Biomm pede autorização à Anvisa para estudos finais do fármaco contra covid-19

A biofarmacêutica Biomm submeterá, nos próximos dias, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um pedido de autorização para a condução de estudos clínicos de fase 3 do medicamento Leronlimabe, contra covid-19, no Brasil.

De acordo com a companhia, serão apresentados dois estudos clínicos para pacientes diagnosticados com covid-19 que se encontram hospitalizados e com necessidade de oxigenação, sendo um deles para o estágio moderado e outro para o estágio grave da doença.

“Os estudos clínicos de fase 3, uma vez aprovados pela Anvisa, serão conduzidos pela Academic Research Organization (ARO) do Hospital Israelita Albert Einstein e serão realizados graças à parceria com a empresa norte-americana CytoDyn”, informou a empresa em comunicado.

O que a compra da Jequiti poderia representar para a Cimed?

A possível compra da Jequiti colocaria a Cimed em um segmento de mercado que a farmacêutica até então não ocupa: o de cosméticos e perfumes.

Em março deste ano, em convenção realizada para fornecedores, clientes e imprensa, a farmacêutica deixou claro sua pretensão de expandir os negócios. Para o próximo biênio, o CEO da companhia, João Adibe, apresentou um plano estratégico de alcance da meta de R$ 5 bilhões em faturamento nos anos de 2024 e 2025.

Para além dessa projeção, a Cimed pretende atingir a liderança na área de consumer health no País, ultrapassando gigantes como L’Oréal, P&G e Hypera, que é a atual líder.

E, para atingir a ousada meta, Adibe declarou que as aquisições eram um dos caminhos. O executivo disse que a Cimed poderia entrar em uma fase que classificou como “jornada de aquisições” e que, além disso, construiria estratégias para fazer com que as marcas da farmacêutica fossem as mais amadas pelos consumidores.

A possível aquisição da Jequiti, portanto, colocaria a empresa no mercado de venda, algo em que a Cimed ainda não atua. A Jequiti conta com mais de 200 mil consultores cadastrados.

Respira e vai: Coristina lança campanha de Coristina d Congest

Coristina d PRO, marca presente há 85 anos no mercado de antigripais, estreou neste mês, no intervalo do Fantástico, a nova campanha de Coristina d Congest. O filme, criado pela Cafehyna, área responsável por todas as ativações de marcas da Hypera Pharma, mostra que o medicamento “destrói” os sintomas mais incômodos durante gripes e reações alérgicas¹, trazendo alívio rápido para a congestão nasal e para coriza, comuns nesta época do ano.

O forte poder descongestionante de Coristina d Congest ganhou vida no filme com uma estética direta e impactante, com a metáfora de uma bola de demolição destruindo os sintomas da congestão nasal enquanto a personagem segue com a rotina. Além da exibição na TV aberta, a campanha também estará no ambiente digital, mídias displays e out of homes

Coristina d Congest possui em sua formulação o cloridrato de fenilefrina, potente molécula descongestionante e maleato de bronfeniramina, um antialérgico robusto que também descongestiona. Juntos, garantem dupla ação contra a congestão nasal em até 20 minutos2.

Dor: quando os opioides, como o fentanil, podem ser necessários? Quais os cuidados ao usar?

Antes de prescrever esses remédios, os médicos têm como aplicar modelos para avaliar o risco de um paciente desenvolver adicção. De acordo com uma revisão brasileira, publicada na revista científica Brazilian Journal of Development, entre os fatores de risco para dependência, estão: juventude; dor crônica após acidente de carro; múltiplas regiões dolorosas; antecedente de uso de drogas ilícitas; doenças psiquiátrica; uso de medicamento psicotrópico; dependência de tabaco; uso de uma dose maior; uso por maior tempo; e consumo de álcool.

Isso não significa que, caso haja risco, o profissional não fará a prescrição, mas isso permite traçar estratégias para monitorar melhor o paciente. “Dou a menor dose possível, marco consultas frequentes, conto os remédios junto com o paciente e peço autorização do paciente para ter alguém em sua casa que o ajude a controlar a dose”, exemplifica coordenador do Ambulatório de Opioides do Instituto Perdizes do Hospital das Clínicas da USP (HCFMUSP), André Malbergier.

As prescrições indevidas ou exageradas, associadas a um marketing agressivo de empresas farmacêuticas e um erro na bula na década de 1990, são apontadas como um dos principais fatores para a epidemia de opioides que se desenhou nos Estados Unidos, e que já teve ao menos quatro grandes ondas.

PF atua contra grupo que vendia remédios falsificados

A Polícia Federal faz, nesta quinta-feira (20) uma operação contra uma rede criminosa que vendia medicamentos falsificados para órgãos públicos.

As investigações indicaram que uma empresa vencedora de uma licitação em 2022 para fornecer imunoglobulina ao Hospital Geral de Curitiba estaria envolvida no fornecimento dos medicamentos falsificados. As informações foram fornecidas à PF pela Polícia Civil do Paraná.

Consumo nas farmácias do RS caiu 40% com enchentes

As enchentes, no início de maio, afetaram de maneira expressiva o consumo nas farmácias do RS. Segundo levantamento da (Associação dos Distribuidores Farmacêuticos do Brasil (Abafarma), que reúne os 14 maiores distribuidores de medicamentos do Brasil, das 5.443 drogarias da região, 3.860 foram impactadas pelo evento climático, o que representa 71% do mercado local.

O faturamento das lojas caiu de R$ 189,8 milhões, na segunda semana de abril, para R$ 110,2 milhões no mesmo período de maio, configurando uma queda de 41,9%. Já em unidades comercializadas, a redução foi de 38,6%, passando de 6,4 milhões de unidades para 3,9 milhões, no período analisado.