Aché reduz tempo de extração de dados para menos de uma hora

Aché Laboratórios Farmacêuticos está utilizando a nuvem para gerar inteligência de dados em suas operações. A empresa, que já era orientada a dados, percebeu a necessidade de agilizar o processamento do volume de dados do negócio. Com uma base de mais de 20 milhões de pacientes cadastrados e cerca de 2 milhões de transações de vendas por mês, a agilidade na análise das informações representa geração de oportunidades de negócios. Os ganhos representam uma redução de dois dias para menos de uma hora na análise de informações em seus bancos de dados.

Sumiço geral

A EMS pretende faturar R$ 200 milhões no 1º ano de venda com novo medicamento para o TDAH – que afeta cerca de 2 milhões de pessoas. O remédio similar da molécula de dimesilato de lisdexanfetamina chegará às farmácias com inédita apresentação em gotas, para facilitar a dosagem. A EMS pegou R$ 500 milhões no BNDES este mês para pesquisar medicamentos contra câncer e diabetes.

EMS inaugura fábrica e abre caminho para tratamento mais acessível de diabetes e obesidade

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da inauguração da nova fábrica da farmacêutica EMS na manhã da última sexta-feira, 23 de agosto. A unidade, localizada no Brasil, será responsável pela produção dos medicamentos genéricos liraglutida e semaglutida, conhecidos por suas aplicações no tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade. Essas moléculas, originalmente comercializadas sob os nomes Victoza, Ozempic, Saxenda e Wegovy pela empresa dinamarquesa Novo Nordisk, começaram a perder suas patentes em 2024, abrindo caminho para a produção de versões genéricas.

‘Brasil é a Disneylândia para a indústria farmacêutica’, diz presidente da ANS

Medicamentos levavam dois anos para entrar no rol obrigatório dos planos de saúde, e agora, aprovação é feita mensalmente; sindicato da indústria de produtos farmacêuticos, o Sindusfarma rebate as críticas

Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), reclamou da fala do presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Rebello, de que o Brasil é a Disneylândia para a indústria farmacêutica, tendo em vista que medicamentos aceitos no SUS são automaticamente aprovados para serem incorporados na rede privada. Ou seja, as operadoras de planos de saúde são obrigadas a fornecer pelo preço cheio.

“O fato é que as despesas dos planos de saúde com medicamentos são menores do que os recursos desperdiçados com fraudes, como é do conhecimento do senhor presidente da ANS. Comparada a países que têm sistemas de saúde parecidos, a saúde suplementar no Brasil ainda está muito atrasada, tanto na incorporação de novas tecnologias quanto na gestão dos serviços prestados. A fala do presidente da ANS é um desserviço para a saúde brasileira, porque deixa transparecer que ele coloca os direitos dos usuários em segundo plano. Uma retórica descabida e totalmente fora da realidade, que nunca poderia ser dita pelo diretor presidente de uma agência regulatória, que não deve ter lado”, informou por comunicado, o presidente do Sindusfarma.

Após a manifestação da Sindusfarma, a ANS informou que a fala de seu diretor-presidente foi sobre a facilidade que existe, hoje, no país, para que medicamentos de alto custo e, muitas vezes, sem comprovação científica sejam cobertos pelos planos de saúde.

Nísia vê ‘retrocesso’ em relação entre Anvisa e governo

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, saiu em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao ser questionada sobre o recente ruído do governo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e disse ver “retrocesso” na relação das agências com o Executivo. Ela afirmou ainda que a vacina contra a dengue, ampliada para toda a população, deve ser uma estratégia somente para 2026 e minimizou o bloqueio parcial de recursos do ministério.

Em conversa com jornalistas nessa quarta-feira (28), Nísia ponderou que Lula apenas levou a público uma reivindicação da indústria farmacêutica por mais celeridade na liberação de medicamentos. Relatou que ela mesma se reuniu com o setor recentemente e ouviu dos representantes dos laboratórios “uma grande demanda por celeridade”.