o que já fizemos. Vamos levar o mundo da Cimed para dentro de um navio, com três dias de muito conteúdo e geração de negócios. Na ocasião, apresentaremos para o mercado uma nova colla de Carmed e a volta do Ressaliv em outro formato”, explica João Adibe Marques, presidente da Cimed.

Em 2022, o MSA surgiu como uma ideia de transformar a convenção de vendas anual da Cimed em um evento aberto para o mercado. À época, a empresa reuniu cerca de 7 mil pessoas no Ginásio do Ibirapuera em São Paulo, com um dia inteiro de palestras e trocas sobre o modelo de gestão da Cimed. Em 2023, a farmacêutica compreendeu que era necessário ter uma maior aproximação com os seus parceiros locais, realizando o MSA Regional, focado no público interno da companhia, onde viajou o país inteiro reunindo mais de 2 mil representantes de vendas.

Em 2023, a Cimed atingiu um record histórico em faturamento, com R$3Bi. Para o próximo biênio, o objetivo é faturar R$ 5 bilhões. Para isso, clientes e parceiros precisam estar alinhados a esse objetivo, para que todos possam crescer juntos. “O MSA Al Mare faz parte da estratégia de colocar nossos clientes e parceiros junto conosco nessa jornada, para atingirmos essa meta. Se a gente crescer, todo mundo cresce junto”, acrescenta João Adibe.

Aché aposta na biodiversidade brasileira, parcerias e IA para desenvolver novos medicamentos

Uma investigação no bioma amazônico, que começou ainda em 2021, levou o Aché Laboratórios a aprovar no ano passado dois projetos para o desenvolvimento de novos medicamentos: um para o tratamento de psoríase e o outro, para doenças metabólicas.

Ambos foram selecionados a partir de parcerias com universidades e startups, e fazem parte do programa Bioprospera, iniciativa que é um dos braços de inovação aberta da companhia, atualmente com nove projetos no pipeline. Ainda em fase inicial de pesquisa, os potenciais novos remédios refletem o esforço da farmacêutica para apostar em oportunidades que a biodiversidade brasileira pode trazer, relata Édson Bernes, diretor de Inovação da empresa.

O principal desafio do Aché é gerar inovação em uma indústria que requer tempo – tanto no desenvolvimento das pesquisas quanto nos testes de qualidade, eficácia e segurança. “Muitas provações são necessárias para atestar a eficácia e segurança dos produtos, além da escalabilidade para a área fabril. Tudo isso leva muita ciência e muito tempo. São ciclos mínimos de quatro ou cinco anos, quando falamos de produtos similares ou genéricos. É o período de tempo mais curto com o qual lidamos hoje”, relata Bernes.

Dengue: Vacina está disponível apenas no SUS

Em hospitais e laboratórios particulares de São Paulo quase já não é mais possível encontrar vacina contra a dengue. Após procurados, ao menos três grupos da capital paulista afirmaram que a quantidade de vacinas disponível é limitada.

Segundo a Takeda, fabricante da Qdenga, imunizante contra a dengue aprovado pela Anvisa, serão priorizados apenas os pedidos de vacina vindos do Ministério da Saúde.

O objetivo da decisão, de acordo com a farmacêutica, é promover acesso ao imunizante contra a dengue de forma integral e gratuita, prezando as demandas do PNI (Plano Nacional de Imunização). A empresa ainda disse estar comprometida na busca por parcerias com laboratórios públicos para aumentar a produção vacinal.

Estudos indicam que café pode reduzir risco de diabetes

Embora o consumo excessivo de café seja visto com maus olhos, diversos estudos têm demonstrado que há uma correlação benéfica entre a ingestão da bebida e a redução de risco de diabetes tipo 2.

De acordo com uma das pesquisas mais recentes, feita pelo periódico BMJ, ingerir um alto índice de cafeína que equivale de três a cinco xícaras diárias sem açúcar pode reduzir o nível de gordura, além de prevenir a diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após analisarem duas variantes genéticas comuns dos genes CYP1A2 e AHR (associados à velocidade do metabolismo da cafeína no corpo) em quase 10 mil pessoas que participaram de seis estudos de longo prazo.

Já um estudo publicado em 2021 afirma que pessoas que tomam de três a quatro xícaras de café por dia têm um risco 25% menor de desenvolver a doença em comparação às pessoas que tomam pouco ou nenhum café. A probabilidade de desenvolver diabetes diminui em cerca de 6% para cada xícara de café consumida diariamente, mas somente até cerca de seis xícaras.

Novo Nordisk dispara após teste de remédio para emagrecer

A Novo Nordisk, fabricante dinamarquesa de Ozempic e Wegovy, viu suas ações atingirem a máxima histórica nesta quinta (7) após ter anunciado avanço nos testes de um novo medicamento para perda de peso.

Os papéis subiram 8%, levando o valor de mercado da empresa para US$ 566 bilhões (R$ 2,79 trilhões), à frente de Tesla e Visa, segundo números citados pela agência Reuters.

A dinamarquesa segue atrás da principal competidora, a americana Eli Lilly, fabricante do Mounjaro, que soma valor de mercado de US$ 741 bilhões.

Raia Drogasil volta a focar em SP e vê rivais com dificuldades no país

A empresa chegou a abrir de 30% a 40% das novas unidades na região entre 2017 e 2019, segundo dados de balanço, mas a fatia se reduziu. Em 2022, 10% das inaugurações ocorreram no Estado, e a ideia é acelerar esse percentual.

Foram 26 inaugurações no Estado paulista em 2022, e houve uma retomada em 2023, para 63. Para este ano, esse número deve ficar na faixa de 60 a 70, disse o CEO, Marcílio Pousada. Se chegar nos 70, será até 25% das aberturas. Estão previstas de 280 a 300 inaugurações em todo o país neste ano.

“Expansões têm caráter cíclico, a gente faz lojas e depois para e espera, para respirar, esperar amadurecer. Em São Paulo deixamos assim, e aí respiramos muito, então, estamos voltando”, disse em teleconferência ontem Eugenio De Zagottis, vice-presidente de relações com investidores e novos negócios.

A percepção no mercado é que há espaço para aceleração maior da rede em certas cidades do Estado – mesmo sendo uma região com grande quantidade de lojas – e que isso ficou em segundo plano, pelo foco maior da cadeia no Sul, Nordeste e Centro-Oeste.

Não se trata de sair abrindo de forma “desenfreada”, dizem os executivos, mas parte de um ajuste interno. O grupo também nega ser uma reação a um aumento da rivalidade local, e continua a ver um ambiente de redes menores, de 30 a 40 lojas, com dificuldades financeiras no país, algo que cresceu após a alta na taxa Selic.

“São Paulo é um mercado excepcional para a gente, mas para o resto é a Sibéria. Os outros se perdem porque é uma competição com os dois maiores do país. E nós dois estamos jogando em casa”, diz Zagottis. Apesar disso, há movimentos recentes de grande grupos. A Farmácias Nissei, do Paraná, após financiamento do Farallon Capital fechado em 2023, vai focar aberturas em 2024 no Estado.

A estratégia da Germed para se tornar a 3ª maior farmacêutica de genéricos no Brasil

Nova logomarca e embalagem refletem modernização e forte pilar estratégico de expansão da marca; projeção da companhia é faturar R$ 1,38 bi em 2024

Em um amplo movimento estratégico visando alcançar a terceira posição no mercado farmacêutico de genéricos até 2028, a Germed, laboratório farmacêutico do Grupo NC, (que também tem como empresas pertencentes EMS, Legrand e Novamed) anunciou o reposicionamento de marca, tendo como um dos principais pilares, a ampliação do seu portfólio. Além disso, o grupo que ocupa o ranking das 20 maiores farmacêuticas brasileiras, segundo levantamento da Abradilan (Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos), tem projeção de faturamento de R$ 1,38 bi em 2024.

Para a ação de rebranding, até o final do ano, serão investidos R$ 3,5 milhões em campanha online, em materiais de merchandising e no projeto de desenvolvimento da nova logomarca, identidade visual e verbal com o objetivo de modernizar e tornar a marca mais jovem, leve e próxima, com fácil reconhecimento nos canais de venda.