Produção de vacinas demanda alianças globais

A resiliência dos sistemas de saúde em escala global, centrada em políticas públicas financiadas pelos Estados, é o cerne das discussões lideradas pelo Brasil durante sua presidência do G20. Alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, os debates ao longo do ano estão sendo coordenados pelo Ministério da Saúde, com a ministra Nísia Trindade à frente da pasta, culminando na reunião de ministros marcada para o dia 31 de outubro, no Rio de Janeiro.

A ministra explicou as principais propostas do Grupo de Trabalho de Saúde e a expectativa de compromisso até o fim da agenda do G20 no Brasil, em novembro.

Suprema Corte dos EUA analisa argumentos para restringir acesso à pílula abortiva

A Suprema Corte dos Estados Unidos discute nesta terça-feira (26) o acesso à pílula abortiva no país, em meio a tentativas de médicos e organizações antiaborto para restringir um medicamento autorizado pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês). Esse é o primeiro caso do tipo desde que os juízes anularam a Roe v. Wade, lei que garantia o direito ao aborto em todo o país, em 2022.

Os grupos conservadores argumentam que os juízes deveriam reverter as medidas tomadas desde 2016 pela FDA que expandiram a disponibilidade do medicamento mifepristona. Atualmente, o aborto medicamentoso representa quase dois terços dos abortos realizados nos EUA, segundo a “Associated Press” (AP).

Uma decisão a favor dos médicos antiaborto se aplicaria em todo o país, incluindo nos estados que protegem o acesso ao aborto, e provavelmente tornaria o medicamento mais difícil de ser adquirido.

No entanto, a Suprema Corte parece propensa a preservar o acesso do medicamento durante a audiência desta terça, informou a AP. Em quase 90 minutos de argumentos, surgiu um consenso de que os opositores ao aborto que processaram a FDA carecem do direito legal ou legitimidade para abrir o caso em primeiro lugar.

Quando Mounjaro, rival do Ozempic, chegará às farmácias no Brasil?

Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde setembro de 2023, Mounjaro (tirzepatida), da farmacêutica Eli Lilly, indicado para tratar diabetes tipo 2, ainda não tem data para chegar nas farmácias brasileiras e nem um valor de venda definido pela fabricante. Ao Valor, a farmacêutica afirmou que irá se posicionar o quanto antes para explicar o porquê do produto ainda não ter data para a distribuição no Brasil.

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) já estabeleceu um teto de preço para o medicamento: entre R$ 1.457.47 e R$ 2.914.95, dependendo da concentração, sem contar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).

A medicação será vendida somente sob prescrição médica e poderá ser encontrada nas concentrações de 2,5 mg, 5 mg, 7,5 mg, 10 mg, 12,5 mg ou 15 mg em 0,5 ml. Além disso, cada embalagem do Mounjaro irá conter de 2 ou 4 canetas de uso único.

O seu principal ativo é a tirzepatida, mas a caneta também conterá cloreto de sódio, fosfato de sódio dibásico heptaidratado, ácido clorídrico, hidróxido de sódio e água para injetáveis.