Johnson & Johnson compra Shockwave Medical por US$ 13,1 bilhões

A Johnson & Johnson chegou a um acordo para adquirir a Shockwave Medical por cerca de US$ 13,1 bilhões, para reforçar sua expansão na fabricação de dispositivos médicos para tratar doenças cardíacas.

A J&J pagará US$ 335 por ação em dinheiro pela Shockwave — um prêmio de 4,7% sobre os preços de fechamento na quinta-feira (5) —, disseram as empresas em comunicado nesta sexta-feira (5), e o valor do acordo inclui dinheiro adquirido. A transação deve ser concluída até meados do ano.

Desde que se separou de sua divisão de saúde ao consumidor, a J&J vem fortalecendo sua tecnologia médica com aquisições, incluindo a Abiomed, fabricante de dispositivos de assistência cardíaca, e a Laminar, que está desenvolvendo tecnologia para tratar fibrilação atrial.

A aquisição da Shockwave tornará o gigante da saúde líder em quatro categorias de tecnologia cardiovascular, segundo o comunicado.

A nova adição traz a tecnologia da Shockwave, chamada litotripsia intravascular, que usa ondas sonoras para quebrar calcificações em vasos cardíacos e na circulação periférica. A Shockwave afirma que o sistema é mais seguro do que outras abordagens de tratamento.

Saiba quem são as maiores bilionárias que não herdaram fortuna

Aparecendo em quinto lugar da lista, Zhong Huijuan é a mulher mais rica da Ásia com uma fortuna de US$ 7,7 bilhões (R$ 39,10 bilhões). A bilionária é ex-professora de química e fundou em 1995 a farmacêutica chinesa Hansoh Pharmaceutical que produz medicamentos oncológicos, psicoativos, antidiabéticos e outros. Em junho de 2019, a farmacêutica fez o seu IPO (abertura de capital) na Bolsa de Valores de Hong Kong.

Brasil está fora de sincronia e pode entregar mais retorno, diz Schroders

om 750 bilhões de libras esterlinas (mais de US$ 940 bilhões) globalmente, a gestora britânica Schroders está com indicação “fortemente sobrealocada” (“strong overweight”) em Brasil. Segundo Peter Harrison, principal executivo (CEO) da asset, “o país tem algo que está um pouco fora de sincronia” em relação a outras economias e tem altos retornos para entregar potencialmente.

“O nível das taxas de juro reais é incomumente elevado em comparação a qualquer outra economia. Se olharmos para o déficit orçamentário dos EUA, que está para atingir um nível subjacente de 9% [do PIB], é superior ao do Brasil, superior ao do resto do mundo. Por isso, tenho dificuldade em compreender por que razão as taxas reais permanecem tão elevadas aqui a médio prazo”, diz Harrison.

Em contraste, o executivo diz ver os EUA tomando dois conjuntos de medicamentos: uma enorme droga fiscal, com grande déficit orçamentário, o que é estimulante e levou os preços do mercado acionário às alturas, ao mesmo tempo em que ensaia acabar com a flexibilização quantitativa e o ambiente monetário expansionista.

“Eu olho para isso e digo que não são ganhos naturais, são ganhos induzidos por drogas. Então você tem que pensar sobre qual é o poder do lucro de longo prazo do mercado versus as drogas. E não são os ‘valuations’ [avaliação das companhias] negociados hoje. Portanto, quer se trate de uma bolha ou apenas de uma questão de saber se pode ser superada lentamente, é um valor elevado para pagar pelo crescimento induzido pelas drogas.”

Volume de vendas do Grupo Boticário em 2023 atinge R$ 30,8 bilhões

As vendas totais do Grupo Boticário somaram R$ 30,8 bilhões em 2023, alta de 30,5% ante o ano anterior e quase o dobro do registrado em 2021. Do volume de vendas total, cerca de 26% é relativa a produtos lançados há menos de um ano.

De acordo com comunicado de imprensa do Grupo Boticário, o resultado reflete a estratégia de multicanal e multimarcas, com entrada em novos canais, além da consolidação em categorias.

Famílias brasileiras gastam mais com saúde, mais até do que o próprio governo; entenda

Os brasileiros estão gastando menos com serviços de saúde privada, como consultas e planos de saúde, mas desembolsando mais com medicamentos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira, 5. O levantamento mostra que a participação das despesas com saúde no consumo final das famílias subiu de 7,3% em 2010 para 9,2% em 2021, último ano considerado na pesquisa. Enquanto isso, as despesas do governo na área se mantiveram praticamente estáveis nos últimos anos; apesar de elas serem maiores em relação a de países vizinhos, o Brasil gasta com saúde em média 2,9 vezes menos do que as nações desenvolvidas.