Por que o dólar está causando o caos nos mercados emergentes?
Dados americanos vem superando frequentemente as previsões dos analistas
Dados americanos vem superando frequentemente as previsões dos analistas
O crescimento da China no primeiro trimestre superou a maioria das previsões, com uma alta de 5,3%
‘Todas as opções’ para interromper o financiamento terrorista do Irã estarão na mesa, diz secretária do Tesouro
“O Irã deve ser detido agora – antes que seja tarde demais”, escreveu Katz
A Biomm vai inaugurar uma fábrica de insulina em Nova Lima (MG), em 26 de abril, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação é do CEO da empresa de biotecnologia, Heraldo Machezini. Ele afirma que a unidade é, hoje, a única fábrica brasileira do medicamento – há outras plantas no país de empresas estrangeiras.
“Vamos produzir a insulina glargina, análoga, melhor que a humana. Ela oferece maior segurança para o paciente e significa a possibilidade de mais acesso em termos econômicos e tecnológicos e, sobretudo, o tratamento para 15 milhões de diabéticos que há no Brasil”, disse o executivo ao Radar.
Fruto de um investimento de 800 milhões de reais, a fábrica recebeu aprovação da Anvisa no início de abril. Tem capacidade de produzir 20 milhões de unidades de seringas do tipo carpule por ano – e, em breve, canetas, segundo a Biomm. A empresa afirma que exercerá um papel estratégico para suprir a crescente demanda de insulina no Brasil.
Os investimentos da Nvidia estão voltados às indústrias de biofarmacêutica, em infraestrutura computacional para a descoberta de medicamentos, em robótica e no que a empresa chama de “omniverso”, informou Aguiar.
“Temos tecnologias que nos permitem juntar o mundo real e o virtual, com nossa plataforma “omniverse” para a criação de gêmeos digitais [representações virtuais de infraestruturas que operam como no mundo real, usando IA]. Será uma virada de jogo”, frisou o executivo.
A expansão da Nvidia também envolve lançamentos de supercomputadores em centros de pesquisas nos quais a empresa investe há anos, antes da corrida da IA generativa.
Em nota, o Ministério da Saúde informou que toda incorporação de novas tecnologias no Brasil segue um rito que passa pela análise da Conitec e publicação de portaria. Conforme o ministério, o programa de hemofilia nacional incorporou o emicizumabe para todos os pacientes com inibidor, o que segundo a pasta, representa um avanço “gigantesco e que não ocorre na ampla maioria dos países, já que são poucos os que possuem programas nacionais que garantem a equidade, como o SUS.”
Segue o ministério: “A afirmação de que 72 países fornecem este medicamento para pacientes sem inibidor deve ser analisada à luz de que a maioria não possui sistemas de saúde pública de alcance nacional como o SUS, e que o Brasil possui a quarta maior população de pacientes com hemofilia”.
Para pacientes sem inibidor, o ministério diz que há um tratamento de eficácia absolutamente igual, com custo muito menor, e que é disponibilizado gratuitamente no país.
Avatares e chatbots capazes de transmitir conselhos médicos podem transformar os sistemas de saúde; mas abusos da tecnologia e qualidade das informações ainda preocupam
Nos últimos anos, você passou a encontrar de tudo em uma farmácia, inclusive medicamentos. Esse “tudo” abrange fones de ouvido, eletrodomésticos, papel para impressora, produtos de higiene e limpeza, chocolates, balas e, dependendo da região do Brasil, até carvão para o churrasco. Ou seja, ampliaram o escopo de produtos, portanto, cuidado para não furar o orçamento na farmácia com outros produtos além dos remédios.
Mas a maioria das farmácias –em número, não em vendas– é de pequeno porte. Como a margem de lucro é menor, ampliam os serviços para melhorar os resultados. E as grandes redes também seguem esse caminho, porque faturamento extra não faz mal a ninguém.
Há outra razão, negativa, para a pujança desse mercado –a automedicação, em maior ou menor grau. Brasileiros e brasileiras continuam tentando resolver problemas de saúde com remédios não prescritos por médicos. Não se trata somente de um hábito questionável e perigoso, porque também tem relação com a baixa renda média da população.
O órgão regula medicamentos, vacinas e dispositivos médicos, agrotóxicos, alimentos e cigarros. Ainda faz a fiscalização sanitária de portos, aeroportos e fronteiras.
O órgão regulador tem orçamento de R$ 904 milhões em 2024, sendo que mais de R$ 600 milhões estão reservados para despesas obrigatórias, como a folha salarial.
Já a verba discricionária da pasta alcança cerca de R$ 220 milhões. Esta parcela do orçamento, que é aplicada em contratos e manutenção de serviços da agência, despencou desde 2014, quando havia R$ 530 milhões disponíveis. O valor foi corrigido pela inflação.