Hapvida busca R$ 1 bilhão com debêntures

A Hapvida vai emitir R$ 1 bilhão em debêntures. A operação foi aprovada ontem pelo conselho de administração.

A companhia pretende usar o dinheiro para reperfilar o passivo financeiro. Os papéis serão emitidos em série única, com vencimento em sete anos.

A remuneração dos papéis será definida após procedimento de coleta de intenções. A Hapvida deve pagar, no máximo, CDI mais 1,6% ao ano.

Gestora do SalomãoZoppi, Green Rock, lidera aporte de R$ 10 milhões na Omni, startup de medicamentos

A Omni foi criada por Fernando Domingues, que também é fundador da Conexa Saúde (plataforma de telemedicina) e Cannect Life (de cannabis) e Leopoldo Veras, executivo com longa passagem por várias empresas de saúde como a e-Pharma, uma das pioneiras em benefício farmácia.

Atualmente, no Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas têm um plano de medicamentos concedido por seus empregadores. É uma fatia ainda pequena quando comparada aos Estados Unidos, onde cerca de 266 milhões pessoas têm esse benefício que movimenta mais de US$ 485 bilhões.

O grande diferencial é que nos EUA as operadoras de planos de saúde fornecem remédios aos seus usuários. No Brasil, são apenas determinados medicamentos para tratamentos específicos.

A Omni tem hoje 8 mil usuários de plano de medicamento e pretende chegar ao fim do ano com 50 mil. A startup trabalha com vários modelos de adesão ao programa diante da resistência de algumas empresas em subsidiar o benefício farmácia — um produto que costuma ser ofertado por multinacionais que trouxeram essa cultura de seus países de origem.

A startup brasileira tem como opções a empresa contratante subsidiar 100%, parcialmente ou desconto total em folha de pagamento do empregado. “Hoje, metade da nossa carteira é com as empresas subsidiando totalmente o benefício”, disse Domingues.

Segundo Veras, a Omni cobra um valor fixo por usuário, que varia de R$ 20 a R$ 50, por mês. O funcionário tem um crédito equivalente a 10 vezes o valor da mensalidade para comprar em remédios.

Hoje, a taxa de sinistralidade (uso do produto) está em 58% e a meta é atingir 62% — um patamar considerado lucrativo, mas não tão baixo a ponto de o funcionário ou empresa cancelar por falta de adesão. Esse tipo de problema ocorre com planos odontológicos. “O produto é lucrativo quando a taxa de sinistralidade é de até 70%”, disse Veras.

Lucro da Novo Nordisk cresce quase 30% no 1T24

Com os bons resultados do primeiro trimestre, a Novo Nordisk aproveitou para revisar e aumentar suas previsões para o resto do ano.

De acordo com a empresa, agora, a expectativa é de um crescimento entre 19 e 27% em seu faturamento até o fim de 2024.

Um motor para garantir tal avanço será a compra do parque fabril da Catalent. “O acordo para adquirir três fábricas de produção do laboratório nos permitirá atender significativamente mais pessoas que vivem com diabetes e obesidade no futuro”, analisa.
Apesar cresceram menos do que no mesmo período de 2023, os medicamentos para diabetes e obesidade, Ozempic e Wegovy, ainda são os líderes de vendas para a Novo Nordisk.

Respectivamente, o avanço nos negócios foi de 106% e 42% nos três primeiros meses do ano.