AstraZeneca compra Fusion por até US$ 2,4 bi para avançar em tratamento de câncer

A AstraZeneca anunciou um acordo para comprar a Fusion Pharmaceuticals por até US$ 2,4 bilhões para acelerar o desenvolvimento da nova geração de tratamentos de câncer.

A aquisição é uma mais uma na recente maratona de compras da AstraZeneca e vem em um momento de intensa atividade de fusões e aquisições no setor.

A companhia vai pagar US$ 21 por ação da Fusion, prêmio de 97% sobre o fechamento de sexta-feira, com US$ 3 adicionais dependendo de cercas marcas regulatórias serem alcançadas.

A Fusion desenvolve tratamentos avançados contra câncer com isótopos radioativos que agem diretamente em células cancerígenas.

Na semana passada, a AstraZeneca comprou a Amolyt Pharma por até US$ 1,05 bilhão para expandir seu portfólio de doenças raras.

Em dezembro, comprou a Gracell Biotechnologies por US$ 1,2 bilhão, a Icosavax por US$ 1,1 bilhão e o portfólio de terapias genéticas da Pfizer por US$ 1 bilhão.

A operação pela Fusion deve ser finalizada até o fim do segundo trimestre.

Nvidia lança chips no ‘Woodstock da inteligência artificial’

Huang disse que os novos chips poderiam treinar os últimos modelos de IA usando 2.000 GPUs Blackwell usando apenas 4 megawatts de energia ao longo de cerca de 90 dias. Usando os chips do modelo anterior, esse processo levaria 8.000 GPUs usando 15 megawatts ao longo do mesmo período de tempo, disse ele.

Huang também falou sobre sua visão para algumas tecnologias mais distantes, incluindo descoberta de medicamentos, genômica e robôs humanóides. Nove robôs humanóides diferentes acompanharam o executivo no palco perto do final de seu discurso.

Biomm obtém certificação da Anvisa para fabricante do Ranibizumabe na Polônia

A Biomm anunciou nesta terça-feira (19) que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou certificação de boas práticas de fabricação para a Polpharma Biologics, fabricante do insumo biológico Ranibizumabe, na Polônia.

O Ranibizumabe é o princípio ativo que compõe o biomedicamento oftalmológico que será distribuído, com exclusividade, pela Biomm no Brasil.

O certificado que atesta as boas práticas de fabricação é um requerimento importante para a obtenção do registro do produto junto à Anvisa.

A importação, comercialização e distribuição do medicamento no Brasil ainda dependem de obtenção do registro e publicação do preço.

Após ‘senha’ de Lula, Nísia promove demissões para resolver crise de hospitais no Rio

Em tom de cobrança, Lula afirmou ainda que o problema nos hospitais federais do Rio já vem sendo identificado desde o ano passado e que providências já deveriam ter sido adotadas para mitigar a crise.

Por fim, o petista disse que Nísia, como todos os ministros, tem autonomia para demitir qualquer pessoa que não esteja trabalhando bem, independentemente de quem a tenha indicado.

Essa última fala foi interpretada por fontes na Esplanada como uma “senha” para que a ministra promovesse as mudanças que achasse necessárias em sua pasta a fim de resolver o problema da Saúde no Rio.

Horas depois, o Ministério da Saúde anunciou a demissão de Alexandre Telles. Em seu lugar, assumiu Maria Aparecida Braga, atual superintendente do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, que acumulará as duas funções.

Governo quer agilizar envio ao Congresso do projeto de lei que muda IR no mercado financeiro

Proposta é mais um dos capítulos da reforma do Imposto sobre a Renda, que começou ano passado com as mudanças na taxação para fundos de investimento exclusivos e fundos offshore

Conforme antecipou o Valor na quinta-feira, o Ministério da Fazenda decidiu adiar o envio das propostas que estabelecerão a cobrança do IR sobre dividendos e reduzirão as alíquotas cobradas de empresas. Tampouco enviará no curto prazo proposta para mudar de forma horizontal o recolhimento de tributos sobre a folha salarial.

O conteúdo das propostas que tratam desses pontos e o momento de apresentação ao Congresso Nacional serão decididos pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A tendência é que essas propostas sejam enviadas ao Congresso em 2025.

A prioridade do ministro, em 2024, é aprovar as leis complementares e ordinárias que detalharão a reforma tributária sobre o consumo. Segundo interlocutores, o ministro acredita que a reforma da renda poderia contaminar a regulamentação da reforma do consumo. Além disso, é ano eleitoral — por isso, o calendário de votação é mais curto.