Dor: quando os opioides, como o fentanil, podem ser necessários? Quais os cuidados ao usar?

Antes de prescrever esses remédios, os médicos têm como aplicar modelos para avaliar o risco de um paciente desenvolver adicção. De acordo com uma revisão brasileira, publicada na revista científica Brazilian Journal of Development, entre os fatores de risco para dependência, estão: juventude; dor crônica após acidente de carro; múltiplas regiões dolorosas; antecedente de uso de drogas ilícitas; doenças psiquiátrica; uso de medicamento psicotrópico; dependência de tabaco; uso de uma dose maior; uso por maior tempo; e consumo de álcool.

Isso não significa que, caso haja risco, o profissional não fará a prescrição, mas isso permite traçar estratégias para monitorar melhor o paciente. “Dou a menor dose possível, marco consultas frequentes, conto os remédios junto com o paciente e peço autorização do paciente para ter alguém em sua casa que o ajude a controlar a dose”, exemplifica coordenador do Ambulatório de Opioides do Instituto Perdizes do Hospital das Clínicas da USP (HCFMUSP), André Malbergier.

As prescrições indevidas ou exageradas, associadas a um marketing agressivo de empresas farmacêuticas e um erro na bula na década de 1990, são apontadas como um dos principais fatores para a epidemia de opioides que se desenhou nos Estados Unidos, e que já teve ao menos quatro grandes ondas.

PF atua contra grupo que vendia remédios falsificados

A Polícia Federal faz, nesta quinta-feira (20) uma operação contra uma rede criminosa que vendia medicamentos falsificados para órgãos públicos.

As investigações indicaram que uma empresa vencedora de uma licitação em 2022 para fornecer imunoglobulina ao Hospital Geral de Curitiba estaria envolvida no fornecimento dos medicamentos falsificados. As informações foram fornecidas à PF pela Polícia Civil do Paraná.

Consumo nas farmácias do RS caiu 40% com enchentes

As enchentes, no início de maio, afetaram de maneira expressiva o consumo nas farmácias do RS. Segundo levantamento da (Associação dos Distribuidores Farmacêuticos do Brasil (Abafarma), que reúne os 14 maiores distribuidores de medicamentos do Brasil, das 5.443 drogarias da região, 3.860 foram impactadas pelo evento climático, o que representa 71% do mercado local.

O faturamento das lojas caiu de R$ 189,8 milhões, na segunda semana de abril, para R$ 110,2 milhões no mesmo período de maio, configurando uma queda de 41,9%. Já em unidades comercializadas, a redução foi de 38,6%, passando de 6,4 milhões de unidades para 3,9 milhões, no período analisado.

Dividendo cresce com dívida menor e baixo investimento

Se no ano passado, o JCP representou 44% do total, bem acima de anos anteriores, também por receio de quais seriam as mudanças nas regras sobre o provento, desta vez, com a regra nova, que limitou o uso do mecanismo para planejamento tributário das empresas, a expectativa é que as companhias distribuam o maior montante possível ainda neste ano.

“Acho que [o JCP] deve ser maior, porque acreditamos que o lucro das empresas vai crescer. Além disso, muita empresa já aumentou seu patrimônio líquido. WEG e Hypera fizeram isso. Aumentando patrimônio líquido aumenta a [base de cálculo para] distribuição de JCP”, diz Benassi.

Quanto a Cimed vai desembolsar pela Jequiti e os planos para a marca

“Já havia um consenso do preço na participação majoritária e a Cimed já tem todo o desenho do que vai fazer com a operação e, quando a discussão entrou nos detalhes de acordo de acionistas, ficou claro para as duas partes que seria mais adequado a transação na integralidade”, diz uma fonte.

A Jequiti está sendo avaliada em cerca de R$ 450 milhões, mesma cifra de sua receita, apurou o Pipeline. A Cimed tenta desconto, o Grupo Silvio Santos tenta prêmio, mas o cheque vai ficar nesse entorno, garantiram as fontes. O acordo também prevê uma exposição facilitada da marca no horário nobre do SBT, semelhante ao que acontece hoje. A marca foi impulsionada na TV na última década pela programa Roda a Roda Jequiti, que atrai clientes e consultoras em busca de prêmios.

Marques também já apertou a mão do governador Romeu Zema, num acordo para colocar fábrica e centro de distribuição dos cosméticos no sul de Minas, com incentivo fiscal, apurou o Pipeline.

A Jequiti, que ficou anos no vermelho, já retomou resultados positivos. A nova proprietária vai agregar uma distribuição nacional de alta capilaridade, levando os produtos de uma das principais marcas da classe C para as pequenas farmácias de bairro nas cidades do interior.

Por outro lado, a Jequiti agrega à Cimed uma força terceirizada de vendas: as revendedoras da marca, uma estratégia porta a porta que Marques tinha colocado no radar para suas vitaminas, produtos para bebês e itens de higiene e beleza. A Jequiti tem um batalhão de mais de 200 mil consultoras e o plano de Marques é iniciar essa frente de venda direta no segundo semestre deste ano, usando o estoque das farmácias – no que define como o balconista fora da loja, e não revendedora.

Grupo Silvio Santos vai vender maior parte das ações da Jequiti para Cimed

O que se sabe é que ela dará à compradora maior poder de decisões no conselho da empresa, algo que o Grupo Silvio Santos deseja. A Cimed deve adquirir algo em torno de 50% a 70%.

O Grupo Silvio Santos seguirá com participação e vai ajudar a Jequiti a se manter relevante na mídia, expondo novos produtos que serão lançados. A marca vai aparecer em programas e intervalos comerciais do SBT.