Para atender à demanda de empresário próximo ao governo, Lula ataca a Anvisa que o protegeu ao validar as vacinas da Covid-19

O presidente leu um discurso escrito onde criticou o governo Bolsonaro e saudou o presidente da empresa contando um pouco da trajetória da empresa que cresceu a partir de 2003.

Mas a coisa começou a complicar quando decidiu falar de improviso quando disse que ouviu uma demanda do “amigo Sanchez” que fez “uma provocação à ministra da Saúde, ao vice-presidente da República e ao presidente da República: de que é preciso a Anvisa andar um pouco mais rápido para aprovar os pedidos que estão lá, porque não é possível o povo não poder comprar remédio porque a Anvisa não libera”.

Ele assumiu um compromisso com o “amigo Sanchez”. E avaliou que se tratava de uma demanda que “nós vamos tentar resolver”. E completou: “Quando algum companheiro da Anvisa perceber que algum parente dele morreu porque o remédio que poderia ser produzido aqui não foi produzido, porque eles não permitiram, aí a gente vai conseguir que ela seja mais rápida e atenda melhor os interesses do nosso país.”

Para atender a demanda do “amigo Sanchez” , o presidente não precisava atacar a Anvisa, seus funcionários e a história da mais respeitada agência de controle do Brasil internacionalmente pelas boas práticas.