Israel se aproxima da invasão de Rafah, apesar da oposição dos EUA
“Biden foi muito claro sobre isso: não podemos apoiar uma operação militar importante em Rafah”
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“os chineses compreenderam que as relações EUA-China não seriam perfeitas, mas houve uma melhora”
Quando a lei for aprovada, vamos remover [os requisitantes de refúgio] identificados para o primeiro voo
Dentro de sua estratégia de focar em medicamentos de alto custo, a farmacêutica alemã Bayer está repassando a gestão e comercialização do seu contraceptivo Qlaira, líder desse segmento com 10% de participação de mercado, à brasileira Biolab. Essa é a primeira parceria da Bayer e já há negociações em andamento com a própria Biolab e outras farmacêuticas para os demais medicamentos da casa que deixaram de ser prioritários.
A Bayer tem forte tradição no mercado de contraceptivos. A farmacêutica alemã foi a primeira a produzir pílulas anticoncepcionais, em grande escala, no mundo nos anos 1960, desembarcando no Brasil dois anos depois. Na área de saúde feminina, o foco da companhia passa a ser apenas o dispositivo intrauterino (DIU) hormonal.
Atualmente, cerca de 70% do faturamento da Bayer vem dos medicamentos de alto custo. A meta é que em cinco anos esse percentual aumente para 80%.
As duas farmacêuticas fizeram um acordo em que o Qlaira continua sendo fabricado na Alemanhã pela Bayer e a brasileira será remunerada sobre as vendas adicionais do anticoncepcional, cujo faturamento foi de R$ 170 milhões, no ano passado. “A Biolab tem uma grande estrutura comercial e ainda há espaço para o Qlaira crescer”, disse Adib Jacob, presidente da Bayer Brasil.
O segmento nacional de contraceptivos movimenta R$ 2,7 bilhões, ano. Segundo Jacob, o Brasil é o maior mercado desse medicamento no mundo. Com o acordo, a Biolab passa a administrar uma fatia de 15% desse negócio de anticoncepcionais, o equivalente a R$ 270 milhões. “Acredito que é o primeiro acordo entre vários outros outras que podem surgir com a Bayer tendo em vista que ela está focando em outros mercados. Temos experiência em trabalhar em parceria, já fizemos cerca de 50 acordos dos mais variados tipos e com diferentes empresas”, disse Cleiton Castro Marques, CEO da Biolab. Essas parcerias representam 25% da sua receita.
Com a chegada do Qlaira ao seu portfólio, a farmacêutica brasileira estima um incremento de R$ 200 milhões no faturamento que deve atingir R$ 3 bilhões, neste ano. “Estamos antecipando essa meta que era prevista para 2025”, contou Marques.
O levantamento foi feito pelo Grupo FarmaBrasil, que representa as empresas do setor. O cálculo levou em conta dois fatores: solicitações em análise ou paradas de aprovação de medicamentos; valor médio de mercado para cada categoria dos produtos.
Por categorias, R$ 9,4 bilhões dos medicamentos que estão sob análise ou esperando análise são biológicos, R$ 4,1 bilhões são novos e inovadores, R$ 4 bilhões são genéricos e similares, R$ 205 milhões são não sintéticos e R$ 31 milhões são fitoterápicos.
O primeiro a chamar publicamente atenção para o tema foi o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em fevereiro. Na ocasião, ele sugeriu a contratação de pareceristas para acelerar o processo de avaliação. “Há R$ 17 bilhões parados em investimentos na Anvisa”, disse na cerimônia de posse do presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli. Na ocasião Cappelli também defendeu maior “eficiência” das agências regulatórias “para alavancar investimentos privados no Brasil”.
Tempo médio para a aprovação de um medicamento é de 776 dias no Brasil e 245 dias nos EUA
Levantamento indica que outros R$ 11 bilhões estão em fila de apreciação; agência atribui a lentidão para análise de novos medicamentos ao número insuficiente de servidores
CIMED & CO S.A., (“Companhia”) comunica ao mercado em geral, a realização de sua 2ª segunda emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, da espécie quirografária, com garantia fidejussória, para distribuição pública da Companhia (“Emissão” e “Debêntures”, respectivamente), no montante total de R$600.000.000,00 (seiscentos milhões de reais), nos termos da escritura de emissão celebrada entre a Companhia e o agente fiduciário da Emissão (“Escritura de Emissão”).
O conselho de administração da Hypera aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio no valor de R$ 0,09724 por ação ordinária, com retenção de imposto de renda na fonte, equivalente ao montante total bruto de R$ 61.550.835,08.
O pagamento será realizado até o final do exercício social de 2025, em data a ser oportunamente definida pela companhia, com base na posição acionária ao final de 23 de abril de 2024, sendo que as ações serão negociadas “ex-juros sobre capital próprio” a partir de 24 de abril de 2024, inclusive.
Hoje, a Biomm comercializa quatro medicamentos de empresas estrangeiras. São dois tipos de insulina vindos da China e da Índia, um anticoagulante importado da Itália e um medicamento para câncer de mama produzido na Coreia do Sul. Outros quatro produtos, também de fabricação estrangeira, ainda dependem da aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A semaglutida da Biocon junta-se a esse pipeline.
As expectativas para a comercialização do similar do Ozempic no Brasil são altas. A empresa diz que ainda não é possível quantificar a redução de preço do medicamento, mas acredita que, independentemente da magnitude do ajuste, há uma grande demanda reprimida a ser destravada.
“Se o preço for 10% mais barato, a demanda aumenta em uma proporção muito maior do que isso”, diz Arroyo. Em uma rápida pesquisa na internet hoje, o injetável não é encontrado por menos de R$ 1 mil.
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico) detém 5,52% do capital social da companhia, que tem ações negociadas na Bolsa de valores brasileira. Com isso, tem direito a indicar um nome para o conselho de administração.
Atualmente, quem ocupa essa cadeira é Márcio Bernardo Spata, que tem a função de chefe do Departamento de Acompanhamento da Carteira de Empresas de Capital Aberto do BNDESPar, braço de investimentos do BNDES. Seu mandato na Biomm começou no ano passado e vai até junho deste ano.
Na última quarta-feira (17), a Biomm anunciou acordo para comercializar e distribuir o medicamento semaglutida no Brasil, para tratamento de diabetes, mas que tem sido amplamente utilizado por pessoas interessadas em reduzir o peso.
O anúncio envolvendo o medicamento similar do Ozempic, da europeia Novo Nordisk, fizeram as ações da Biomm saltarem 38% na véspera, e passarem de um preço a R$ 11,11 para R$ 15,35.