Citi reduz preço-alvo da Hypera, após revisão das projeções de lucro e receita para os anos de 2024 e 2025

O Citi revisou para baixo o preço-alvo da Hypera de R$ 36 para R$ 33, mantendo sua recomendação neutra. Essa decisão foi tomada após uma revisão das projeções de lucro e receita para os anos de 2024 e 2025.

Os analistas explicaram: “Estamos reduzindo nossas projeções de receita para 2024 e 2025 em 3% e 4%, respectivamente. Isso reflete os desafios persistentes na geração de receita, os quais naturalmente impactariam negativamente as margens. Ademais, nossas estimativas de lucro ajustado para 2024/2025 estão sendo reduzidas em 10% e 12%.”

Para o último trimestre de 2023, o Citi prevê que a empresa não alcançará sua orientação revisada de 95% das vendas esperadas inicialmente para o ano. Esse cenário é influenciado pelas tendências de receita, que devem ser afetadas pela contínua fraqueza nas vendas. Como resultado, espera-se que as margens de Ebitda ajustado diminuam 270 pontos base em relação ao ano anterior, devido a uma diluição mais fraca dos custos fixos. Isso, somado às despesas financeiras ainda elevadas, deve impactar negativamente as estimativas de lucro.

Inovação brasileira em destaque: CEO da Cimed divide palco com líderes globais na Harvard&MIT

A 10ª edição do Brazil Conference at Harvard&MIT, que acontecerá nos próximos dias 6 e 7 de abril, promete ser um marco no diálogo sobre o desenvolvimento do Brasil. Dentre os ilustres palestrantes, João Adibe Marques, presidente da Cimed, terceira maior farmacêutica do Brasil, se destaca ao levar a história de sucesso da empresa e sua própria jornada de empreendedorismo ao público internacional.

A conferência, uma iniciativa anual organizada pela comunidade de estudantes brasileiros de Harvard e MIT, tem como tema deste ano “O Encontro dos Vários Brasis”. O evento busca promover a desconstrução de ideias para possibilitar a reconstrução de um país mais unido e inovador. Marques, ao lado de personalidades como Vera Lúcia Araújo, Sonia Guimarães, e artistas renomados como Ivete Sangalo e Seu Jorge, compartilhará sua visão sobre como a inovação e o empreendedorismo podem ser motores para o desenvolvimento nacional.

CEOs da saúde temem inviabilidade dos negócios em 10 anos

Embora os CEOs da saúde, que engloba os segmentos hospitalar, das seguradoras e das farmacêuticas, estejam mais otimistas em relação ao crescimento econômico global do que no ano passado, uma parcela crescente no Brasil e no mundo tem dúvidas de que suas organizações sobreviverão por mais de dez anos se mantiverem o rumo atual.

De acordo com a 27ª Global CEO Survey, pesquisa realizada com mais de 4,7 mil líderes empresariais em todo o mundo, incluindo o Brasil, 41% dos brasileiros (45% no mundo) duvidam que, na trajetória atual, suas empresas se manterão viáveis além da próxima década – um aumento em relação ao ano passado. No setor de saúde, essa tendência também está presente, na qual 42% dos CEOs da saúde acreditam que seus negócios não serão economicamente viáveis por mais de 10 anos, em comparação com 27% no ano passado.

A disrupção tecnológica, as mudanças climáticas e outras megatendências globais em aceleração continuam a forçar os CEOs a se adaptarem em todos os setores, na saúde não é diferente. No setor de saúde no Brasil, a pesquisa revela que o desenvolvimento de novos produtos ou serviços (65%), a formação de parcerias estratégicas (55%), a adoção de novas tecnologias (52%) e o desenvolvimento interno de uma nova tecnologia (42%), entre outras iniciativas, foram as ações que tiveram mais impacto na reinvenção dos negócios.

Gilead investe US$ 4 milhões para apoiar combate ao HIV

A Gilead Sciences concedeu US$ 4 milhões em subsídios a 35 organizações comunitárias de combate ao HIV em toda a América Latina e no Caribe. O programa Zeroing In: Ending the HIV Epidemic in Latin America and the Caribbean tem o objetivo de acelerar a resposta ao HIV por meio do financiamento de ações inovadores e de base comunitária que proporcionam prevenção e cuidados com o HIV em 21 países em toda a região.

“As necessidades de prevenção e cuidados das pessoas com o HIV em toda a América Latina e no Caribe são incrivelmente diversas e cada um destes programas aborda um desafio comunitário único”, afirma Carmen Villar, vice-presidente de Doações Corporativas da Gilead Sciences.

“Os nossos beneficiários estão profundamente enraizados em suas comunidades e mais bem posicionados para fornecer os cuidados necessários e os serviços de apoio ao HIV. A sua experiência será essencial para alcançar os objetivos do programa Zeroing In de melhorar o acesso a cuidados abrangentes entre as populações prioritárias, diminuindo o estigma relacionado ao HIV e reduzindo as desigualdades mais amplas na saúde.”

RaiaDrogasil vai assumir 100% de empresa de medicamentos especiais

A RaiaDrogasil vai exercer a opção de compra dos 15% restantes da 4Bio e assumir o controle total da empresa, segundo informações do Neofeed. A companhia registrou um faturamento anual de R$ 3 bilhões e tem crescido a uma média de 50% ao ano, representando aproximadamente 8% da receita bruta da rede de varejo farmacêutico.
A 4Bio foi comprada pela RaiaDrogasil em 2015, quando a varejista pagou R$ 24 milhões por uma fatia de 55% da empresa de medicamentos especiais, aqueles que não são encontrados nas farmácias e exigem, além da prescrição médica, conservação, armazenagem e transporte específicos.

Em 2020, foi selado um acordo na qual a RaiaDrogasil compraria mais 30% do negócio. E os 15% restantes poderia ser exercido a partir de janeiro de 2024.

Medicamento para obesidade eleva lucro da Lilly

A Eli Lilly previu para 2024 um lucro acima das estimativas devido ao aumento da demanda por seu medicamento para obesidade Zepbound, recentemente aprovado. Segundo a farmacêutica, o remédio ajudou a reduzir os sintomas de uma doença hepática gordurosa comum e difícil de tratar em um estudo em estágio intermediário. As informações são do portal Terra.

As vendas do Zepbound atingiram US$ 175,8 milhões nas primeiras semanas após seu lançamento, no início de dezembro, depois de ter sido aprovado pela FDA em novembro.
As vendas do Mounjaro no trimestre subiram de U$S 279,2 milhões no ano passado para US$ 2,21 bilhões.

A demanda explosiva pelo Mounjaro, que também havia sido usado sem prescrição médica para perda de peso, e agora pelo Zepbound, levou a uma onda de compras de ações da Lilly, impulsionando o valor de mercado da farmacêutica para mais de US$ 600 bilhões.