Nova fábrica da EMS é marco histórico na produção de peptídeos

A nova fábrica da EMS em Hortolândia (SP) foi descrita como um marco histórico pelo ministro Alexandre Padilha, durante sua visita. Essa unidade é a primeira no Brasil dedicada à produção e comercialização de peptídeos, moléculas utilizadas no tratamento de diabetes e obesidade. A EMS, maior laboratório farmacêutico do país, agora possui a tecnologia de ponta para fabricar e distribuir as moléculas de liraglutida e semaglutida mundialmente.

De acordo com Padilha, a planta representa um avanço significativo na soberania nacional em termos de inovação científica e produção de medicamentos. Ele destacou a importância das parcerias público-privadas para garantir o acesso dos brasileiros a terapias modernas e reduzir a dependência do país em relação ao mercado internacional. “Durante a pandemia, enfrentamos o drama de não produzir internamente os medicamentos necessários para salvar vidas”, ressaltou.

Biomm fecha parceria de Desenvolvimento Produtivo de insulina

A Biomm acaba de fechar contrato com a Fundação Ezequiel Dias (Funed), a Wockhardt Ltd. e a Gerais, Comércio e Importação de Materiais e Equipamentos Médicos, Ltda (Gerais) para parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) de insulina humana no Brasil.

Este programa, que visa a redução da vulnerabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da produção de medicamentos, beneficiará milhares de pacientes do SUS, já que a insulina humana tem um papel fundamental para o tratamento dos pacientes com diabetes. Atualmente, esta doença é um dos principais problemas de saúde pública do Brasil.

Pesquisa mostra eficiência da Cannabis para dor crônica

As pesquisas de opinião são sempre muito importantes. Elas revelam a satisfação do público com determinado produto, seja ele consagrado ou não no mercado, e dá chances do produtor se ajustar. Acaba de sair do forno um levantamento que tem como alvo o tratamento com substâncias derivadas da Cannabis, realizado pelo portal Cannabis & Saúde, que concentra acesso a médicos especializados e caminhos para importação do medicamento. Apenas 4,8% dos entrevistados revelaram insatisfação com os produtos derivados da planta.

Outro ponto não menos relevante é a pesquisa apontar a finalidade do tratamento. Em média três de cada dez pessoas (35,8% dos entrevistados) usam para alívio da dor crônica, causada por doenças distintas, entre elas, fibromialgia, enxaqueca, artrite e câncer. No Brasil, o medicamento mais consumido é opioide, produto com aquisição facilitada pelo baixo preço e variedade de endereços de compra.