Mais da metade dos profissionais sente ansiedade e falta de disposição, diz pesquisa

Os profissionais no Brasil estão enfrentando episódios frequentes de ansiedade por conta da pressão no ambiente de trabalho: 41% se sentem ansiosos na maior parte dos dias. Quando agrupados ansiedade, angústia ou “sem vontade de fazer nada”, a parcela é ainda maior: 65%.

É o que indica o estudo “Check-up de bem-estar 2024”, que analisou dados de 10.300 empregados de 220 companhias de grande porte, de diversos segmentos. O levantamento, obtido com exclusividade pelo Valor, foi realizado durante o primeiro semestre de 2024. Do total de entrevistados, a maioria (58%) tem de 28 a 43 anos, 51% são homens e 19% ocupam cargos de gerência ou superior.

Reputação ganha espaço na agenda dos CEOs

Evento Repcom vai abordar o tema em encontro hoje, em São Paulo, com a criação de uma plataforma que terá o mesmo nome e se tornará um fórum permanente de debates e de elaboração de materiais sobre o assunto.

Trindade lembra de como muitos se esquivavam de responsabilidades no tempo em que não existiam meios digitais para reclamar de uma marca. “Antigamente, dizia-se: “vai reclamar com o papa. Mas, hoje, qualquer um tem acesso a meios que rapidamente espalham aquela opinião”, diz.

Reputação é um tema amplo, que não se limita à imagem de uma empresa. Marcelo Tokarski, CEO da Nexus, empresa de pesquisa e de inteligência de dados da FSB, lembra quando a Johnson & Johnson enfrentou, em 1982, uma grave crise depois de uma adulteração criminosa do medicamento Tylenol em Chicago.

MPF aponta insuficiência nas ações da ANS e cobra atuação para coibir abusos de planos de saúde

O Ministério Público Federal (MPF) enviou recomendação à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) cobrando uma atuação mais eficiente para combater abusos do setor de planos de saúde no país. O documento, elaborado por um grupo de trabalho ligado à Câmara de Consumidor e Ordem Econômica do MPF, aponta que a regulação da ANS tem se mostrado insuficiente para garantir o equilíbrio econômico entre consumidores e operadoras.

EMS retira proposta pela Hypera, mas quer manter canal aberto

Em documentos enviados à CVM e ao conselho da Hypera agora há pouco, a EMS disse que respeita a decisão dos conselheiros mas continua convicta “dos méritos significativos” de uma fusão.
A EMS disse que discorda do argumento de que suas práticas de governança corporativa sejam diferentes da Hypera, justificando que a empresa é auditada por uma das Big Four “há mais de 15 anos, e segue práticas rigorosas de governança.”

Segundo a EMS, a intenção era listar a companhia combinada no Novo Mercado, além de assegurar a manutenção de conselheiros independentes e criar comitês conjuntos para garantir transparência.

Sobre a falta de alinhamento de portfólio, a EMS argumentou que seus mais de 2.500 SKUs ofereceriam “um potencial único de expansão nos mercados de atuação da Hypera,” complementando “significativamente” o portfólio da empresa combinada.

Sobre o valor, a EMS disse que a proposta considera o mesmo múltiplo EV/EBITDA para as duas companhias, que levou em conta resultados históricos da Hypera e que a avaliação incorpora “uma análise robusta dos ganhos operacionais que a combinação pode proporcionar.”

Operadoras de planos de saúde recorrem à Justiça e IA para combater fraudes

As fraudes contra os planos de saúde geram perdas bilionárias para as operadoras. A estimativa do IESS (Instituto de Estudos da Saúde Suplementar), a partir de pesquisa realizada pela consultoria EY (Ernst & Young), é de que as fraudes e os desperdícios causaram perdas estimadas entre R$ 30 bilhões e R$ 34 bilhões às operadoras de planos de saúde ao longo de 2022, último dado disponível.

“A estimativa é que as fraudes consomem entre 11,7% a 12% de todos os recursos gastos, o que é realmente assustador. Todos nós estamos pagando por isso, inclusive o próprio fraudador”, alerta Cássio Ide Alves, diretor técnico-médico da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde).

Inscrições abertas para startups com soluções inovadoras em saúde no InovaBio Open, da Biolab

O programa de inovação aberta, InovaBio Open, da Biolab Farmacêutica, quer integrar tecnologias de ponta e ideias para promover a inovação contínua, atraindo soluções eficazes para os desafios da saúde. A iniciativa é destinada a startups e pesquisadores/universidades de todo o Brasil, que já estejam em operação, com soluções prontas, escaláveis e que atendam aos desafios propostos.

“Temos um histórico de longa data de investimentos em pesquisa e desenvolvimento científico que levamos muito a sério. Atualmente, 10% do nosso faturamento são dedicados a essa finalidade. Por isso, estamos muito animados para trazer Inovação de fora que nos ajude a encontrar soluções maduras e aplicáveis que possam se transformar em projetos de impacto para a Biolab e o ecossistema da saúde”, explica o vice-presidente de Inovação e Qualidade da Biolab, Marco Aurélio.