Especialistas falam sobre as competências que as companhias mais valorizam na liderança.
Na avaliação de Renata Campos, há um ano na cadeira de CEO Brasil da Eurofarma, empresa do setor de medicamentos presente em 22 países, gestores em transição de carreira devem considerar também as possibilidades de desenvolvimento na nova posição. “É importante questionar como a sua experiência contribui com a evolução da companhia e vice-versa, o que você vai aprender e qual legado deixará”, aconselha.
Campos, que acumula 24 anos de indústria farmacêutica e atuava em Singapura como presidente de mercados emergentes da biofarmacêutica global Takeda antes de chegar à Eurofarma, afirma que considerou um pacote de atrativos para aceitar a convocação. “Foram fatores determinantes as possibilidades de crescimento e o ‘fit’ da empresa com os meus valores”, destaca. Além disso, a oportunidade de voltar ao Brasil e atuar na matriz da companhia coincidiu com um momento pessoal. “Meu filho de dois anos só tinha um quando recebi o convite, o que contou muito na decisão final.”