Anvisa adota marco regulatório para suplementos e alimentos

O novo marco regulatório para suplementos e alimentos, publicado pela Anvisa, entrará em vigor a partir de 1° de setembro. Segundo a autarquia, a RDC 843/2024 e a Instrução Normativa (IN) 281/2024 têm o objetivo de aperfeiçoar o controle pré-mercado de alimentos, a partir de critérios de risco.

A medida reduz a carga administrativa tanto para o órgão regulador como para o setor alimentício, nos casos de menor risco; e mantém ou amplia o rigor, no caso de produtos de alto risco ou com histórico de denúncias e queixas.

As novas normas definem três formas de regularização. São elas o registro junto à Anvisa, a notificação junto à agência e, por fim, e comunicação aos órgãos locais de vigilância sanitária no início da fabricação ou importação.

Investimento na indústria farmacêutica chega a R$ 2 bi

Desde 1995, o investimento na indústria farmacêutica aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não era tão grande. Nos primeiros seis meses desse ano, R$ 2 bilhões já foram liberados em créditos.

O montante aportado apenas em 2024 corresponde a 16% do valor total investido no segmento nas últimas três décadas. Em comparação ao ano passado inteiro, o volume já é 32% maior.

“A pandemia mostrou ao mundo a importância do desenvolvimento de tecnologias para a produção de novos medicamentos e de vacinas como ferramentas de saúde pública”, comenta Aloizio Mercadante, presidente da instituição.

Dentre os investimentos realizados neste ano, a Althaia, por exemplo, recebeu um aporte de R$ 70 milhões para seu centro de pesquisa, no último mês de fevereiro.

No mesmo mês, a Hypera obteve um financiamento de R$ 500 milhões. Com esse recurso, a indústria farmacêutica projeta investir na pesquisa de medicamentos inovadores até 2026.

A instituição também apoiou a Linha Multipropósito Biotec, da Libbs, com R$ 16 milhões. A unidade terá 264 m² e se integrará ao complexo mantido pela farmacêutica em Embu das Artes (SP).

Fim de patente de medicamentos gera vácuo de R$ 1 trilhão

Em relatório veiculado no dia 11 de julho, os analistas calculam que os produtos que perderão a exclusividade até 2030 deverão gerar um vácuo de US$ 183,5 bilhões (cerca de R$ 1 trilhão) em vendas anuais. Amgen, Bristol Myers Squibb (BMS) e MSD são os laboratórios que tendem a ser mais afetados pela perda dessa receita preciosa.

Mas nem tudo é sinônimo de prejuízo. A instituição estima que as big pharmas têm US$ 383,1 bilhões (R$ 2,1 trilhões) de poder de fogo disponível para fechar novos negócios. Nesse quesito, levam vantagem as empresas que detêm mais dinheiro em caixa, a exemplo da Johnson & Johnson (J&J), da MSD e da Novo Nordisk.

De acordo com as métricas do banco, a J&J é a farmacêutica que está mais equilibrada na relação entre dependência de medicamentos exclusivos e resultados financeiros. Somente 33% de sua receita está exposta a expirações de patentes até 2030. Outras que vivem uma posição confortável são Vertex (6%), Gilead Sciences (24%), AbbVie (29%), Eli Lilly (31%) e Pfizer (33%). Considerando toda a indústria, o percentual sobe para 38%.

Hypera Pharma une marcas no Rock in Rio Brasil 2024

A Hypera Pharma, uma das maiores empresas farmacêuticas do país, leva para o Rock in Rio Brasil 2024 ativações de três importantes marcas do portfólio de consumer health: Engov After, que apoia o festival pelo segundo ano consecutivo, Benegrip e Neosaldina, que estreiam na Cidade do Rock. A presença da farmacêutica como apoiadora oficial do evento, considerado o maior festival de música e entretenimento do mundo, visa ampliar a exposição das marcas e se aproximar do público final.

“Estamos acelerando cada vez mais no mundo dos eventos. Neosaldina já foi case de sucesso na CCXP e agora faz sua estreia no Rock in Rio com muita personalidade. Benegrip, que também faz sua estreia no festival, vem com toda leveza e humor que caracterizam as campanhas desta marca líder no mercado de gripes” explica Carla Dias Araujo, Diretora de Consumer Marketing e Comunicação Integrada da Cafehyna, área responsável por todas as campanhas e ativações de marca da Hypera Pharma.

EMS ficou órfã

Josemara Tsuruoka deixou a EMS na última semana. A executiva partiu rumo a um novo desafio após 11 anos na companhia, onde exercia a função de gerente de marketing e comunicação. Agora na União Química, Josemara atuará como diretora de marketing institucional.

Formada em relações públicas pela Universidade de Taubaté, se especializou em marketing e conta com mestrado na FAAP, MBA na European Business School (EBS) e um curso de extensão na ECA-USP. Ao longo de sua carreira acumulou passagens por outros players do setor, como a Germed Pharma e o Hospital Albert Einsten.

Inteligência artificial humanizada acelera processos e diminui custos de empresas

Um exemplo é a Cimed Remédios, uma das maiores fabricantes de remédios no Brasil, que reduziu seu custo no atendimento desde que implementou a “desrobotização” das interações nos assistentes virtuais. A empresa utiliza tecnologia artificial na comunicação entre setores comercial e financeiro.

Na farmacêutica, a ferramenta ajuda os negócios na automação de atividades administrativas e operacionais, reduzindo a necessidade de trabalho manual e, consequentemente, os custos operacionais.

“O time comercial, na gestão financeira da carteira de clientes, antes seguia um fluxo operacional descentralizado, com abertura de demandas por e-mail, telefone, mensagem de texto ou outras ferramentas”, explica Mário Berti, gerente executivo da Cimed remédios.

“Além da dificuldade de mapear várias fontes de entrada, o tempo de atendimento das demandas era longo”, diz.

O executivo aponta redução de aproximadamente 30% nos custos operacionais após 12 meses da implementação da ferramenta. O SLA (Service Level Agreement), que significa o nível de serviço, foi transformado radicalmente.