O primeiro bilhão de Lavitan: o plano da Cimed para tornar a marca de vitaminas bilionária (em 2024)

Se a explosão do hidratante labial Carmed levou a Cimed a receita recorde de R$ 3 bilhões no ano passado, a marca de vitaminas Lavitan é a grande aposta da farmacêutica para chegar aos R$ 5 bilhões em 2025.

Dos R$ 5 bilhões de receita previstos para o próximo ano, R$ 1,5 bilhão deve vir de Lavitan. Mas já em 2024, o principal produto da Cimed deve alcançar seu primeiro bilhão de reais em sell out.

Executivo da EMS busca aprendizado contínuo para melhorar gestão

Integrante da terceira geração à frente da EMS, Marcus Sanchez trabalha com foco na perenidade do negócio e transformação digital

Aos 39 anos, o administrador de empresas Marcus Sanchez ocupa a vice-presidência da EMS, laboratório farmacêutico pertencente a sua família. A empresa foi fundada há 60 anos por seu avô materno, Emiliano Sanchez, que até então tinha uma farmácia em Santo André, na Grande São Paulo. Naquela época, ele fazia desde atendimentos até formulação de medicamentos.

A labuta diária deu a ele a expertise necessária para empreender e abrir um laboratório farmacêutico. “Quando ele faleceu, há 35 anos, meu tio Carlos Sanchez, irmão da minha mãe, assumiu a companhia”, diz Marcus. “Ele reestruturou o negócio e, de uma forma bastante empreendedora, colocou em prática tudo aquilo em que acreditava.”

Hypera: maior força vira fraqueza e 2T24 é fraco, mas por que ação virou para alta?

Na visão geral do mercado, os resultados foram fracos, impactados negativamente por fatores sazonais e pela composição do portfólio, mas há expectativas de melhor

m teleconferência de resultados, os executivos da maior fabricante de medicamentos do Brasil sinalizaram nesta sexta que a companhia deve continuar com política de desconto maior nos preços de medicamentos genéricos e similares no segundo semestre, diante de um cenário de competição mais prolongado do que o esperado.
“Devemos continuar com nível de desconto maior no segundo semestre”, disse o diretor de relações com investidores da companhia, Adalmario Satheler do Couto. “Estamos sendo mais agressivos nos genéricos e similares, que têm política de desconto comercial mais agressivo…para mantermos nosso market share ou mesmo ganhar”, acrescentou.
Apesar do custo de manter a política mais agressiva por mais tempo que o esperado, o presidente-executivo, Breno de Oliveira, comentou que isso não deve gerar impactos relevantes na margem da empresa, uma vez que as categorias de genéricos são 15% do portfólio de produtos da Hypera, que incluem dipirona.
Segundo Oliveira, a temporada de gripe deste ano está impulsionando as vendas de medicamentos, com alta de 10% em julho frente a um cenário mais estável no primeiro semestre. Mas a empresa deve estender do final deste ano até o início de 2025 a estratégia de redução de estoques de insumos.

Por outro lado, com a apreciação do dólar frente ao real dos últimos meses, o impacto do câmbio sobre os custos deve ser mais sentido ano que vem, disse Couto, que citou que a Hypera projetava um cotação de R$ 5,10 por dólar para este ano.
“Se permanecer nesse nível o câmbio, temos que ver qual o reajuste” nos preços dos medicamentos ano que vem”, afirmou. Às 12h05 desta sexta-feira, o dólar era cotado acima de R$ 5,65.
Questionado sobre crescimento inorgânico, Oliveira afirmou que o cenário de queda de juros, aliado a portfólios maduros de medicamentos que tendem a ser vendidos por farmacêuticas internacionais, “abre espaço” para a Hypera voltar a considerar aquisições de ativos. “Vemos bastante oportunidade de crescimento” em marcas fortes de OTC (que não necessitam de receita média), disse o executivo.a

Hypera: maior força vira fraqueza e balanço foi fraco, mas por que ação saltou 5,77%?

A Hypera (HYPE3) teve uma sessão de forte volatilidade após a divulgação de seus resultados do segundo trimestre de 2024 (2T24) na noite da última quinta-feira (25). Na bolsa paulista, as ações da Hypera fecharam com salto de 5,77% nesta sexta (26) pós-balanço, a R$ 29,51, atingindo as máximas do dia após a conferência sobre o resultado. Mais cedo, os papéis chegaram a recuar 1,9%, quando bateram a mínima do pregão, a R$ 27,38.

Os números entre abril e junho mostraram uma queda de 2,5% do lucro líquido das operações continuadas em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 491,8 milhões. Na visão contábil, o lucro líquido ficou em R$ 492,5 milhões, perda de 2,3% na mesma comparação.

Na visão geral do mercado, os resultados foram fracos, impactados negativamente por fatores sazonais e pela composição do portfólio, especialmente em relação aos produtos para dor e gripe. A margem bruta foi pressionada devido ao mix de produtos e aos descontos necessários para manter o sell-out, ou venda ao consumidor final, em andamento. O Morgan Stanley ressalta que, ao longo dos anos, a empresa conseguiu adquirir e construir “megamarcas” nessas áreas, que apresentam mais volatilidade devido à sazonalidade e aos padrões de circulação de vírus. Assim, uma força para a companhia virou uma fraqueza.

No entanto, a empresa conseguiu melhorar a geração de fluxo de caixa e reduzir a alavancagem, visto como um ponto positivo, na visão dos analistas de mercado.

Enquanto os resultados são desafiadores, há sinais de que a Hypera está no caminho certo para melhorar seu desempenho financeiro e operacional nos próximos trimestres, com uma perspectiva mais positiva no longo prazo, o que ajuda a animar as ações após a abertura em queda. De qualquer forma, há cautela por parte do mercado.

Hypera: eficiência compensa queda das vendas

O Safra avalia os resultados do segundo trimestre de 2024 da Hypera como neutros devido às fortes compensações para a receita, levando a um desempenho de vendas um tanto (e esperado) fraco.

Por outro lado, a empresa conseguiu manter as despesas gerais, com vendas e administrativas sob controle e foi capaz de entregar um forte fluxo de caixa, com uma redução líquida da dívida no trimestre.

Além disso, o Safra espera que a empresa aumente seu ritmo de crescimento nos próximos trimestres (+14% a/a no 2S24), atingindo seu guidance como o 2S24 tem comps fáceis (-4% a/a em 2S23).

O Safra vê a ação HYPE3 negocianda em uma avaliação atrativa de 2025 P/E de 8,3x, que representa um desconto de ~ 40% em relação à sua média histórica.

Bilionário amigo de Augusto Melo pode deixar o Corinthians por cima da carne seca

Nos bastidores do Corinthians, uma nova aliança está ganhando força. Marcus Sanchez, vice-presidente da EMS Farmacêutica, demonstrou interesse em colocar capital no clube de forma bastante específica. O executivo gaúcho Igor Zveibrucker já havia sido mencionado anteriormente como apoiador da gestão de Augusto Melo, atual presidente do Timão, mas agora, Sanchez também entra no jogo.

Desde a campanha para presidência, Marcus Sanchez tem atuado como um aliado importante de Melo, contribuindo financeiramente. No entanto, a parceria entre eles vai além da diretoria. Sanchez está disposto a investir em reforços para o time corintiano, com um detalhe crucial: os atletas devem ser extremamente jovens, preferencialmente para as categorias de base.

A intenção de Marcus Sanchez é clara e audaciosa. Ele está focado em prospectar talentos promissores nas categorias sub-17 e sub-20. Em troca desse investimento, o vice-presidente da EMS Farmacêutica irá ficar com percentuais dos jogadores, visando futuras vendas no mercado esportivo. Nesse cenário, contratações de estrelas já consagradas no futebol, como Róger Guedes e Anderson Talisca, estão fora de cogitação.

A parceria com Augusto Melo foi revelada inicialmente pelo jornalista Samir Carvalho. Desde então, especula-se sobre a quantia que Sanchez já aportou nos cofres do clube, estimada em cerca de R$ 4 milhões. Todavia, a diretoria do Corinthians permanece discreta sobre atletas específicos indicados ou adquiridos através dessa colaboração.