EMS fecha financiamento de R$ 500 milhões com BNDES para produção de medicamentos
Segundo a farmacêutica, dos medicamentos genéricos, seis deles são inéditos no país e destinam-se ao tratamento de diabetes e câncer
Segundo a farmacêutica, dos medicamentos genéricos, seis deles são inéditos no país e destinam-se ao tratamento de diabetes e câncer
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quarta-feira, 14, em evento sobre investimentos no Complexo Econômico da Saúde, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, em Brasília, a aprovação de R$ 1,39 bilhão em três operações de financiamento a planos de pesquisa, desenvolvimento e inovação da indústria farmacêutica nacional. Foram aprovados R$ 500 milhões do programa BNDES Mais Inovação para a EMS, R$ 390 milhões para a Aché e outros R$ 500 milhões para a Eurofarma. A ministra Nísia Trindade (Saúde) e o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin (MDIC), também participaram do evento.
Eurofarma – A Eurofarma Laboratórios S.A também investirá os R$ 500 milhões aprovados pelo BNDES no seu plano de pesquisa, desenvolvimento e inovação por meio do Eurolab, centro de pesquisa da empresa em Itapevi (SP). A empresa deve desenvolver cerca de duas centenas de projetos focados em inovação radical, incremental e, também, na chegada de novos genéricos e biossimilares no mercado brasileiro.
O plano de P&D da Eurofarma contempla o desenvolvimento de 60 projetos exclusivos, a entre melhorias incrementais e medicamentos novos. Detentora do maior centro de pesquisa instalado na América Latina, a empresa conta com mais de 750 pesquisadores e uma plataforma comercial que abrange toda a América Latina, mantendo operação própria em mais de 22 países. O objetivo da companhia ao impulsionar os projetos de inovação é se manter na liderança em produtos novos e medicamento vendidos sob prescrição no país.
Com o desenvolvimento de novos medicamentos, a Eurofarma contribuirá com a ampliação da oferta de medicamentos no mercado privado e que atendam demandas do SUS. A empresa atua em todos os principais segmentos farmacêuticos e tem disponibilizado no mercado nacional mais de 20 produtos novos ao ano. Fortemente presente em sistema nervoso central, antibióticos e produtos para a saúde da mulher, a empresa pretende ampliar seu portfólio em tratamentos para dor, diabetes, sistema circulatório e cardiovascular, entre outros.
Art. 1º Os novos Preços Fábrica – PF serão calculados aplicando os fatores de conversão, constantes no Anexo I desta Resolução, aos Preços Fábrica até então em vigor, observadas as cargas tributárias de Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, a incidência da contribuição ao Programa de Integração Social – PIS, ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP e à Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS, conforme o disposto na Lei nº 10.147, de 21 de dezembro de 2000.
Art. 2º O novo PF, correspondente à nova alíquota de ICMS, será obtido pela multiplicação do atual PF pelo fator de conversão correspondente constante da tabela, na forma do Anexo I desta Resolução, observadas as alíquotas do ICMS praticadas nos Estados de destino e a incidência da contribuição ao PIS/Pasep e da COFINS.
Parágrafo único. A tabela de que trata o caput seguirá o estabelecido no Acórdão proferido em Sessão Plenária do Supremo Tribunal Federal, ocorrida em 13.05.2021, no Recurso Extraordinário nº 574.706/PR.
Art. 3º O novo Preço Máximo ao Consumidor – PMC será obtido por meio da divisão do novo PF pelo fator de conversão constante da tabela, na forma do Anexo II desta Resolução, observadas as alíquotas do ICMS praticadas nos Estados de destino e a incidência da contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS.
O Goldman Sachs rebaixou a recomendação da Hypera (HYPE3) de compra para neutro e cortou o preço-alvo para 12 meses de R$ 39 para R$ 37 (ainda um potencial de valorização de 23% em relação ao fechamento de segunda).
O banco reduziu as estimativas de lucro para 2024 e 2025 em 3% e 5%, principalmente devido a uma rentabilidade mais fraca, dada a maior atividade promocional e a concorrência mais acirrada, ficando ligeiramente abaixo da orientação da empresa e do consenso para 2024 (3%).
Em resumo, o banco disse estar progressivamente mais cauteloso em relação ao cenário competitivo da empresa, conforme os movimentos recentes dos concorrentes em várias categorias.
O Goldman comenta que vê isso como um risco para o crescimento e as margens no médio prazo, mas também para que a empresa atinja sua orientação para 2024, que dependerá fortemente dos resultados do 4T24, quando a base de comparação de sell-out (venda ao consumidor final) parece ser mais favorável para a Hypera do que no 3T24.
Os analistas do banco lembram ainda que a venda de medicamentos agudos está abaixo das expectativas até agora, o que pode impactar negativamente as previsões de receita.
“Observamos uma queda nas vendas da categoria de medicamentos agudos (incluindo remédios para gripe, dor, febre e doenças respiratórias, que representam cerca de um terço das vendas da Hypera) de 2% no segundo trimestre de 2024, comparado a uma redução de 6% no ano anterior”, dizem.
O desempenho, segundo o Goldman, contrasta com a expectativa da Hypera, que previa um crescimento modesto para essa categoria em 2024.
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Em busca de medicamentos inovadores, a indústria farmacêutica costuma remunerar muito bem seus líderes de P&D. Em 2023, os cinco executivos com os maiores salários da área somaram um total de US$ 59,6 milhões (R$ 330,6 milhões) em rendimentos. A lista, do Fierce Pharma, também evidencia um segmento predominantemente masculino, com a ausência de mulheres entre os primeiros colocados.