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O Aché escolheu Heder Gáspio para o cargo de gerente nacional de trade marketing. Com mais de 15 anos de carreira, o executivo adquiriu experiência em áreas como vendas, gestão e propaganda.
Formado em comunicação social pela Universidade de Franca, cursou MBAs em Marketing e Economia e Gestão Empresarial. Seu currículo contempla atuação em grandes varejistas como Carrefour, Magazine Luiza e Pernambucanas. No canal farma, trabalhou na Clamed.
A indústria farmacêutica brasileira acaba de anunciar investimentos de R$ 16 bilhões em expansão até 2026. A informação partiu do Grupo FarmaBrasil, entidade que congrega 12 dos principais fabricantes de medicamentos em atuação no país.
“Esses aportes possibilitam colocarmos as empresas de capital nacional na rota do desenvolvimento”, declarou Reginaldo Arcuri, presidente executivo da entidade, em entrevista à Folha de S. Paulo.
A injeção de recursos será dividida em duas frentes. Pouco mais da metade do montante – R$ 8,5 bilhões – custeará a aquisição de máquinas, equipamentos e construção de novas planras fabris. Outros R$ 7,5 bilhões terão como destino a pesquisa e o desenvolvimento de novos medicamentos.
“É fundamental termos empresas tecnológicas e produzindo o que há de mais moderno no mundo. As empresas do grupo têm aportado entre 6% e 14% do faturamento líquido em inovação e tecnologia. E esse volume é considerável e vai trazer grandes resultados para o país”, comenta.
oincidência ou não, as farmacêuticas brasileiras devem viver um período de crescimento intenso durante o aporte de R$ 16 bilhões. A projeção é da consultoria Redirection International.
As previsões da empresa especializada em assessoria em casos de fusão e aquisição apontam um avanço de até 30% para o setor. Anualmente, a média de expansão seria de 8%.
“O Brasil está entre os dez maiores mercados farmacêuticos do mundo e quase 7% do consumo de bens pelas famílias brasileiras é composto de produtos farmacêuticos”, explica o sócio da companhia e economista Gabriel Cardoso.
Cardoso vai ainda mais longe e afirma que o setor farmacêutico no Brasil tem potencial para avançar acima da taxa prevista para o mundo todo. “O setor apresenta um grande potencial para crescer até 10% ao ano”, garante.
Segundo os últimos indicadores consolidados do Grupo FarmaBrasil, relativos a 2022, os 12 laboratórios que integram a entidade investiram R$ 8 bilhões em aumento da capacidade produtiva e outros R$ 2,1 bi em pesquisa e desenvolvimento.
O levantamento ainda revela que a categoria de medicamentos (96%) foi a que mais motivou a ida do paciente à loja. Mais de 73% das compras de remédios tiveram origem em prescrição médica, embora nem todos portassem a receita no momento da compra.
82,8% dos consumidores encontraram todos os produtos que desejavam. Apenas 10,5% adquiriram parcialmente os itens que precisavam e 6,7% não acharam os produtos que pretendiam levar
Questionados sobre o grau de confiança nos medicamentos genéricos, 93% dos consumidores entrevistados afirmaram ter um alto grau de confiança, enquanto 5,6% confiam em um nível mediano e 1,4% demonstram baixa confiança
A grande maioria dos consumidores (94,8%) comprou exatamente o produto que procurava e apenas 5,2% realizaram a troca
Em relação aos serviços farmacêuticos que os consumidores costumam utilizar, 12,6% afirmaram fazer algum tipo de uso, sendo aferição de pressão arterial e aplicação de injetáveis os mais demandados
Um levantamento anual do portal Fierce Pharma relacionou os 10 principais medicamentos que sofrerão ou já estão sofrendo com a perda de patente ainda em 2024.
Juntos, esses remédios movimentaram mais de US$ 4,4 bi e tornaram-se os mais cobiçados pela indústria farmacêutica. O ranking foi elaborado pela varejista Corporate Pharmacy Services, pela agência de notícias especializada Biospace e pela gerenciadora de benefícios de medicamentos OptumRx.
Terminou neste sábado, dia 16, o prazo de transitoriedade da RDC 653, que trata do transporte de medicamentos que precisam de refrigeração. Segundo o Sindusfarma, para se adequar à norma, as empresas estimam um gasto maior de até 50% no valor do frete. As informações são do R7.
O presidente executivo da entidade, Nelson Mussolini, afirmou que as alterações representam um desafio, em função das dimensões geográficas do país e podem gerar novos custos. “O Brasil é muito grande, e isso traz um problema nas rotas dos caminhões que transportam produtos farmacêuticos para o Norte do país, em função do tempo maior parado nas estradas”, afirma.
Mussolini também ressalta que o sindicato tem discutido muito essa RDC com a Anvisa, que tem entendido a situação que envolve medicamentos que necessariamente tem um valor mais baixa e se fosse obrigada a cumprir essa norma poderia ter seu custo aumentado.
Em nota, a Anvisa disse que todas as questões estão sendo analisadas sobre os custos e destaca que os preços dos remédios são regulamentados e que não podem ultrapassar o teto estabelecido por lei.