Biomm sobe 13,6% após acordo com a Fiocruz para produzir medicamentos para o SUS

Anúncio ocorre duas semanas após digulgação de que a empresa passará a distribuir medicamento similar do Ozempic.
Pela manhã, a Biomm informou que assinou, em 26 de abril, um protocolo de intenções com a Fundação Oswaldo Cruz, no qual foi proposto o desenvolvimento de um programa futuro de mútua cooperação voltado para plataformas produtivas de medicamentos para o tratamento de doenças metabólicas.

O objetivo é fortalecer o complexo econômico e industrial da saúde e oferecer maior autonomia do Brasil na produção de medicamentos para o Sistema Único de Saúde (SUS), com base nos princípios de reciprocidade e benefício mútuo.

The changing picture of disease — living longer may not mean living healthier

Caseloads of cancer and other illnesses of ageing are forecast to rise steeply in lower income countries

Big social and demographic changes are driving profound shifts in global health, including sharp rises in the prevalence of conditions associated with old age, urbanisation, and unhealthy lifestyles.

Growing population density, for example, has increased some risk factors for the spread of infectious disease and obesity, while caseloads of cancer and other illnesses of ageing are forecast to rise steeply in lower income countries.

Fiocruz: VSR causa 58% das síndromes respiratórias graves

O boletim InfoGripe, da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (2), mostra aumento de Srag (síndrome respiratória aguda grave) causada pelo VSR (vírus sincicial respiratório), que afeta especialmente crianças. Segundo os dados do boletim, os casos de Srag por VSR em crianças já superam aqueles causados por Covid e representam 58% do total de casos recentes da síndrome.

O VSR é o principal agente causador de bronquiolite em bebês, uma doença respiratória comum e altamente contagiosa, cujos sintomas principais são tosse e falta de ar. Em geral, os casos são leves, mas podem resultar em internações hospitalares. Este vírus é responsável por 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias nos pequenos, segundo especialistas.

Wegovy, remédio para emagrecer, tem queda no preço

A Novo Nordisk elevou sua perspectiva para 2024 nesta quinta-feira (2), enquanto a empresa dinamarquesa corre para aumentar a produção de seu tratamento para perda de peso Wegovy, enquanto a concorrência do rival Eli Lilly forçou a empresa a reduzir os preços do medicamento, afetando suas ações.

Estes são os segundos resultados da Novo desde que a Lilly lançou o medicamento para obesidade Zepbound nos Estados Unidos em dezembro e destacam a dinâmica em rápida mudança à medida que as duas empresas competem em um mercado que os analistas estimam que possa valer até US$ 100 bilhões até o final da década.Caixas de Wegovy, remédio feito pela empresa Novo Nordisk.

Os preços do Wegovy e do tratamento para diabetes Ozempic, que contém o mesmo ingrediente ativo, caíram no primeiro trimestre devido ao aumento dos volumes e da concorrência, disse o diretor financeiro da empresa, Karsten Munk Knudsen, a analistas em uma ligação.

“Dado o aumento do volume e da concorrência, o preço líquido, comparativamente, será menor nos EUA”, disse ele, acrescentando que a tendência continuará ao longo do resto do ano.

Fabricante do Ozempic viciou economia dinamarquesa

A avaliação de mercado da Novo Nordisk de mais de US$ 570 bilhões (R$ 2,9 trilhões) é maior do que a economia dinamarquesa. Sua fundação filantrópica é agora a maior do mundo, com ativos duas vezes maiores do que a Fundação Gates. A conta de imposto de renda da empresa na Dinamarca no ano passado foi de US$ 2,3 bilhões (R$ 12 bilhões), e seus investimentos maciços e produção intensificada ajudaram a expandir a economia doméstica em quase 2% —mais de quatro vezes a média da UE. Isso impulsionou os gastos governamentais recordes com defesa, transição verde e apoio à Ucrânia.

Sem a contribuição da Novo Nordisk, a economia dinamarquesa teria estagnado.

Ozempic, Wegovy e Mounjaro: tratamento deve ser contínuo

Conhecidos como canetas emagrecedoras, novos medicamentos de aplicação subcutânea para o tratamento da obesidade têm chamado atenção do público em geral com promessas de resultados eficientes de perda de peso. Entretanto, os estudos científicos mostram que esses novos fármacos só garantem efeito enquanto estiverem sendo utilizados.

No final do ano passado, um estudo publicado na revista científica Journal of the American Medical Association mostrou a necessidade de uso continuado do Mounjaro (tirzepatida). No total, 670 participantes receberam por nove meses as doses máximas seguras do medicamento, e tiveram perda média de 20% do peso corporal.

Após esse período, alguns voluntários tiveram sua medicação substituída por placebo. Entre esse grupo houve, nos três meses seguintes, um reganho de 14% do peso, enquanto aqueles que continuaram o tratamento com o remédio tiveram uma perda adicional de 5% da massa corporal inicial.