Pesquisa revela potencial dos biomas para fármacos
O laboratório mantém um pipeline com nove projetos de pesquisa em conjunto com farmacêuticas e empresas especializadas em bioprospecção de ativos. Entre os parceiros estão os laboratórios Aché, Cristália e Phytobios, com foco em áreas como oncologia, doenças infecciosas, cardiometabólicas, analgesia, chagas, malária e leishmaniose. Escrutinar as moléculas demanda a combinação de diferentes tecnologias de ponta, incluindo o acelerador de partículas Sirius, o HTS – sistema de triagem biológica de alto desempenho – e a cristalografia de proteínas.
Com oito projetos envolvendo ativos da Amazônia e da Mata Atlântica, o Aché Laboratórios aposta no desenvolvimento de novos fármacos a partir de sua plataforma Bioprospera, que abarca a parceria com o CNPEM e startups. Um dos mais avançados é voltado para o tratamento do vitiligo, mas o pipeline conta com pesquisas em oncologia, dermatologia e cardiometabólica, o que inclui tratamentos para obesidade e diabetes. Para essas finalidades, da biodiversidade brasileira pode surgir uma droga apta a fazer frente à semaglutida, composto ativo do Ozempic, sucesso comercial do laboratório dinamarquês Novo Nordisk.


