Cimed lança hidratante labial da Barbie e prevê receita de R$ 80 milhões

Após o sucesso dos últimos lançamentos de hidratantes labiais, a Cimed está investindo em uma nova parceria para impulsionar as vendas do Carmed. Agora, a colaboração é com a Barbie, e a expectativa é gerar um faturamento de R$ 80 milhões. O acordo com a Mattel vem em meio às comemorações de 65 anos da boneca mais famosa do mundo.

O anúncio foi feito ontem (10), durante um congresso promovido pela fabricante de medicamentos e produtos de higiene e beleza em um navio. O evento contou com a participação de 4 mil executivos das principais farmácias de todo o país.

Saúde aumenta teto para emendas e tenta aliviar pressão

O Ministério da Saúde elevou o valor que estados e municípios podem receber em emendas parlamentares em 2024.

Técnicos da pasta calculam que a soma do teto de emenda de cada estado e município passou de cerca de R$ 55 bilhões, em 2023, para mais de R$ 100 bilhões.

O aumento reflete mudanças no critério de cálculo para definir este limite, além de regras especiais para municípios mais pobres ou da Amazônia Legal.

CBD chega ao SUS em maio

Passado mais de um ano da sanção da lei estadual paulista de fornecimento da Cannabis medicinal no Sistema Único de Saúde (SUS), a Secretaria Estadual da Saúde finalmente fixa prazo para disponibilizar o extrato de Canabidiol (CBD, substância derivada da planta) na rede pública. O medicamento tão esperado por milhares de pacientes deve chegar em maio. O compromisso foi fechado com o deputado Caio França (PSB), autor da lei 17.618/23, durante reunião com o Grupo de Trabalho Canabidiol, formado no ano passado.

A comissão é constituída por representantes de associações médicas, membros de conselhos, de faculdades e do Ministério Público, entre outros, para dar subsídios tanto na regulação da lei como no protocolo de manipulação da Cannabis para os médicos –espécie de manual, que até essa semana estava em revisão na Secretaria. E sem ele, o processo de distribuição fica parado.

A Ease Labs Pharma, empresa mineira vencedora da licitação realizada pelo governo no ano passado, está com o primeiro lote de CBD pronto, aguardando o sinal verde da entrega. “A disponibilidade do medicamento no SUS significa uma economia de seis vezes aos cofres públicos”, diz o CEO da empresa Gustavo de Lima Palhares. Atualmente, o Estado paga o tratamento apenas em casos de judicialização. E quando isso acontece, o extrato de Cannabis sai pelo preço do balcão da farmácia. A Ease Labs ganhou a licitação cobrando R$ 0,04 o miligrama.

Os bilionários da Cloroquina I | Investigação sobre os negócios milionários da EMS com Kit Covid na pandemia é ampliada

Na onda do anti-bolsonarismo e no cerco de empresários que estiveram próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro, as investigações avançam sobre uma gigante, que não apenas se manteve próxima ideologicamente ao grupo, como teve lucros milionários com um dos mais controversos episódios: o uso da cloroquina e da ivermectina para combater a Covid.

O império da EMS, erguido por Emiliano Sanchez e seu filho Carlos Sanchez, com continuidade agora, com a terceira geração, tendo Leonardo Sanchez como CEO da empresa, foi construído no mundo dos genéricos, com a quebra de patentes de grandes laboratórios, que investiram bilhões em pesquisa e para descobrir novas drogas. Alguns embates judiciais foram necessários, nem sempre vitoriosos, porém, a pandemia colocou a brasileira EMS em posição privilegiada.

Além do Judiciário, a EMS coleciona uma relação de proximidade com os Poderes. Antes de desembarcar como apoiadora e fã de Bolsonaro, a empresa esteve muito próxima do Partido dos Trabalhadores. Chegou a contratar formalmente o ex-ministro José Dirceu como consultor e com a missão de escancarar as portas do Ministério da Saúde. Caiu na Lava Jato e foi acusada de pagar contas de campanha de candidatos endividados.

Mas é no governo anterior que foi formado o maior telhado de vidro da farmacêutica. Enquanto a classe médica condenava o uso da Cloroquina, a EMS fabricava em massa este medicamento, recorrendo ao amigo Bolsonaro para conseguir na Índia os insumos necessários para a sua fabricação.

O que tem despertado a atenção do Ministério Público Federal e da Polícia Federal é que, ao contrário dos empresários apanhados em bravata em grupos de WhatsApp, a EMS pisou no acelerador na oportunidade de ganhar muito dinheiro com o Kit Covid. A relação com o governo anterior inclui também a venda de Viagra para a Marinha e empréstimos que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) teve de se contorcer para justificar.

Uma receita com alto teor de lucratividade pode definir o retrospecto do laboratório EMS, cujo faturamento, com o chamado kit covid, na era Bolsonaro, cresceu oito vezes em 2020, atingindo a cifra de R$ 142 milhões em vendas de medicamentos, sob a justificativa de ‘tratamento precoce’, publicou, no ano seguinte, o site Carta Capital, como também pela Folha de S. Paulo.

Vacina da dengue acabou? Casos disparam e oferta cai na rede privada

A disparada nos casos de dengue no Brasil, que já ultrapassaram um milhão, preocupa a população brasileira, que tem buscado a imunização como forma de se proteger da doença transmitida pela picada do mosquito aedes aegypti — no caso, a vacina Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda.

O InfoMoney apurou o preço da dose da Qdenga na rede privada. Na Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco, do Grupo DPSP, a vacina custa R$ 349,90. Na rede de laboratórios CDB, o imunizante sai a R$ 399,00 e na Labi Exames, a R$ 390,00.

A Takeda informa que o preço de fábrica estabelecido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) foi de R$ 281,42 por dose, considerando ICMS de 18% em São Paulo e explicou que o valor varia conforme o ICMS de cada estado.

Acre, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Distrito Federal e, por último, São Paulo, decretaram situação de emergência por causa da doença. Em todo país já são 1,2 milhão de casos da doença, com 278 mortes confirmadas neste ano e 744 em investigação.

Biomm aguarda anvisa para iniciar fabricação de insulina glargina em nova lima

Com investimentos na casa dos R$ 800 milhões na fábrica de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Biomm aguarda aprovação regulatória da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a fabricação de biomedicamentos na planta, inicialmente a insulina glargina. A previsão é que isso aconteça ainda no primeiro semestre de 2024.

O CFO e diretor de relações com investidores da companhia, Renato Arroyo, conta que, para este ano, está previsto o início da produção de insulina glargina na unidade. “A companhia segue com a expansão e consolidação do portfólio para contribuir com a ampliação do acesso da população a biomedicamentos comprovadamente inovadores, seguros e eficazes”, diz.

A fábrica de Nova Lima tem capacidade para produzir até 40 milhões de frascos e carpules (seringas) de biomedicamentos por ano, que, segundo a empresa, irão contribuir para atender mais de 80% da demanda nacional. A previsão é que sejam gerados 300 empregos diretos e 1,2 mil postos de trabalho indiretos.

Novo Nordisk supera Tesla em valor de mercado após novo remédio contra obesidade animar investidores

A Novo Nordisk, fabricante de medicamentos para obesidade, ultrapassou a Tesla em valor de mercado depois que novos dados de testes iniciais mostraram resultados positivos para sua nova pílula experimental para perda de peso.

As ações da empresa dinamarquesa atingiram um recorde de alta na quinta-feira, subindo até 8%, depois de informar aos investidores que um estudo de Fase I da pílula de amicretina da empresa mostrou 13,1% de perda de peso nos participantes após 12 semanas de testes. As ações foram negociadas em ligeira baixa na sexta-feira, com queda de 0,5%, às 10h00, horário de Londres.

A Novo Nordisk é agora a 12ª empresa mais valiosa do mundo e a mais valiosa da Europa, com uma capitalização de mercado de US$ 604 bilhões – à frente dos US$ 569 bilhões da Tesla, de acordo com dados da FactSet.

Corinthians pode vender naming rights da Arena por R$ 1 bilhão a outra empresa

Depois de mais de seis anos da construção do estádio, o Corinthians vendeu os naming rights somente em 2020, na gestão de Andrés Sanchez. A Arena Corinthians passou a se chamar Neo Química Arena.

O Corinthians vendeu os naming rights para a Hypera Farma por 20 anos, em um valor que totaliza R$ 320 milhões, ou seja, R$ 16 milhões por ano. Porém, a diretoria comandada por Augusto Melo pode negociar com outra empresa.
Segundo o jornalista Samir Carvalho, do portal UOL, a diretoria do Corinthians entende que pode negociar os naming rights da Arena por R$ 1 bilhão.

Este foi um dos projetos da atual gestão, que também pretende vender os direitos do nome do CT Joaquim Grava.