O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento defendeu mais igualdade de condições entre produtos importados e nacionais
Por Estevão Taiar e Fabio Murakawa, Valor — Brasília
26/09/2023 13h40 Atualizado há 22 horas
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou a importância de que haja “isonomia tributária” entre produtos da área de saúde importados e produzidos nacionalmente.
“Às vezes quem importa paga menos imposto do que quem produz aqui”, disse no lançamento da nova estratégia para o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS), em cerimônia realizada no Palácio do Planalto. Segundo o ministro, o setor de saúde possui o segundo maior déficit da balança comercial brasileira, perdendo apenas para o setor de eletroeletrônicos.
Alckmin também afirmou que “a reforma tributária vai ajudar a indústria” e destacou a importância de o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) “registrar mais rapidamente” as patentes de medicamentos.
Segundo o vice-presidente e titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), o setor de saúde, ao lado da tecnologia da informação, é o “que mais vai crescer no mundo”, e o “Brasil tem tudo para liderar” esse processo. Ele lembrou que o governo federal aprovou neste ano a concessão de empréstimos subsidiados de R$ 40 bilhões “para inovação”, com correção pela Taxa Referencial (TR). Tudo isso, de acordo com Alckmin, faz parte da estratégia de “neoindustrialização” que vem sendo promovida pelo governo federal.
Por fim, lembrou da expansão de gastos públicos federais para a saúde no Orçamento e a retomada de projetos como Mais Médicos e Farmácia Popular, depois de uma “campanha antivacinal” e “negacionista” promovida pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na pandemia.
“O Brasil teve mais de 10% das mortes por covid no mundo, tendo de 2,5% da população [no mundo]”, disse.
Fonte: Valor Econômico