‘Fazer ajuste sem corte de gastos agrada ao PT, mas não funciona’
Para ex-BC, divergências dentro do governo mantêm incerteza sobre os rumos da política fiscal
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Mercado financeiro mostrava otimismo com a possibilidade de reduções seguidas dos juros a partir do início deste ano
Projeções do mercado para queda das taxas americanas na reunião de junho do Fed perdem força; com economia robusta, há menos espaço para cortes
O painel, chamado de Plataforma de Dados de Patenteamento do Setor Farmacêutico, foi desenvolvido pelo Grupo FarmaBrasil (GFB) e busca organizar as informações a partir de uma base de dados públicos para que se possa extrair detalhes sobre novas tendências e lacunas a serem preenchidas. O objetivo do projeto é potencializar as aplicações industriais e as decisões de investimento em pesquisa no setor.
De acordo com o GFB, a plataforma vai ajudar a centralizar esses dados e estatísticas para auxiliar as entidades do setor. As solicitações de patentes são feitas, principalmente, por universidades públicas, responsáveis por mais de mil pedidos de registros.
“O Brasil peca pela falta de dados que podem ser trabalhados [para melhorar a indústria do país]”, pontuou o presidente do GFB, Reginaldo Arcuri.
O programa deve, ainda, subsidiar o trabalho do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis), ligado ao Ministério da Saúde e ao Mdic, e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), que acompanha a execução da Nova Indústria Brasil.
De acordo com Nísia Trindade, é fundamental que exista integração entre as políticas de ciência e tecnologia e as políticas industriais. “Nós temos a missão de levar a política industrial como forma de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse a ministra.
Já Alckmin ressaltou que é fundamental ter uma indústria forte. “Só temos um caminho para um crescimento melhor e mais sustentável, a competitividade”, pontuou. O ministro disse ainda que é preciso que o país estimule a exportação e a desburocratização.
Além do lançamento da plataforma, também foi assinado um acordo de cooperação técnica entre o GFB e o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi).
O reajuste de 4,5% nos preços dos medicamentos que foi implementado neste mês pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (CMED) deve proteger as margens das varejistas farmacêuticas, diz a Fitch.
Os analistas Renato Donatti e Pedro Gonzalez escrevem que o aumento é condizente com as expectativas e está em linha com a inflação do período, por isso não deve exercer maiores pressões no curso normal dos negócios.
“Reajustes bem abaixo da inflação podem impactar negativamente a rentabilidade das empresas e limitar a geração de caixa, uma vez que o setor é intensivo em despesas fixas que acompanham a inflação”, comentam.
A agência de classificação de riscos afirma que as empresas devem aproveitar o aumento dos preços para compensar parcialmente as maiores alíquotas do ICMS em alguns Estados.
Dentre as empresas classificadas pela Fitch, Raia Drogasil deve ser a maior beneficiada pelo reajuste, devido ao maior percentual da receita vinculado à venda de medicamentos.
A Pague Menos, por sua vez, possui um mix ligeiramente menos favorável do que a rival, por conta da controlada Extrafarma. Já a Nisei não captura os benefícios da mesma forma, já que somente 58% das vendas são de medicamentos.
grupo farmacêutico Cimed, de João Adibe, está interessado em comprar a Jequiti, empresa de cosméticos do Grupo Silvio Santos.
A Jequiti é uma das maiores empresas de cosmético do Brasil. Fundada em 2006, está presente em todo o território brasileiro por meio de 260.000 consultoras.
O negócio comercializa produtos de cuidados pessoais e perfumes e possui um amplo portfólio de produtos.
A principal aposta da indústria farmacêutica hoje é a rota biotecnológica. Até hoje, os remédios atuam a partir da indução de processos biológicos a partir da fermentação. As reações não mais controláveis externamente.
“A rota biotecnológica é uma revolução. Você parte de uma pré-definição do que você quer. Você basicamente partiu para desenhar proteínas que eram excretadas numa forma parecida com o que você quer em células vivas. E, com o poder manipular o DNA dessas células vivas, você pode ter uma proteína desenhada para agir no corpo humano com um objetivo específico”, explica o entrevistado.
Graças a esta nova linha de pesquisa, os remédios do futuro serão capazes de alterar o DNA das células do próprio paciente, que serão reintroduzidas para estimular o processo químico necessário para a eficácia do tratamento.
Arcuri observa que a biotecnologia abriu uma gama de novos tratamentos, a partir dos quais será possível curar doenças crônicas, como Aids e diversos tipos de câncer.
“Esporte e saúde andam juntos, por isso, faz todo o sentido convidar um dos grandes nomes do tênis brasileiro. Guga foi um atleta de elite e é exemplo de superação, dentro e fora das quadras. Estamos felizes por ter a nossa marca associada, porque temos muito em comum, começando pela preocupação com o bem-estar”, completa Régis Arthur Teixeira, Diretor da Biolab Genéricos.
Apesar da empresa ter iniciado há pouco tempo nesse mercado, hoje a linha de genéricos já representa 15% do faturamento da Biolab. Seu portfólio contabiliza mais de 50 moléculas de diferentes classes terapêuticas e recebe ampla aceitação entre os pacientes e a classe médica.
“A Biolab Genéricos tem como missão oferecer a mesma qualidade, tecnologia e eficiência utilizados na produção dos medicamentos de marca. Para nós, democratizar os tratamentos de alta tecnologia é uma forma de construir novos caminhos para promover acesso e transformar a saúde de milhões de brasileiros, sem deixar de lado a eficácia e segurança conhecidos por quem já confia em nós”, pontua Cleiton de Castro Marques, CEO Biolab.
Um dos maiores conglomerados empresariais do país, a Votorantim vem diversificando sua atuação nos últimos anos para além do DNA industrial, com aumento da participação em mercados internacionais e entrada nos infraestrutura, com a CCR, e saúde, com uma fatia de 5% na farmacêutica Hypera.
Após um 2023 difícil para metais, com a queda nos preços de commodities pesando sobre os resultados da mineradora Nexa e da CBA, de alumínio, a holding quer manter a estratégia de diversificação dos negócios – mas sem movimentos transformacionais, atuando dentro das verticais que já estão no portfólio.
A vertical de saúde, a mais recente dentro da carteira com um investimento de 5% na Hypera feito em maio de 2023, também é um dos temas de atenção, inserida na estratégia de diversificar o perfil de risco.
Hoje, a Votorantim tem um balanço ainda muito dependente de metais e de cimento, que representam pouco mais de 60% do EBITDA ‘econômico’, medida ajustada que mostra a participação da Votorantim em cada negócio.
Esses setores dão um perfil mais cíclico à holding, que acaba mais dependente das oscilações da economia e do preço das commodities.
“O setor de saúde tem uma dinâmica interessante, primeiro por ter características que compõem bem o nosso portfólio, com crescimento ligado a teses seculares, como longevidade e biotecnologia, e de boas margens. E há um espaço grande de consolidação, com excelentes players.”
João Adibe Marques e Karla Felmanas apresentam estratégias no Brazil Conference, em Harvard
A Cimed levou seu marketing para Harvard e fez uma ação in loco na Brazil Conference, com a distribuição de duas mil garrafas amarelas customizadas, que foi vista nas mãos dos brasileiros em diversos ambientes da Conferência. “Nossa marca ficou ao lado de todos os palestrantes e em muito mais fotos postadas, porque era muito mais visível, independente do ângulo. Além disso, distribuímos as garrafas para os alunos, o que trabalha a memória de marca”, contou João Adibe.