Avanço do 5G abre espaço para novos hubs logísticos no interior

O Grupo Elfa, operador logístico focado no setor de saúde, está em fase de estudos com a Embratel para a implementação de 5G privativo nos centros de distribuição (CDs). Segundo Rafael Tobara, CIO do Grupo Elfa, a empresa fez mais de 20 aquisições nos últimos oito anos, após investimento do fundo Pátria, e mantém cerca de 30 CDs que atuam como hubs de distribuição de medicamentos e equipamentos hospitalares para mais de 7 mil hospitais, 250 mil clínicas e 700 planos de saúde em todo o país.

“Dentro dos CDs, alguns com mais de 20 mil m2, tenho ineficiências relacionadas à instabilidade do sinal do wi-fi, o que atrapalha a separação e a preparação de pedidos [pick], a coleta e a comunicação externa. A rede 5G privativa deverá será implantada a partir de 2025, inicialmente no CD de Belo Horizonte ou no de Brasília, como piloto para toda a rede. Os objetivos são: maiores cobertura e segurança, eliminando áreas de sombra, e agilização de entregas”, afirma Tobara.

Anvisa autoriza doação de medicamentos ao Rio Grande do Sul

A diretoria colegiada da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta quarta-feira (29), em caráter excepcional, a doação de medicamentos para a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul e para as secretarias de saúde de municípios gaúchos atingidos por enchentes.

Em nota, a Anvisa destacou que a medida vale para medicamentos regularizados no Brasil, incluindo remédios controlados e amostras grátis. “Para garantir a qualidade e a segurança dos produtos, as doações devem ser adquiridas de fabricantes e distribuidores de medicamentos.”

A autorização da diretoria colegiada da agência é válida por 90 dias, mas pode ser prorrogada caso haja necessidade.

Dez indústrias detêm 30% das vendas online nas farmácias

A concentração de mercado também caracteriza as vendas online nas farmácias. Apenas dez indústrias dominam praticamente 30% do volume de negócios nas plataformas de e-commerce do varejo farmacêutico. É o que apontam indicadores da IQVIA referentes aos últimos 12 meses até março deste ano.

As vendas online nas farmácias movimentaram R$ 14 bilhões no período, o que representa 7% do faturamento total do setor. Deste montante, R$ 4,19 bilhões foram gerados pelas empresas presentes no top 10. O estudo considera tanto os medicamentos como produtos de higiene pessoal, beleza e conveniência.

As duas primeiras colocadas nesse ranking têm nos medicamentos Rx as âncoras para se movimentarem no varejo digital. Tanto na líder EMS como na Eurofarma, essa categoria representa 86% das transações. A diferença entre elas está nos outros produtos.
Os medicamentos de prescrição (Rx) são os carros-chefes das vendas online nas farmácias. As exceções ficam por conta da Mantecorp Farmasa e das três companhias totalmente focadas em bens de consumo – P&G, Nestlé e Kimberly Clark.

A participação do Rx no faturamento chega a 76,9% no Aché, 88,9% na Libbs, 96,5% na Takeda e 99,5% na Novo Nordisk. O panorama é bem diferente da média geral do mercado farmacêutico, no qual a higiene, beleza e conveniência respondem por 46% dos negócios.

Itaú BBA é contratado para assessorar venda do Grupo Supley

Segundo apurações do portal, a indústria paulista contratou o Itaú BBA para prestar assessoria no negócio. A empresa nega o movimento, mas fontes afirmam que uma venda total ou parcial está, sim, no radar.

Composto pelas marcas Dr. Peanut, Max Titanium e Probiótica, o grupo já lidera as vendas de creatina e whey protein. Desde a compra da fabricante de pasta de amendoim, a empresa também ganhou protagonismo na categoria.
A Cimed seria uma das empresas interessadas em absorver a operação do Grupo Supley. Mas, segundo a publicação, a farmacêutica da família Marques teria se assustado com os valores.

Fontes afirmam que a pedida da gigante do mercado de nutrição esportiva seria de cerca de R$ 2 bilhões, o que corresponde ao dobro de sua receita. Além da indústria, grupos de investimentos e empresas do ramo alimentício também estão fazendo consultas.

Oncoclínicas (ONCO3) fecha acordo com grupo saudita para tratamento oncológico no Oriente Médio

A Oncoclínicas deve anunciar uma joint venture com um grupo saudita para operação de tratamento oncológico no mercado do Oriente Médio, apurou o Pipeline do Valor Econômico.

Se concretizada, a operação vai marcar a primeira operação internacional do grupo de medicina brasileiro.

Além disso, o veículo apurou que circula no interno da empresa movimentações para um possível processo de fusão e aquisição (M&A) na companhia. As principais interessadas em fundir ou adquirir a Oncoclínicas é a farmacêutica EMS, de Carlos Sanchez, e a Alliança de Nelson Tanure.