Missão técnica da Cimed desvenda as farmácias da Alemanha

“Fizemos uma imersão no mercado farmacêutico local com o objetivo de entender suas particularidades, analisar as tendências futuras e as boas práticas que possam ser adotadas no Brasil. Além disso, pudemos verificar e valorizar os pontos em que o nosso varejo farmacêutico já se encontra bem desenvolvido”, afirma Fabiano Faria, diretor comercial da Cimed.

Presente em setes estados brasileiros, a Assifarma reúne as redes Cristina Drugstore, Droga D’Ouro, Droga Fuji, Droga Líder, DrogaFarma, Drogal, Drogaria Minas-Brasil, Drogaria Moderna, Farmácias São Paulo, Farmácia Indiana, Redepharma, Rosário e Vale Verde.

Missão técnica da Cimed visitou quatro farmácias em Berlim

Entre as redes de farmácias estabelecidas em Berlim, a missão técnica da Cimed visitou as operações da Müller – rede com mais de 800 lojas em oito países europeus –, e da Bong-Apotheke. A Alemanha conta com cerca de 17 mil farmácias, uma para cada 4 mil habitantes. A proporção no Brasil é de um PDV a cada 2 mil.

“Com lojas mais distantes umas das outras, o varejo alemão é caracterizado pela obrigatoriedade de o proprietário ser farmacêutico. Ele também só pode administrar, no máximo, quatro unidades. Não há uma grande rede que concentra todo o mercado e, sim, vários franqueados que pertencem a alguma bandeira específica”, explica Faria.

Ele acrescenta que o setor vem apresentando um crescimento vigoroso nas vendas digitais, em um claro contraponto ao fechamento massivo de lojas físicas nos últimos cinco anos. Cerca de 3 mil PDVs tiveram atividades encerradas no período.

Veja o ranking de moléculas com maior faturamento no setor farma

No topo do ranking dos princípios ativos com maior faturamento no mercado farmacêutico estão o Pembrolizumabe e a Semaglutida. O Cloreto de Sódio também aparece com faturamento superior a R$ 1 bilhão, evidenciando a importância de medicamentos de uso rotineiro e de baixo custo.

Entre os analgésicos, a Dipirona mantém uma posição de destaque. O ranking também inclui uma variedade de medicamentos Biológicos, como o Trastuzumabe, Nivolumabe, Infliximabe e Adalimumabe, que são amplamente utilizados no tratamento de câncer e doenças autoimunes.

Além disso, a combinação de Amoxicilina e Clavulanato de Potássio ultrapassa a marca de R$ 1 bilhão em faturamento, indicando a alta demanda por tratamentos antibacterianos.

Justiça reafirma direito de farmacêuticos prescreverem contraceptivos hormonais

Farmacêuticos permanecem respaldados na prescrição de contraceptivos hormonais para prevenção da gravidez. Diante da “ausência do binômio necessidade-utilidade para a demanda judicial”, o juiz da 16ª Vara Federal de Brasília/DF, Leonardo Tocchetto Pauperio, proferiu sentença extinguindo o processo movido pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), que visava à suspensão da Resolução CFF nº 12/2024.

Aché incentiva a especialização de médicos residentes

A educação médico-científica e prática clínica fazem parte do processo de desenvolvimento da carreira médica, além de contribuir para o aperfeiçoamento de habilidades importantes para a relação médico-paciente, ampliação de conhecimentos e networking. Pensando em ser colaborador do médico preceptor, responsável por planejar, estimular, acompanhar e avaliar o processo de aprendizagem, o Aché Laboratórios Farmacêuticos promove o R+Aché. A iniciativa é construída em conjunto com instituições de educação médica e especialistas, com o objetivo de apoiar residentes a se tornarem líderes na medicina. O projeto está alinhado com a essência do Aché de proximidade e parceria com profissionais da saúde.

Para o Aché, a troca de conhecimento é fundamental para a intersecção entre ciência e prática médica, e a empresa está comprometida em fornecer ferramentas e ambientes necessários para o desenvolvimento e a evolução dos novos profissionais. O R+Aché vem para contribuir com o legado dos médicos preceptores e apoiar residentes. Além disso, viabilizar o acesso a conteúdos direcionados para o momento da especialização é uma forma de expandir a aprendizagem teórico-prática.

Quem são os donos dos prédios mais caros da Faria Lima? Veja lista

Levantamento mostra quais são as grandes empresas nacionais e estrangeiras que detêm participações nos edifícios comerciais mais desejados de São Paulo, que têm até fila de espera.

A lista de prédios que simbolizam a região inclui o Birmann 32, o prédio da Baleia; o Faria Lima Plaza (sede da Uber e da Shoppe); e o Pátio Malzoni (sede do Google, do BTG e do Banco Master). O Birmann 32 foi incorporado pela Faria Lima Prime Properties, empresa que tem como maior acionista o Grupo Partage, holding imobiliária da família Baptista. O edifício de 25 andares foi concluído em 2020 e tem cerca de 50 mil m², com tamanho médio da laje de 1.882 m².

O Grupo Partage, do empresário Ricardo Baptista, um dos sócios do grupo farmacêutico Aché, apostou na Faria Lima quando ainda era uma região comercial em desenvolvimento e hoje colhe os frutos. Com 51% do prédio da baleia, o grupo tem participações majoritárias também nos edifícios Birmann 29 e 31, além de ter parcela do Faria Lima Square junto com a Brookfield.

Baptista diz que a empresa tem porcentuais até mais elevados do que os que aparecem no ranking da JLL por ter participações em outros negócios que detém parcelas dos prédios. Segundo ele, no Birmann 29, a participação é de 57%.

Para Baptista, o Plano Diretor estimula mais o desenvolvimento de prédios residenciais do que comerciais, o que contribui para o aumento de preços de aluguéis nos edifícios existentes na Faria Lima.

Um dos desafios principais da região é a necessidade de Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs). Esses créditos construtivos são vendidos em leilões da Prefeitura, com arrecadação destinada a obras públicas. Porém, há diferença do quanto é preciso para construir edifícios residenciais e comerciais, fora que o Cepac na região é raridade.

“Quando você vai construir o prédio, você precisa comprar o Cepac. Enquanto um metro quadrado do residencial você precisa comprar 0,8 Cepac, no comercial você precisa comprar 1,5 Cepac”, afirma Baptista ao Estadão. No último leilão de Cepacs feito pela Prefeitura, cada um custava R$ 17,6 mil.