Fabricante do Ozempic tem lucro abaixo do esperado

Conforme os dados da companhia, no segundo trimestre deste ano, somente a caneta de Ozempic foi responsável por gerar US$ 4,26 bilhões em receita líquida. Essa linha do resultado também decepcionou analistas de mercado, que esperavam uma geração de receita de US$ 4,38 bilhões com o medicamento.

As vendas do Wegovy, medicamento para perda de peso, também foram inferiores às expectativas. A receita gerada com o remédio caiu após empresa oferecer grandes descontos nos EUA, ficando em US$ 1,88 bilhão. As projeções do mercado financeiro indicavam US$ 1,96 bilhão.

A receita líquida de US$ 9,98 bilhões também decepcionou os analistas, embora o descolamento tenha sido menor do que o lucro.

Greves nas agências reguladoras: servidores podem parar por 72 horas

A próxima semana pode ser mercada por greves nas agências reguladoras brasileiras. Uma nota divulgada pelo Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulamentação (Sinagências) oficializou a rejeição da atual proposta de reajuste do governo. As informações são do portal Jota.

“A oferta do governo, que previa reajuste de 14,4% para os servidores do Plano Especial de Cargos e 23% para os da carreira, dividido em duas parcelas (2025 e 2026), não corresponde aos anseios da regulação federal e não alcança nenhum item da pauta não-remuneratória e de fortalecimento das agências”, afirma a nota.

IFAs importados causam déficit de R$ 20 bilhões ao país

Os IFAs importados, segundo dados do Ministério da Saúde, já representam 90% dos insumos farmacêuticos utilizados no Brasil. Tal dependência do mercado internacional gera um déficit estimado de R$ 20 bilhões. As informações são da Agência Brasil.

Para a ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, essa situação está longe do ideal. “Não podemos ter a realidade que temos hoje. Assistimos bem o quanto é nefasta a nossa dependência durante a pandemia de Covid-19”, opina.

Remédio oral para hipoglicemia é testado pela FDA

Um novo remédio oral para hipoglicemia está sendo testado pela FDA, agência federal do departamento de saúde e serviços humanos dos Estados Unidos. O medicamento será utilizado principalmente no combate ao diabetes tipo 1.

O fármaco, chamado cadisegliatina, não substitui a insulina, mas é um coadjuvante importante na melhoria da qualidade de vida dos pacientes, auxiliando em momentos de quedas bruscas de açúcar no organismo.

Classificada como um ativador de glucoquinase seletiva do fígado, a cadisegliatina promove a captação e o armazenamento da glicose pelas células hepáticas, ajudando a estabilizar a glicemia.

Estudos clínicos de cannabis exigirão R$ 300 milhões

Os estudos clínicos de cannabis exigirão um custo de R$ 300 milhões nos próximos três anos para comprovar sua eficácia e segurança. A estimativa partiu da Associação Brasileira da Indústria de Canabinoides (BR Cann). As pesquisas são uma exigência da Anvisa para o registro definitivo dos produtos.

Em maio, a autarquia aprovou a Análise de Impacto Regulatório (AIR), documento essencial para a revisão da RDC 327/19 e que contribui para nortear novos ensaios clínicos. A medida visa a priorizar a comercialização de produtos de cannabis nas farmácias e drogarias sujeitas à vigilância sanitária.

Quando entrou em vigor, em 2020, a RDC 327 concedeu autorização temporária para os produtos, com a condição de que estudos sobre o tema fossem realizados posteriormente. “Trata-se de uma exigência regulatória para que sejam qualificados como medicamentos, tenham seus preços regulados pela Câmara de Medicamentos (CMED) e, eventualmente, incluídos na Conitec”, explica a diretora executiva da entidade, Bruna Rocha.