Ações da Biomm sobem pelo segundo dia, após parceria para distribuir similar do Ozempic no Brasil
Papéis da farmacêutica se mantêm em alta nesta quinta-feira, depois do salto de 38% registrado ontem
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A Biomm fechou uma parceria com a farmacêutica indiana Biocon para distribuir no Brasil um similar do medicamento Ozempic, da Novo Nordisk. O medicamento tem como princípio ativo a semaglutida, que pertence à classe de medicamentos análogos ao hormônio GLP-1, atuando atua na regulação da glicemia e do apetite.
A Novo Nordisk tem direito de exclusividade sobre semaglutida até expirar a patente do produto, em 17 de julho de 2026. A partir daí, outros fabricantes poderão produzir similares com o mesmo princípio ativo.
O CEO da Biomm, Heraldo Marchezini, disse que a empresa já vai submeter o pedido de registro à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que o medicamento esteja pronto para lançamento no varejo assim que a patente expirar. “Vamos nos preparar para lançar no dia seguinte à expiração da patente”, disse o executivo.
Os medicamentos da classe GLP-1 incluem a semaglutida e a liraglutida. No Brasil, o mercado desses medicamentos é estimado em R$ 4 bilhões pela IQVIA, sendo que a semaglutida movimenta R$ 3 bilhões por ano. Nos últimos dois anos, as vendas do medicamento cresceram 39% ao ano no país. “Esse ritmo de crescimento indica que há uma demanda reprimida no país. Existe uma fatia do mercado de diabetes que não é atendida. Um segundo elemento é que também existe uma demanda grande para tratamento da obesidade”, disse Marchezini.
Marchezini disse que o preço do produto similar ainda será definido, de acordo com as condições do mercado. “Será um preço mais acessível que o atual”, disse o CEO.
Eli Lilly’s weight-loss drug tirzepatide significantly reduced sleep apnoea problems in a late-stage clinical trial, the pharmaceutical group said on Wednesday, adding to evidence that could encourage more insurers to cover the drug.
The results from two year-long clinical studies showed that tirzepatide, which is marketed under brands including Zepbound for weight loss and Mounjaro for diabetes, helped to cut the severity of obstructive sleep apnoea in adults with obesity by up to nearly two-thirds, suggesting the treatment could help the estimated 20mn Americans affected by moderate to severe sleep apnoea.
The positive data will also be a boon to Eli Lilly’s efforts to push for more widescale coverage of the drugs by private insurers and US federal health insurance programme Medicare, which were both initially reluctant to cover the treatment.
Inúmeros fatores condicionam atualmente a vulnerabilidade da economia americana, entre os quais destaco os mencionados por Shannon K. O’Neil, do Nelson and David Rockefeller for Latin American Studies, em artigo publicado pelo Foreign Affairs de abril 2024.
O’ Neil informa que 80% do suprimento de minerais críticos à economia americana provém do exterior, principalmente Ásia, havendo uma forte dependência à China em materiais como níquel, manganês e grafite. Cerca de 60% dos microchips e 90% dos tipos mais avançados de chips semicondutores usados nos EUA são fabricados em Taiwan. A China tornou-se o maior fornecedor de vários antibióticos, anticoagulantes e medicamentos para quimioterapia e diabetes, assim como a principal origem de ingredientes para a indústria farmacêutica da Índia, relevante fonte de medicamentos importados pelos Estados Unidos.
Poderiam ser citados inúmeros outros exemplos de concentração externa de supridores de bens imprescindíveis à segurança e tranquilidade econômica americana. Evidentemente, a diminuição dessa delicada dependência requer um esforço para diversificar em termos geográficos o elenco das importações.
Os EUA deveriam redescobrir a AL como alternativa à dependência de importações asiáticas. Aliás, essa é apenas uma das várias óticas mediante as quais os EUA deveriam reavaliar sua visão sobre os vizinhos do sul sem instintos de superioridade
E é sob essa ótica que os EUA deveriam redescobrir a AL. Aliás, essa é apenas uma das várias óticas mediante as quais os EUA deveriam reavaliar sua visão sobre os vizinhos do sul, sem instintos de superioridade e com o espírito de estabelecer laços de relacionamento frutíferos para todos os integrantes do continente americano. Tal redescoberta seria a melhor oportunidade para a AL conquistar um intercâmbio com o “primo rico” que seja vantajoso ao desenvolvimento econômico e social de seus países.
No que diz respeito à diversificação das fontes de suprimento dos EUA, a AL oferece alternativas concretas. No segmento de minerais, a região possui amplas reservas de vários deles, inclusive dos necessários à fabricação de baterias de elevada capacidade. Segundo O’Neil, estima-se que 60% das reservas mundiais de lítio (principalmente no Chile, Bolívia e Argentina), 23% das de grafite e 15% das de manganês e níquel encontram-se em solo latino-americano, de onde já se extraem expressivo montante de cobre. América Central e México também têm o que oferecer em vários setores de atividade.
Na área de insumos e produtos farmacêuticos a região encontra-se bem-posicionada, abrigando competentes instituições de pesquisa, tais como Instituto Butantan e Fundação Oswaldo Cruz, que pertencem ao grupo dos 15 maiores produtores mundiais de vacinas.
Mais recentemente, a disseminação do vírus em várias espécies de mamíferos, incluindo em gado doméstico nos EUA, aumentou risco de vírus se espalhar entre humanos, diz a OMS
“Espera-se que o estado atual do setor de saúde continue a exercer pressão sobre os hospitais independentes e com elevada alavancagem financeira. Portanto, prevemos que a atividade de fusões e aquisições será retomada em 2024”, conforme analistas da instituição
Municípios com baixa adesão poderão ampliar para a faixa de 4 a 59 anos
Taxa do uso de planos de saúde, embora ainda seja maior que no pré-pandemia, é a melhor dos últimos três anos
A Biomm vai inaugurar uma fábrica de insulina em Nova Lima (MG), em 26 de abril, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação é do CEO da empresa de biotecnologia, Heraldo Machezini. Ele afirma que a unidade é, hoje, a única fábrica brasileira do medicamento – há outras plantas no país de empresas estrangeiras.
“Vamos produzir a insulina glargina, análoga, melhor que a humana. Ela oferece maior segurança para o paciente e significa a possibilidade de mais acesso em termos econômicos e tecnológicos e, sobretudo, o tratamento para 15 milhões de diabéticos que há no Brasil”, disse o executivo ao Radar.
Fruto de um investimento de 800 milhões de reais, a fábrica recebeu aprovação da Anvisa no início de abril. Tem capacidade de produzir 20 milhões de unidades de seringas do tipo carpule por ano – e, em breve, canetas, segundo a Biomm. A empresa afirma que exercerá um papel estratégico para suprir a crescente demanda de insulina no Brasil.
Os investimentos da Nvidia estão voltados às indústrias de biofarmacêutica, em infraestrutura computacional para a descoberta de medicamentos, em robótica e no que a empresa chama de “omniverso”, informou Aguiar.
“Temos tecnologias que nos permitem juntar o mundo real e o virtual, com nossa plataforma “omniverse” para a criação de gêmeos digitais [representações virtuais de infraestruturas que operam como no mundo real, usando IA]. Será uma virada de jogo”, frisou o executivo.
A expansão da Nvidia também envolve lançamentos de supercomputadores em centros de pesquisas nos quais a empresa investe há anos, antes da corrida da IA generativa.