Hemofilia: medicamentos aguardam distribuição pelo governo há 500 dias

Em nota, o Ministério da Saúde informou que toda incorporação de novas tecnologias no Brasil segue um rito que passa pela análise da Conitec e publicação de portaria. Conforme o ministério, o programa de hemofilia nacional incorporou o emicizumabe para todos os pacientes com inibidor, o que segundo a pasta, representa um avanço “gigantesco e que não ocorre na ampla maioria dos países, já que são poucos os que possuem programas nacionais que garantem a equidade, como o SUS.”

Segue o ministério: “A afirmação de que 72 países fornecem este medicamento para pacientes sem inibidor deve ser analisada à luz de que a maioria não possui sistemas de saúde pública de alcance nacional como o SUS, e que o Brasil possui a quarta maior população de pacientes com hemofilia”.

Para pacientes sem inibidor, o ministério diz que há um tratamento de eficácia absolutamente igual, com custo muito menor, e que é disponibilizado gratuitamente no país.

Farmácias disputam mercado de conveniência

Nos últimos anos, você passou a encontrar de tudo em uma farmácia, inclusive medicamentos. Esse “tudo” abrange fones de ouvido, eletrodomésticos, papel para impressora, produtos de higiene e limpeza, chocolates, balas e, dependendo da região do Brasil, até carvão para o churrasco. Ou seja, ampliaram o escopo de produtos, portanto, cuidado para não furar o orçamento na farmácia com outros produtos além dos remédios.

Mas a maioria das farmácias –em número, não em vendas– é de pequeno porte. Como a margem de lucro é menor, ampliam os serviços para melhorar os resultados. E as grandes redes também seguem esse caminho, porque faturamento extra não faz mal a ninguém.

Há outra razão, negativa, para a pujança desse mercado –a automedicação, em maior ou menor grau. Brasileiros e brasileiras continuam tentando resolver problemas de saúde com remédios não prescritos por médicos. Não se trata somente de um hábito questionável e perigoso, porque também tem relação com a baixa renda média da população.

Anvisa: Entenda o que é a reguladora da área sanitária

O órgão regula medicamentos, vacinas e dispositivos médicos, agrotóxicos, alimentos e cigarros. Ainda faz a fiscalização sanitária de portos, aeroportos e fronteiras.

O órgão regulador tem orçamento de R$ 904 milhões em 2024, sendo que mais de R$ 600 milhões estão reservados para despesas obrigatórias, como a folha salarial.

Já a verba discricionária da pasta alcança cerca de R$ 220 milhões. Esta parcela do orçamento, que é aplicada em contratos e manutenção de serviços da agência, despencou desde 2014, quando havia R$ 530 milhões disponíveis. O valor foi corrigido pela inflação.

Farmacêutica é multada em mais de R$ 13 milhões por preços acima do limite governamental

A Blau Farmacêutica S.A. foi multada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) em R$ 13.067.441,04 por vender medicamentos a preços superiores ao Preço Máximo de Venda ao Governo (PMVG). A decisão consta da edição de hoje (15.04) do Diário Oficial da União, vem após a conclusão de um processo administrativo que investigou a infração.

A penalidade imposta reflete o descumprimento das normativas estabelecidas pela CMED, incluindo as Orientações Interpretativas CMED nºs 01 e 02 de 2006, a Resolução CMED nº 03 de 2011 e a Resolução CMED nº 02 de 2018. Estas regras definem os limites de preços que as farmacêuticas podem cobrar do governo, visando assegurar que os medicamentos sejam oferecidos a preços justos e acessíveis.

A multa aplicada destaca a importância da adesão às regulamentações do mercado de medicamentos e serve como um lembrete rigoroso às empresas do setor sobre as consequências de práticas de preços não conformes.

Cimed cria ação com humoristas para promover educação sobre vitaminas

A Cimed tem buscado novas formas de realizar estratégias de comunicação para incentivar a saúde e promover a marca Lavitan. Desta vez, a empresa levou os humoristas Eduardo Sterblitch e Diogo Defante para uma brincadeira durante o Domingão com Huck, onde eles se enfrentaram numa batalha com o intuito de trazer a mensagem da luta contra as gripes de inverno, com aposta como forma de prevenção, repondo vitaminas e minerais importantes para a imunidade.

A proximidade do inverno, quando gripes e resfriados se tornam mais comuns, é um dos principais pontos de atenção da campanha, que faz parte da promoção “Saúde em Dobro”, onde todos os consumidores que comprarem o produto da linha, entre os dias 15 e 16 de abril, levam, automaticamente, a segunda unidade sem custo.

No Brasil, 98% da população brasileira não consome a quantidade de nutrientes necessários por dia, de acordo com estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Com a correria do dia a dia nem sempre é possível consumir todas as vitaminas que precisamos, então o suplemento vem como uma solução para suprir a demanda diária desses nutrientes de forma simples, rápida e acessível”, explica João Adibe Marques, presidente da Cimed.

Benefícios são desafio para princípio da neutralidade

No grupo do tratamento diferenciado, por exemplo, a emenda estabelece reduções de 30%, 60% ou 100% do IBS e da CBS. Entre os itens com redução de 60%, que precisam ser regulamentados, há, além de “alimentos destinados ao consumo humano”, serviços de educação, saúde, produções artísticas e “produtos de higiene pessoal e limpeza, majoritariamente consumidos por famílias de baixa renda”. Na redução de 100% estão, entre outros, dispositivos médicos e dispositivos de acessibilidade para pessoas com deficiência, além de medicamentos.

Tarcísio quer reestruturar fundações que lidam com menor infrator, remédio popular e TV Cultura

Após quase ser extinta durante o governo João Doria, então no PSDB, a Furp também deve passar por mudanças. O laboratório farmacêutico do governo de São Paulo foi criado em 1968 e produz medicamentos para hospitais, entidades filantrópicas e secretarias municipais e estaduais de saúde.

O governador manifestou intenção de privatizar a entidade em jantar com deputados estaduais no início do mês, conforme a revista Veja. Ao Estadão, parlamentares confirmaram que Tarcísio sinalizou mudanças na instituição, mas que o modelo ainda está em estudo. O orçamento do órgão, que é subordinado à Secretaria de Estado da Saúde, é de R$ 207 milhões neste ano.

Quando propôs o fim da Furp em 2020 como parte de um ajuste fiscal, Doria justificou que a instituição não produz medicamentos exclusivos e que a demanda poderia ser suprida pelo mercado privado. O plano do governador era vender os imóveis utilizados pela fundação ou destiná-los a outra finalidade. São duas fábricas, localizadas em Guarulhos e em Américo Brasiliense. A proposta não foi adiante porque os deputados estaduais retiraram a Furp do texto final aprovado pela Alesp.Administração estadual quer que iniciativa privada assuma gestão da Fundação Casa .