Live com Larissa Manoela e Maisa rende mais de R$ 40 mi à Cimed em 20 minutos; empresa amplia parceria publicitária com atrizes

A farmacêutica Cimed lançou, no última segunda-feira, 26, uma campanha publicitária para comemorar o aniversário do hidratante labial Carmed, que vendeu 2,7 milhões de unidades em uma única live comandada pelas atrizes mirins Larissa Manoela e Maisa, realizada em outubro do ano passado. Com o sucesso, a companhia ampliou a parceria com as atrizes e prevê vender mais de R$ 100 milhões em hidratantes labiais do modelo nos próximos três meses.

TikTok vai “além do online” e impulsiona negócios no Brasil, diz diretora à CNN

Diretora geral de negócios do TikTok para América Latina, Gabriela Comazzetto afirmou em entrevista à CNN que a rede social, no Brasil, vai “além do online”, impacta o consumo, os postos de venda e a vida dos negócios no Brasil.

“O TikTok é uma plataforma, hoje, que as pessoas estão utilizando para descoberta e para negócios. Temos milhares de empreendedores, pequenas e médias empresas dentro da plataforma comentando seus produtos, serviços, se conectando com as comunidades”, disse.

Ao mencionar o impacto da plataforma para os negócios, ela menciona o Carmed Fini, hidratante labial da Cimed em parceria com a marca de doces que virou febre na rede social.

De Hapvida à Dasa: quais as projeções para as empresas de saúde na temporada do 4º tri?

“As indústrias farmacêutica e de distribuição podem ser o destaque negativo neste trimestre, devido a impactos como piores combinações de vendas e dinâmicas competitivas e comerciais mais desafiadoras”, considera a XP.
No ramo das fabricantes de produtos farmacêuticos, o clima quente impactou diretamente o mercado de antigripais e foi um dos protagonistas das teleconferências de resultados no terceiro trimestre. Ao que tudo indica, o quarto trimestre também deve apresentar consequências do aumento das temperaturas na venda de antigripais. Especialmente para a Hypera (HYPE3), a XP considera que o impacto pode se converter no não cumprimento do guidance proposto para 2023, mesmo que as reduções de custos e despesas auxiliem as margens. A expectativa da corretora para os resultados da Hypera é negativo, não somente pela queda de vendas causada pelo calor.
A Blau (BLAU3) tem projeções negativas pela XP e neutras pelo BBA. O crescimento da receita, na visão do banco, deve ser impactado por preços mais baixos e cenário mais competitivo. Ainda assim, as expectativas são neutras para o BBA pela possibilidade de rentabilidade em melhor condição devido ao foco da empresa na gestão de custos e despesas. A estabilidade das receitas é considerado pela XP também, em especial pela aquisição da Bergamo, que impulsionou o desempenho vertical de especialidades da companhia. Ainda assim, na estimativa do Research da XP, a margem EBITDA deve diminuir acentuadamente na comparação com o ano anterior e a deterioração nos resultados operacionais pode impactar o resultado final (projetado em R$ 23 milhões pela XP).

Como as “smart drugs” estão sendo consumidas em companhias do país

Pesquisa mostra que a presença de medicamentos para aumentar o desempenho nas corporações é comum e divide opiniões.
O uso de fármacos por pessoas saudáveis para acelerar o desempenho no trabalho, também conhecidos como “smart drugs”, vem chamando atenção no mundo corporativo. Uma pesquisa realizada com profissionais do C-level de grandes empresas do país mostra que 90% estão convencidos de que alguém da sua empresa recorre a elas para suportar o estresse no trabalho. E, embora 92% achem que o uso desses medicamentos trará consequências ruins no longo prazo, 38% acreditam que a ingestão dessas substâncias é uma questão privada e não das empresas.

“O perigo é que elas são drogas silenciosas que produzem comportamentos valorizados”, alerta Alessandra Lotufo, Chief Innovation and Communication Officer da House of Brains e responsável pelo estudo “Felicidade artificial: ética e dependência química nas organizações”. No levantamento, conduzido pelo núcleo de pesquisas da Bossa.etc, dos 260 executivos que receberam o questionário, 62 responderam, sendo 57% diretores e membros de conselho de empresas, 27% delas com faturamento acima de R$ 20 bilhões.

O assunto ainda é tabu na maior parte das companhias, enfatiza Lotufo, mas precisa ser endereçado pela alta liderança para que esses hábitos não se tornem parte de uma cultura organizacional que busca maior produtividade a qualquer custo.

Fiocruz usa verbas da saúde indígena em viagem coordenador

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, usou R$ 310 mil de um programa voltado ao fortalecimento da saúde indígena para bancar viagens ao exterior do coordenador da ação, o pesquisador Guilherme Franco Netto. Os valores chegam a superar a referência usada pelo órgão responsável.

Os recursos foram repassados a Netto, bolsista do programa, em diferentes momentos ao longo de dois anos para cinco viagens ao exterior —três vezes a Coimbra (Portugal), uma vez a Paris (França) e outra ao estado do Colorado (EUA).

O dinheiro é proveniente de um contrato entre o Ministério da Saúde e a fundação. Em viagens aos dois primeiros países, Netto teve a companhia de sua esposa, Lorena Covem Martins, que também é bolsista do programa coordenado pelo marido.

Em contraste com os R$ 310 mil destinados para Netto, o bolsista que menos recebeu em diárias foi contemplado com apenas R$ 176. A segunda colocada no ranking de diárias depois de Netto recebeu menos de um sexto do obtido pelo pesquisador, totalizando R$ 51,4 mil.

Fora Netto, apenas cinco pessoas foram contempladas com subsídios maiores que R$ 10 mil por mês —o maior deles, de R$ 12 mil. Ao todo, 845 integrantes do projeto receberam diárias.

Barreira financeira afeta diagnósticos de doenças raras

A falta de informação sobre as doenças raras e a dificuldade de acesso aos tratamentos são entraves que reduzem a qualidade de vida dos portadores, segundo especialistas.

Embora sejam raras individualmente, essas patologias atingem 1,3 a cada 2.000 pessoas, o que equivale a 13 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. Isso acontece porque estima-se que haja entre 6.000 a 8.000 doenças raras. Essa diversidade dificulta a identificação dos casos por parte de médicos da atenção primária e até especialistas, o que faz com que os diagnósticos demorem anos para acontecer.

Alta demanda faz fábrica de repelente trabalhar 3 turnos

De acordo com dados da Linx, empresa especializada em softwares para o varejo, a venda de repelentes aumentou 26,4% nas farmácias nos primeiros dois meses do ano (até o último dia 23), em comparação ao mesmo período de 2023, em volume. Em faturamento, alta foi de 45,5% no intervalo, com uma variação média de 15% nos preços.

Mas os maiores fabricantes não estavam preparados para um aumento acima do previsto e temem que falte produto no ponto de venda: isso porque a matéria-prima é importada e sua chegada ao país pode demorar entre 30 e 150 dias.

Existem três princípios ativos usados nos repelentes, todos vindos do exterior: icaridina, um ativo de origem natural e de maior eficácia, que proporciona até 10 horas de proteção; deet (dietiltoluamida), o ativo mais antigo, de origem química e inflamável; e o IR 3535, ativo da multinacional Merck
reportagem esteve em farmácias da zona oeste de São Paulo e não encontrou algumas marcas à base de icaridina. Em uma das lojas, havia até reserva do produto.

“O icaridina é o mais procurado, porque não só garante mais tempo de proteção, como também pode ser usado por grávidas e crianças menores de 12 anos”, diz o engenheiro químico Norberto Luiz Afonso, presidente da Henlau Química, de Garça, no interior paulista. Com faturamento na casa dos R$ 50 milhões, a Henlau fabrica as marcas próprias das redes Drogaria São Paulo (Ever Care) e Raia Drogasil (Needs), além da sua própria marca, Sanlau –todos à base de icaridina.
A Cimed, fabricante do brilho labial Carmed, também viu a procura pela linha de repelentes Xô Insetos disparar. As linhas de produção da fábrica mineira de Pouso Alegre passaram de dois para três turnos. Foram 1 milhão de unidades produzidas em janeiro, 1,3 milhão em fevereiro e devem sair 1,5 milhão em março.

“A demanda é muito maior do que nós conseguimos suprir”, diz o diretor comercial da Cimed, Adibe Marques. “O princípio ativo do nosso produto é o deet, inflamável, só consigo trazê-lo dos Estados Unidos de navio, em uma viagem que pode demorar de 90 até 150 dias, com os trâmites alfandegários”, afirma. Segundo Marques, as compras do ativo só vão garantir produto até o fim de março.

Farmacêutica Eli Lilly tem novo presidente no Brasil

A farmacêutica Eli Lilly acaba de anunciar o canadense Daniel Binette como novo presidente e gerente-geral das operações no Brasil. As informações são do Futuro da Saúde.

O executivo, que está há 23 anos na companhia, era vice-presidente da unidade de biomedicinas da empresa no Japão. Ele assumirá a função no lugar de Karla Alcázar, que é a gerente-geral da empresa para a América Latina e estava ocupando o cargo interinamente.

Na filial japonesa, Binette participou do lançamento naquele mercado de duas moléculas que estão no pipeline brasileiro: donanemabe, para tratamento do Alzheimer, e lebrikizumabe, voltado para dermatite atópica moderada a grave.
Em nota, o executivo lembrou que a Lilly vem crescendo dois dígitos ano a ano no Brasil e em 2024 celebrará 80 anos no país. “Meu maior objetivo é contribuir para acelerarmos os lançamentos de medicamentos inovadores no país para podermos continuar melhorando a vida de milhares de pessoas que precisam de nossos tratamentos”, afirma.

Dez maiores laboratórios do Brasil têm 55% do mercado

Os dez maiores laboratórios do Brasil faturam mais com a venda de medicamentos de prescrição do que cerca de 440 indústrias farmacêuticas. A negociação de remédios para farmácias somou R$ 74,3 bilhões em 2023, um avanço de 11% sobre o ano anterior. O setor mostra resiliência, mas a excessiva concentração indica um sinal de alerta. Os ovos estão em poucas cestas.

As indústrias do mercado farmacêutico que ocupam o top 10 movimentaram R$ 40,8 bilhões em transações para o varejo, de acordo com dados da Close-Up International baseados em R$ desconto. O montante equivale a 54,9% do fatutamento total no segmento de Rx.
Na lista dos maiores laboratórios do Brasil, a liderança segue nas mãos da EMS, que ampliou de cerca de R$ 300 milhões para R$ 700 milhões a distância em relação à Eurofarma. O investimento vigoroso em propaganda médica ajuda a explicar esse cenário.

Mas a maior novidade é a estreia de uma indústria farmacêutica no top 3. Fora do top 10 antes da pandemia, a Novo Nordisk desbancou parte da concorrência e saltou mais uma posição no ano passado. A farmacêutica dinamarquesa está em empate técnico com o Aché, mas ligeiramente à frente. O motivo é claro e atende pelo nome de Ozempic.

O carro-chefe do laboratório foi o único medicamento de prescrição a movimentar mais de R$ 1 bilhão em vendas para farmácias no ano passado. Ou melhor: acima de R$ 3 bilhões. Mas um detalhe importante é que o remédio´contra diabetes responde por 67% do valor negociado pela Novo Nordisk.