Ações de dona do Ozempic despencam após Trump prometer redução de preço nos EUA

As ações da Novo Nordisk, dona da Ozempic, caíram 5% na Bolsa de Copenhague, nesta sexta-feira (17), após o presidente dos EUA, Donald Trump, prometer uma redução drástica no preço do popular medicamento para tratar diabetes e que também é usado na perda de peso.

Nessa quinta-feira (16), Trump afirmou que o preço do Ozempic seria “muito menor” assim que sua administração concluísse as negociações com a Novo Nordisk. O republicano sugeriu que o preço do medicamento poderia cair para até US$ 150 (R$ 815,35) nos EUA. A Novo Nordisk reduziu pela metade o preço do Ozempic nos EUA para pessoas sem acesso a seguro de saúde para US$ 499 (R$ 2.712,41) no início deste ano.

Polêmica do Diazepam expõe maior falha da Anvisa no controle de medicamentos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enfrentou um extenso período de controvérsia em torno de um lote do medicamento genérico Diazepam 5 mg, fabricado pela EMS, uma das maiores empresas farmacêuticas do Brasil, especialmente no segmento de genéricos. Essa situação trouxe à tona discussões sobre a segurança e a eficácia dos processos de fiscalização […]

Insulina sem registro domina o SUS e governo culpa mercado de emagrecedores

Cerca de 46 milhões dos 67 milhões de canetas e frascos contendo o medicamento entregues em 2025 pelo Ministério da Saúde foram certificados apenas por agências do exterior —uma medida emergencial e que levanta críticas da indústria nacional e questionamentos sobre a qualidade dos produtos.

O ministério atribui a escassez global de insulina à prioridade dada pela indústria para as canetas emagrecedoras. As principais fabricantes do medicamento para diabetes também disputam o bilionário mercado de tratamentos da obesidade. A pasta ainda afirma que seguiu rigorosamente a legislação brasileira e realizou compras emergenciais, sem registro, para evitar desabastecimento.

Novo tratado entre Brasil e China pega o mundo todo de surpresa

O Brasil e a China firmaram um acordo inédito na área da saúde, voltado à produção conjunta de medicamentos contra câncer, diabetes, obesidade e doenças autoimunes, além de fortalecer a pesquisa científica e os estudos clínicos no país. O tratado, assinado nesta terça-feira (14) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em parceria com a biofarmacêutica chinesa Gan & Lee Pharmaceuticals, a Fiocruz e a Biomm, foi classificado como um marco na cooperação internacional entre os dois países.

Um dos principais resultados imediatos do acordo é a produção nacional da insulina glargina, medicamento de ação prolongada essencial para o tratamento do diabetes tipo 1 e 2. A meta inicial é fabricar 20 milhões de frascos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS).