O painel, chamado de Plataforma de Dados de Patenteamento do Setor Farmacêutico, foi desenvolvido pelo Grupo FarmaBrasil (GFB) e busca organizar as informações a partir de uma base de dados públicos para que se possa extrair detalhes sobre novas tendências e lacunas a serem preenchidas. O objetivo do projeto é potencializar as aplicações industriais e as decisões de investimento em pesquisa no setor.
De acordo com o GFB, a plataforma vai ajudar a centralizar esses dados e estatísticas para auxiliar as entidades do setor. As solicitações de patentes são feitas, principalmente, por universidades públicas, responsáveis por mais de mil pedidos de registros.
“O Brasil peca pela falta de dados que podem ser trabalhados [para melhorar a indústria do país]”, pontuou o presidente do GFB, Reginaldo Arcuri.
O programa deve, ainda, subsidiar o trabalho do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis), ligado ao Ministério da Saúde e ao Mdic, e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), que acompanha a execução da Nova Indústria Brasil.
De acordo com Nísia Trindade, é fundamental que exista integração entre as políticas de ciência e tecnologia e as políticas industriais. “Nós temos a missão de levar a política industrial como forma de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse a ministra.
Já Alckmin ressaltou que é fundamental ter uma indústria forte. “Só temos um caminho para um crescimento melhor e mais sustentável, a competitividade”, pontuou. O ministro disse ainda que é preciso que o país estimule a exportação e a desburocratização.
Além do lançamento da plataforma, também foi assinado um acordo de cooperação técnica entre o GFB e o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi).