Ana Cristina Marques Martins, gerente geral de regulação assistencial da ANS, explicou que o objetivo do estudo é melhorar a utilização dos dados do TISS para facilitar a análise de impacto orçamentário da ANS. Em seguida, delineou a discussão sobre atender às demandas com propostas de ajustes menores nos DUTs relacionados ao tratamento da asma.
Ana Cecília de Sá Campello Faveret apresentou um estudo sobre os preços de medicamentos na saúde suplementar, focado na comparação entre os valores registrados no Troca de Informações na Saúde Suplementar (TISS) e os preços da tabela da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). O estudo visa verificar os custos praticados pelas operadoras de planos privados de saúde, analisar a conformidade desses custos com os preços máximos ao consumidor da ANVISA divulgados na CMED, promover a transparência nas análises baseadas nos dados do TISS para estudos econômicos em saúde, e melhorar a qualidade desses dados para pesquisas na área da saúde.
Foram analisados três medicamentos: Dupilumabe (UAT 110), Osimertinibe (UAT 117) e Olaparibe (UAT 124), utilizando como referência a tabela da ANVISA de julho de 2023. Cada medicamento foi detalhadamente estudado considerando os valores por unidade de medida indicada, as quantidades correspondentes em unidades de medida, e os valores padronizados por caixa para as quantidades mais frequentemente prescritas.
Os resultados preliminares destacaram que, para o Dupilumabe, a diferença entre o valor registrado no TISS (R$9.704,56) e o preço CMED PF 18% (R$9.427,57) foi de 2,9%. No caso do Osimertinibe, houve uma discrepância de -6,0% entre o valor TISS (R$37.194,61) e o preço CMED PF 18% (R$39.567,12). Já para o Olaparibe, foi observada uma diferença de -3,2% entre o valor registrado no TISS (R$17.258,11) e o preço CMED PF 18% (R$17.834,63).